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operações de vôo para as isrões Ap^lo. “Su nhum caso de emergência com a Apoio 11
não escrevo a música; apenas me cmtifico de Atrás dêles estão o diretor d ’ vôo e ofici
q-e ela sai direita". A coucha acüst’ca fora a i de planejamento e operações. “Vôo" é
do cornu m de Chris Kraft é a saia, sem ja o capitão do time, homem que toma as de
nela, da Missão de Contrôle de Operações, cisões cr ciais. O chefe de vôo para a Apoio
no 3.° andar do Edifício 30, no C°n‘ ro Tri 11 foi Cliff Charlesworth. q’ e c~nta 37 anos.
pulado de Trabalhos Espec'ais da NASA, séu “time verde” comandou a partida, e
perto de Houston. Seus músicos são os 30 inserção transi nar e a caminhada lunar
controladores que sentam em 4 fduras de conhecida, no jargão espacial, como “Ati
mesas de computadores, de cu- ci"za, con vidades Ex<rave:c"lares", ou EVA. Charl°s-
trolando uns 1 500 bens de informação que worth admite oue de tôdas as a"ividodrs da
nv dam constantemente, registrados em me. missão a q"fi êle gostou menos foi da EVA,
didcr'-s. O instrumento primário de Kraft “porque não havia mudo que eu p -d'sse
é vm par de computa JorPs IBM 360. Mo. fazer”. O-tros diretores de vôo para a Apo-
dêlo 75, com uma capac'dade to*al de 2.5 lo 11 foram; uma veste branca, a côr de
milhões de partes de informação, q e lhe seu “time"; MUt Windler, de 37 an~s (mar.
dão capacidade para harmonizar as ~ilha- ron), e Glyn Lunney, de 32. cujo “time pre
res de complexas eq'açôes e inúmeras ins to" orientou a partida da lua e o encontro
truções que programam a rnis.ão lunar. da Ag” ia com a Columbia.
Na fileira de trás, sentam os instrumen
A TRINCHEIRA tistas de sôpro da Missão de Con.rôle, s ¦-
per visionando a missão inteira. Ao lado de
A maioria dos homens, vestidos à vonta Kraft, senta o Diretor da Missão da NAiSA,
de, sob a batuta de Kraft, são portadores de George Hage, q-e dispõe de uma li” ha di
diplomas de engenharia, matemática ou fí_ reta, em s"a mesa, para falar c'm a Casa
sica. Branca, o Departamento do Estado e o Co.
Embora s 'as idades tenham uma média mandante da NAS* e"* ~ ’ s
de somente 32 anos, muitos es’ âo em ati qn,e durante a missão raramente é utiliza*
vidade no projeto desde cs primeircs vôos da. Perto, está um repmsenkante do De
do programa espac'al. n -e começou com o partamento de Defesa. c"ja mesa tc-n linha
projeto Mercúrio, em 1951. direta ligada oom tôdas as fôrças militares
Êles formam 4 times-rotiladcs verde, que apoiam a missão, ind indo “times" de
branco, preto e marron, que servem duran rrc-pera^ão para a Apnlo li. o Major da
te 24 horas, em expedientes de rev'zamento Fôrça Aérea, General Vinc°nt H' skon, foi
de 8 horas. A fileira de mesas na M;ss'o de o homem, do Pentágono. D rante a maioria
Controle é conhecida cuno ‘ a trincheira" das nbssões. George M. Low .ger-n^e d" pro
porque serve como a linha de frente para grama Apo’o. o Dr. Robrrt R. GUrdh di
tôia a operação. Suas 4 mesas q ’e piscam retor do Centro T r p "’a^o de TVabaibos Es.
são manejadas por espec'alis'as na dinâ pedais, e outros prircv a‘s ofegais, também
mica do espaço; êles reportam em s’stemas sentam no fundo da sala de contrõle.
“booster” ; reírofogo; dinâmica de vôo e di
reção — respectivammte cortrc’dos no LINHAS QUENTES
jargão da sala de con* rôle oomo “booster” Entretanto, há muito mais para a Missão
“retro", “fido”, e “guido". Trabalhando em de Controle, do que a sala de contrõle. Para
eq' ipe, êles são responsáveis por tanques cada mlosa há uma sala de assis*ênc5a, des
propulsores, por calc dar o momento exato cendo o “hall", tripulado por uma dúzia ou
do acendimento dos retrcfcgue' es, c mpu- mais de peritos. Telemetria completa do
tando horários de manobras observando os trabalho espacial é receb da p'-las mesas da
computadores de trabalhos espaciais e sis sala de assistência, que conduzem as partes
temas de direção.
mais importantes para a sala de contrõle
Na 2.a fileira estão os “c!rurgíõ»s" de vô-> e arquivam o resto. Os prirc'pais contra
(c ja designação taquigrafa ê “ cirurgião" tados do programa espacial Rockwell Norte
nunca “doutor") e o comunicador de traba Am-ricana, para o ctmando e cs rród los
de serviço e Grummam, para o móddo lunar
lhos espaciais, ou “ Carcom". Sinais brancos,
deslizando através da tela da mesa do “ci — também mantem membrrs assistentes em
rurgião”, indicam a contagem do coração escritórios próximos. Em cw.f> d« rr
e a respiração dos astronautas. “Capcom” com o equipamento de trabalho espacial, os
êle mesmo sempre um astrona' ta. maneja contratados podem chan ar s bcon ratad.s
tôda comunicação com a tripulação, dando principais em suas próprias “linhas q en'es"
aos homens que estão distantes, no espaço, A Móssão de Contrõle mantem uma lista
uma ligação direta com um igual a êles. atual da localização de uns 40.000 cientis
Sòmente em caso de emergência, outra tas chaves e engenheiros asscciadcs com a
pessoa toma o microfone. Não' houve ne Apoio.