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TELEFONES NA BAHIA VAO ENTRAR EM FUNCIONAMENTO

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      «SALVADOR — A «Telefônica da Bahia S/A» (TEBA SA ), socie­
dade de economia mista, iniciará o funcionamento da primeira etapa do
nôvo serviço telefônico da capital baiana, com 9.800 linhas distribuídas
em três centrais. Os telefones residenciais pagarão Cr$ 10,00 por cha­
mada. Além de 300 chamadas, a taxa será de Cr$ 15,00. Os telefones co­
merciais pagarão Cr$ 13,50 por chamada. Além de 500 chamadas a taxa
sera de 20 cruzeiros por chamada».

ROUBO E ROTINA

   Publica o «Correio da Manhã» edi­     raço e a acarretar sérios prejuízos à
                                         coletividade. Se existe essa berrante
ção de 25 de janeiro, o seguinte edi­
                                         continuidade, a dedução torna-se sim­
torial :                                 ples: não se formou um eficiente sis­
   «A notícia é surpreendente. Há uma    tema de segurança, a fim de prote­

região do país, que se alonga de Mi­     ger o patrimônio dos serviços telefô­
                                         nicos. E vale ressaltar que, no proble­
nas Gerais para o sul, cujas ligações    ma em foco as medidas preventivas
telefônicas permanecem, há bastante      são de muito maior importância do que
tempo, em crise. Alega-se que os tron­   a repressiva de prender os gatunos,
cos estão ocupados, mas a causa é ou­
                                         mais cedo ou mais tarde.
tra: os roubos continuados de fios de       É todo um mecanismo de comunica­
cobre naquele trecho de nosso terri­
tório, além de outros materiais.         ções que fica desprotegido, não de in­

   É um absurdo Impossível que uma       tempéries ocasionais ou de insuficiên­
                                         cias de ordem técnica, mas de uma
atividade frontalmente delituosa, um     simples rotina de roubo e impunidade.
caso imediatamente vinculado à ação
policial, prossiga com tanto desemba-

TELEFONES, SEMPRE OS TELEFONES

— “Correio do Povo” — Porto Alegre — 16-1-1963 —

   Os telefones estão nas piores con­    que não conseguimos o número disca­
dições de funcionamento. Todos recla­    do, a resposta invariavelmente é esta:
mam, todos se queixam. O serviço vai     «Disque novamente, não temos recla­
                                         mação sobre êste número». Não adian­
diminuindo de eficiência cada vez mais
ràpidamente. É difícil, senão quase im­  ta dizer que somos nós que estamos
possível, conseguir uma ligação cor­     reclamando, porque a esta altura a
reta na primeira tentativa. Às vêzes o
número obtido é completamente dife­      telefonista já desligou, dando prova­
rente do que se discou, numa transpo­    velmente a mesma resposta a outro
sição de algarismos difícil de ser com­  desesperado como nós.
preendida. Outras vêzes, como na lo­
teria, acerta-se na aproximação. De­        Ora, a Companhia Telefônica foi en­
ve-se então experimentar todas as        campada porque os fabulosos lucros
combinações na vizinhança do número      que auferia eram remetidos para o es­
                                         trangeiro em vez de virem beneficiar
obtido, até casualmente acertar na­      o nosso país. Agora que a Telefônica
quele que se quer. Quando, depois de
                                         é nossa, onde estão os lucros? Para
uns trinta minutos de tentativas vãs,
resolvemos chamar o 04 e indagar por-    onde foram as somas fabulosas que
                                         rendia? Porque não são empregadas
                                         em melhorar o serviço, sem falar na
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