Page 36 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1977
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Uma das alternativas que se apresen certas imprecisões, quando se traba
minação de M e V, partindo-se dos
ta para a solução do problema é a do lha com rotas de alto congestiona
valores de A e N, conhecendo-se a
estudo detalhado da malha de comu mento. Não vamos descrever aqui função de perda W(n):
tação utilizada dentro do equipamento, esse método (v. referências bibliográ
1 — Determinação dos coeficientes:
bem como das distribuições de ocupa ficas).
ções nos enlaces internos (Método Uma outra alternativa é a da introdu
Combinatório de Jacobaeus). Este ção de modificações no modelo origi
n + 1
caminho particulariza o processo de nal de Kosten. O modelo ''generaliza Q(n) =
A[ 1—W(n)J
cálculo para cada tipo de arranjo dos do de Kosten" (figura 2), contém um
estágios seletores, assumindo algumas bloco adicional que representa uma para n = N -1 , N - 2 .......0
premissas com relação ao tipo de dis probabilidade de bloqueio descrita por
tribuição de ocupação que levam a uma "Função de Perda" (Wallstrõm).
2 — Cálculo do valor inicial 0o (N):
0o (N) = — 1—
N
Z P(n)
n = o
%
P(N) = 1
P(n) = Q(n) P(n+1) para n = N - 1 , N - 2 ..... 0
3 — Cálculo de P0 (n)
Desta forma, concentra-se no bloco Os momentos Po (n) e (3i (n) são deter
da função de perda, todas as caracte minados pelas fórmulas:
p0 (n) = Q(n) 0o (n+1)
rísticas do equipamento de comutação
para n = N — 1, N —2, .... 0
(limitações de acessibilidade e conges
tionam ento interno) sem perda de
generalidade do modelo. P o M = A [ V w tnij'* ln + 1) 4 — Cálculo do parâmetro M:
No caso de acessibilidade plena, sem
N
congestionamento interno, a função Z0o1n) = 1 N
de perda pode ser definida como: n = o M = A £ W(n) 0o (n)
n = o
W (N) = 1
W (n) = 0 para n N
5 — Determinação de coeficientes:
O desenvolvimento do modelo gene N + 1
P , ( N - l) P i (N) -
ralizado de Kosten (v. referências A [ 1 — W (N — 1)J
bibliográficas) leva à seguinte fórmula _ n+2+A( 1 —W(n+1 )]
1 Po (N)
para o congestionamento no grupo 1 W (N 1) F(n) " ‘ A[ 1—W(n)J
primário:
. _ n+2
N n , * n+2+A[1-W(n+1)] „ , G(n) " ~ A (1 -W (n ))
B (N) = Z W (n) P, (n) (n)" .....AM -ãTniT P' (n 4 ,)-
n = o W (n + 1 )
H(n) = ~ T^wí^r0 (n+11
j g K f e j * (n+2,~ T = ^ 00 (n+1)
onde: W (n) = função de perda
para n = N — 1, N -2 , . . . , 0
N
P, ín) = 0O (n) =
Z 0, (n) = M
n = o
6 — Cálculo do valor inicial íi(N)
probabilidade de existência de n
saídas ocupadas no grupo pri N
mário (distribuição marginal). M - Z Z ( n )
Na prática, observa-se que é sempre
n = o
Da mesma forma, a variância do tráfe mais interessante começar o cálculo 0, (N) =
n
go rejeitado é expressa por: dos valores de0o(n) a partir dos valo
I Y(n)
N res de/30 (N) e/?,(N), em virtude do n = o
V = M - M J + A I W (n)0, (n) erro de truncamento introduzido pelo
n = o computador. onde:
Assim, os valores mais importantes,
onde: M = A.B (N) = média de tráfe- Y (N ) = 1
ou seja, os valores das funções de n
p, (n) = go rejeitado pri
para n próximo de N são menos afeta N + 1
meiro momen Y (N — 1 )
dos pela propagação do erro (tabela I). A[ 1 —W (N — 1 )]
to bionom inal a
da distribuição E a partir dos conjuntos de equações Y ( n ) = F (n) Y(n+1) + G(n) Y(n+2)
do tráfego no (1) e (2), podemos compor o seguinte
grupo primário. procedimento de cálculo para a deter Z (N ) = 0