Page 32 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1977
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— Facilidade de implantação: todo o 4. Centrais Pentaconta de alto Os seguintes equipamentos têm sido
equipamento utiliza o material conven tráfego para a cidade do Rio de estandardizados e estruturados em
cional das centrais Pentaconta, facili Janeiro blocos modulares:
tando assim sua produção, manuten
Passaremos a descrever sumariamen- • As unidades de controle e seleção
ção e índices de nacionalização. I
te a central de alto tráfego da cidade de grupo para tráfego originado.
Além disso, sendo o novo material do Rio de Janeiro, realizada com ma • As unidades de controle e seleção
inteiramente compatível com o siste terial Pentaconta. Esta central tem
de grupo para tráfego terminado.
ma clássico existente, uma central lo sido fabricada e instalada pela Standard
cal Pentaconta pode, sem modifica Eléctrica S.A. • Manutenção.
ções, ser transformada em central
4.1. Apresentação
mista para alto tráfego. 4.2. Capacidade
A central de alto tráfego Arcos I trata-
Da mesma forma, uma central espe A central de Arcos I tem sido projeta
se de uma central urbana especializa
cializada para alto tráfego pode ser da para os seguintes dados de tráfego
da para grupamentos PBX. Como sa
transformada em central mista, pas e número de linhas em sua capacidade
bemos, estes grupamentos são carac
sando a receber linhas normais de inicial:
terizados pelo alto tráfego por linha,
assinante. • 800 linhas SPA, a 0,42E por linhas.
especialização do tráfego e grande di
— Flexibilidade nos grupam entos versidade no número de linhas por • 500 telefones públicos a 0,40E por
PBX: estes grupamentos podem ser grupamento. linha.
organizados com os diferentes tipos
Como o centro da cidade do Rio de 1200 linhas SP a 0,5E por linha.
de tráfego. Somente linhas mistas,
Janeiro é caracterizado por uma quase
maior número de linhas para tráfego • 500 linhas mistas com 0,25E origina
totalidade de assinantes PBX, optou-
originado do que para tráfego termina do e 0,25E terminado por linha.
se por uma central especializada. Isto
do e vice-versa, etc.
é, nela não são conectados assinantes Totalizando, temos 661E de tráfego
— Modularização: todo o equipamen comuns ou residenciais. originado e 725E de tráfego termina
to está estruturado em unidades modu do, correspondendo a um total de
Adicionalmente, toda a sua estrutura
lares, podendo-se iniciar com uma pe 1386E. Em termos de tráfego, corres
é modular, com os seguintes resulta
quena capacidade e extender-se por ponde praticamente a uma central
dos:
diversas ampliações. urbana de 20000 linhas.
• Completa estandardização dos equi
— Alta capacidade: conforme já foi pamentos de bastidores e de sua ca- Quanto às junções, temos 1358 jun
visto no exemplo discutido, obtivemos beação. ções de saída e 1884 junções de entra
uma estrutura para 500 erlangs e 6000 da, todas em acessibilidade completa.
• Determinação fácil e rápida do equi
junções de saída em acessibilidade
pamento necessário para qualquer
completa, para o tráfego originado. 4.3. Estrutura
etapa de ampliação.
— Outras Facilidades: A estrutura desta central, quanto à
• Fácil ampliação do equipamento,
sua rede de conexão, encontra-se re
equipamento para discagem direta a visto que fcram tomadas medidas para
presentada nas figuras 12 e 13.
ramal (DDR); permitir uma adição gradual do mate
manutenção com equipam ento de rial sem remanejamento, ou modifica A figura 12 corresponde à estrutura da
efeito diretivo, medida da qualidade ções, do material existente já em ope rede de conexão para tráfego origina
de serviço, registro de incidentes, etc. ração. do. Como se pode observar, em sua
capacidade inicial não são equipados
os ESG-TOx, visto que o número de
junções de saída é de apenas 1358.
Quanto à rede de conexão para tráfe
go terminado, segundo a figura 13,
notamos que os ESLG são ampla
mente utilizados devido os grupamen
tos PBX se caracterizarem por um pe
queno número de linhas. No entanto,
permanece a possibilidade de conectar
grandes grupamentos diretamente na
saída dos ESG-TT, assim como gru
pamentos çom possibilidade de DDR.
4.4. Diagrama geral
Na figura 14 encontramos um diagra
ma geral, contendo todos os órgãos
de comutação. Este diagrama é típico
para as centrais de alto tráfego do tipo
utilizado em Arcos.
4.5. Manutenção
Uma das principais preocupações que
orientou o projeto desta central para
Figura 11 alto tráfego foi sua manutenção.