Page 28 - Telebrasil - Maio/Junho 1976

poderá também ser mais facilmen­
porém com as simplificações pos­
síveis e necessárias para a apli­
cação visada. Entre estas, as
mais importantes foram: elimina­
ção do estágio seletor de grupo,
cuja função passou a ser desem­
penhada cumulativamente pelo es­
tágio de linha (SL); eliminação de
espaços ociosos nos bastidores,
extensão da facilidade de “ plug
in” para a totalidade dos bastido­
res; racionalização do sistema de
alarmes e distribuição de sinais;
estreita correspondência entre a
composição dos bastidores e as
etapas de ampliação.
O uso de grande parte de mó­
dulos já projetados representou
uma extraordinária economia em
tempo e custos de desenvolvimen­
to, maior flexibilidade para pro­
dução, administração de estoques,
etc. Para a empresa operadora
há também vantagens em adqui­
rir uma nova versão de central
com módulos idênticos aos de
suas atuais centrais ARF 102. Esta
solução permitiu também que as
centrais fossem
produzidas.
O emprego da opção crossbar
permitiu, por outro lado, o desen­
volvimento de todos os novos pro­
dutos com tecnoloqia inteiramente
nacional. Isto acelerou a conclu­
são do projeto através de uma im-
tensa e permanente cooperação
entre engenheiros de desenvolvi­
mento, pessoal da produção, de
marketing, engenharia e métodos
de instalação.
Os bastidores da central vêm
providos, desde o início, com es­
paço e fiação para as facilidades
opcionais serem plugadas a qual­
quer tempo. Um dos objetivos es­
tabelecidos no início do projeto,
foi viabilizar o sistema para uso
de “ Container” ou um centro pré-
fabricado. Uma engenharia cuida­
dosa da disposição dos bastidores
na sala, permitiu uma grande eco­
nomia de área (item 6). O lay-out
é também padrão, significando que
a posição relativa dos bastidores
é sempre a mesma. Esta padroni­
zação e a conexão por plugues
de todos os cabos nos bastidores
possibilitou uso de cabos pré-fa­
bricados, acelerando, portanto, a
atividade de instalação. A central
D é controlada por um marca­
te desmontada e remontada em dor. Nos tipos P1800 e P1000
outro local pelo próprio pessoal o estágio é controlado por dois
das concessionárias, bastando marcadores. Para maior con­
consultar a documentação da cen­ fiabilidade, os circuitos do
tral e plugar os cabos de acordo mesmo foram construídos em
com a mesma. módulos com alimentação se­
parada e providos de distri­
3 Características técnicas buidores de chamada (“alio-
Diagrama de entroncamento ters” ). Obtem-se, deste modo.
um rodízio completo na ocupa­
A figura 1 representa o entron­ ção dos links e se evita que
camento da central. Quatro es­ uma falha em links específicos
tágios A, B, C e D constituem venha a bloquear a operação
o estágio de assinantes com­ do marcador. Os estágios bus-
binado com a função de sele­ cadores RS e SS são contro­
ção de rotas. A comutação lados por seus respectivos
através dos estágios A, B, C e marcadores.
S L
imediatamente
No múltiplo do estágio A conec­ Dados de tráfego e dimensiona­
tam-se as linhas de assinantes, mento da central.
adaptadores de telefones públicos,
rotas de saída, troncos para ser­ A tabela da figura 2 indica a ca­
viço especial“ 118” e troncos para pacidade de tráfego e troncos para
os serviços de emergência (Po­ cada um dos cinco tipos de cen­
lícia “ 190” , Pronto Socorro “ 192” tral P1.
e Corpo de Bombeiros “ 193” ). Fo­
ram reservadas posições no múl­
tiplo para conexão de esponde- Sinalização
dor automático (CASC teste re­
moto centralizado de linhas
(PRB). O circuito de cordão SR A sinalização de registrador é
conecta-se entre os estágios B e MFC. A sinalização de linha nos
D. As rotas de entrada de DDD troncos é pulsada nos fios E e V
(DDI) e tronco de teste assim co­ Estas sinalizações obedecem á
mo os enlaces para tráfego inter­ norma de sinalização do Minísté
no conectam-se ao estágio D. rio das Comunicações.