Page 30 - Telebrasil - Maio/Junho 1976
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central P1 se faz através de um O estoque de peças sobressa
dispositivo (CASC) conectado ao lentes deve ser também centrali
plicado. Se um dos seus oscilado- múltiplo SLA. O CASC é basica zado, possivelmente em dois ní
res falhar, emite-se alarme e o ou mente um respondedor automáti veis: um almoxarifado de peque
tro assume automaticamente a to
co programável para redirigir cha nas peças de uso mais freqüente
talidade da carga.
madas sob controle da unidade em cada centro de manutenção e
Teste centralizado de linhas de central de teste (TRT), situado no um almoxarifado para as peças de
assinantes (PRB) centro de manutenção. O CASC m a i o r v o l u m e e d e m e n o r freqüên-
A central P1 está preparada possui cinco endereços, cada um cia, que atenda a vários centros
para receber o equipamento PRB associado a um número do múl de manutenção.
no múltiplo SLA. A unidade re tiplo SLA. A unidade central cha
mota PRB, sob comando do cen ma um dos endereços, que ao ser 5. Alternativas de entroncamento
tro de manutenção, estabelece alcançado simula o comporta (Flg. 3)
uma conexão à linha desejada para mento de um assinante chamado. A central P1 interliga-se à re
seu teste. Deste modo, de um pon Testa-se deste modo o entronca de por troncos a quatro fios
to central, pode-se testar todos os mento para a P1 e todos seus es com sinalização de linha E&M
assinantes das várias centrais P1. tágios para tráfego terminado. Em
seguida o TRT ordena a este en via sistemas multiplex FDM
4. Manutenção centralizada dereço para originar uma chama (alternativa representada na fi
Um dos requisitos básicos do da secundária para uma outra cen gura 1).
projeto foi a operação desaten tral. Testa-se, deste modo, os es No caso normal em que a lo
dida. Isto implica nas facilida tágios para tráfego originado e calidade se interliga direta e auto
des de telesupervisão e na troncos para essa central. Através maticamente à rede de longa dis
transmissão de alarmes a dis de um programa de teste a partir tância, a central subordina-se dí-
tância. Os alarmes originados do centro de manutenção cobre- retamente à central de trânsito
na central podem ser agrupa se todo o entroncamento e todas (MM ou TT), figuras 3a e 3b. Uma
dos em nove classes e trans as centrais subordinadas ao cen solução muito freqüente é agru
mitidos ao centro de manuten tro. As estatísticas do TRT permi par várias localidades através de
ção através de um dos troncos tem avaliar a qualidade do ser um seletor de grupo que concen
normais. Estas informações viço fornecido aos assinantes. tra o tráfego de/para DDD e DDI
chegam ao centro de manuten Dentro da filosofia de manuten e transita o tráfego dentro do gru
ção onde um painel indica qual ção centralizada, os equipamen po (fig. 3c).
é a condição de alarme na cen tos de teste devem ficar sediados A figura 3d indica o entronca
tral desatendida, a fim de ser no centro de manutenção, res mento da central P1 através de
decidida a ação necessária. ponsável pela supervisão de todas uma mesa no centro de grupo.
Do centro de manutenção para as centrais P1 da sua área. Re A solução da figura 3c poderá
a central desatendida há circuito duz-se deste modo o investimento ser estendida ao caso de aplica
FIR-P de testes (opcional) e re em equipamentos de manutenção ção de centrais P1 na periferia de
serva de posição para a conexão de uso esporádico em cada cen áreas metropolitanas (agrupamen
do equipamento de teste remoto tral. Quando o painel de alarme tos residenciais afastados uns dos
de linha, através do qual o centro no centro de manutenção acusar outros). Nesta aplicação a central
de manutenção poderá testar as alarme urgente, envia-se uma pa funciona como grupos de 1.000
linhas de assinantes. trulha de manutenção. Esta pa destacados do centro do grupo. A
Equipamentos de controle (RKR) trulha consiste de um técnico pro central urbana nos limites da pe
recolhem os dados estatísticos vido de um veículo, onde trans riferia mais próxima do grupo fun
mais relevantes sobre o tráfego portará os instrumentos, disposi cionará, então, como centro do
originado e supervisionam a inte tivos de teste necessários à sua grupo e, através do seu estágio
gridade do fio do contador de cha tarefa de manutenção. As tarefas seletor de grupo, entroncará as P1
madas. Este equipamento quando rotineiras são programadas com subordinadas. Critério análogo
complementado com um disposi antecedência quando a patrulha poderá ser aplicado na otimiza
tivo conector permite também a percorre sucessivamente todas as ção da rede urbana de localidades
observação a distância do com centrais para medições de tráfego, de maior porte através de um cen
portamento de assinantes durante rotinas nos juntores, etc. tro de fios na parte central e ou
sua conexão ao registrador (op Os seguintes equipamentos de tros centros de fios nas áreas re
cional). vem estar disponíveis nos centros sidenciais. O centro de fios prin
Um robot automático de testes de manutenção: cipal poderá ser equipado com
(APR) proporciona um auxílio mui uma central ARF 102 com está
to grande aos reparadores de tele — provador automático de cen gio seletor de grupo que entron
fones. Permite teste da campai tral cará também as P1 instaladas nos
nha, disco e linha do assinante a — provador de SR outros centros de fios. O desloca
partir do aparelho suspeito (op — provador de registrador mento dos centros de fios para
cional). — medidor portátil de tráfego próximo dos assinantes propiciará
A telesupervisão da qualidade — mala de ferramentas uma considerável economia nas
do serviço do entroncamento e da — mesa de exame de linhas (UA). redes de assinantes.