Page 8 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1967
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Cia. Tel. Pernambuco — PE Deci-                           Cia. Tel. Minas Gerais —

são n* 89 de 25-8-67.               De-             Decisão n* 96 de 22-9.67.
      Cia. Tel. Novalimense — M G                         Cia. Tel. Brasileira — SP — Decisão

cisãri n* 91 de 4.9-67.                             nt 97 de 22-9-67.
                                                          Cia. Tel. Brasileira — KJ — Decisão
Tel. Piracicaba S .A . — SP — Deci­
                                                    n* 98 de 22-9-67.
são n* 92 de 6-9-67.                                      Cia. Tel. Espírito Santo — ES —
OOTESP — SP — Decisão n* 94 de
                                                    Decisão n* 99 de 22-9-67.
18-9.67.                                                  Cia. TeL Alta Paulista — SP •— De-

Soc. TeL do Paraná S .A . — Decisão                 cisão n* 100 de 26.9-67.

n* 95 de 20-9-67.

ASSESSOR DO GABINETE DO MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES

      O Ministro das Comunicações, pela             Jeolás Santos Assessor do Gabinete
                                                    do Ministro, na Guanabara.
Portaria n9 178 de 19 de setembro dêste
ano. publicada no Diário Oficial de 26 do                 O Gabinete do Ministro das Comuni-
mesmo mês, designou o General Lincoln               ções no Estado da Guanabara funciona à
                                                    Praça Pio X, 54 — 10* andar.

SERVIÇO TELEFÔNICO MEDIDO - UMA NECESSIDADE NACIONAL

       Está sobejam ente provado nos paises telem   por grupo de duzentos assinantes no Brasil, com ­
                                                    paradamente com o número de máquinas de
jônicam ente desenvolvidos que pelo menos nas       uma estação normal dos Estados Unidos.
cidades de grande t médio porte o serviço tele­
fôn ico tem forçosam ente de ser medido por ser          Na Europa, de um modo geral, o serviço
essa uma condição indispensável à manutenção
do serviço adequado a todo tempo, além de           ê medido, mesmo nas menores estações, ao pas­
haver para isso outros m otivos técnico-económi­    so que nos Estados Unidos êle é compulsório
cos, que são óbvios e não precisam, por issof       apenas nas grandes cidades e opcional ou mes­
ser aqui citados especificamente.                   mo inexistente nas adades de m édio ou peque­
                                                    no porte.
       Nas cidades com o o R io de Janeiro e São
                                                          O serviço telefônico medido se de Kim lado
Paulo, por exem plo, cujo serviço telefônico de     encarece o investimento pela instalação de um
                                                    medidor para cada linha por outro o barateia
residências é ilimitado, onde o assinante resi­     pela diminuição do número de máquinas ou
dencial que chama quatro vezes ao dia paga
tanto quanto aQuêle que chama cinquenta ou se­      “ switches" por grupo de assinantes nos vários

ssenta vezes, o serviço está constantemente su­     estágios de operação.
jeito aos grandes afluxos de chamadas — aos
altos e baixos de tráfego» provocados por acon­            D igase, aliás, de passagem que a introdu­
                                                    ção do serviço de discagem direta à distância
tecim entos diários menos normais ou pelos boa­     pelo próprio assinante (D D D ), pelo sistema de
                                                    tarifação por unidades ou impulsos que é o
tos, pelos trotes, peles campeonatos esportivos»    mais econômico, importa na instalação com pul­
em suma, por uma infinidade de m otivos fúteis      sória de um medidor para cada linha de assi­

em sua maioria pela simples razão de que a          nante, medidor êsse que é usado também, para
chamada é de graça. Esses afluxos causam as
grandes demoras na obtenção do ruído de dis­        as ligações locais.

car", o que. pode até bloquear todo o servi­

ço telefônico de uma cidade.

       Quando fo i redigido em Chicago o método            Comparando-se dois países com um núme­
de. operação da primeira estação automática da
cidade de São Paulo, os engenheiros da fábrica      ro de ligações locais por an.o, aproximadamen­
fornecedora do equipamento não queriam acre­
ditar nas estatísticas alí levadas pelos brasilei­  te iguais — e um número de telefones dispa­
ros, as çi:iais indicavam a necessidade de apro­    ratadamente diferente — Brasil, com serviço lo ­
ximadamente o dôbro de máquinas ( switches)         cal ilimitado de um modo geral, com a Itália,

                                                    com serviço medido rigoroso, chega-se ao se­

                                                    guinte resultado: —

Chamadas locais por ano ..........                        Brasil              Itálm

Telefones em funcionamento . ,                      6.S29.900.000       6.701.064.000
Chamadas por telefone por ano                             1.320.000            5.980.750
Chamadas por telefone por dia                                    5.174               1.120
                                                                                      3,00
                                                                14,00
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