Page 22 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro/Março
P. 22

-   10

            COMO  RUY  BARBOSA VIA  O  COMUNISMO   cala  inferior  ao  crescim ento  vertiginoso
                                                   das  ou tra s  riq u e za s  cria d a s   p elo  n o sso
                  E is  aqui  um a  d e fin içã o   das  m ais   con stante  p r o g r e s s o   e  in crem en ta d a s  p£
            in cis iv a s   da  la v ra   de  Ruy  B a rb osa , digna   la   re fe rid a   in d u stria liz a çã o .
            de  s e r   rep etid a   nos  d ias  de  h oje,  tão  tum ul
            tuados  p elo  e x tre m ism o   d ito  "n a cio n a lis ­  N ovos  ru m os  tinham   de  s e r   dados  ao
            ta ":                                  s e r v iç o   de  co m u n ica çõ e s   e,   a os  p o u co s,
                                                   fo ra m   sen d o  d e s c o b e r to s   o s   m e ios  de  U
             "  O  C om u n ism o  não  é  a  fra tern id a d e:  É   v r a r   cid a d es  d e ss a   c r is e   d e  te le fo n e s.
             a  in vasa o  d o  ó d io ,  en tre  as  c la s s e s .N ã o    In ú m eros  m u n icíp ios  p a ssa ra m   a  adotar
             é  a  r e c o n c ilia ç ã o   d o s  h om en s:  É  a   sua   o  autofin anciam en to  p e lo   qual  o s   p r ó p r i­
             e x te rm in a çã o   m utua.   Nao  a rv o r a   a  ban­  o s   a ssin a n tes,  d iretam en te  in te re ssa d o s
             d e ir a   d o  E vangelh o:  B ane  a  D eus  das  al   nos  a p a reln os,  fin an ciam   as  in s ta la çõ e s.
             m as  e  das  r e iv in d ic a ç õ e s   p o p u la re s.  Nao
             da  trégu as  à  o rd e m .   N ão  co n h e ce   a  l i ­  O  resu lta d o  fo i  que  algum as  cen ten as
             b erd a d e  c r is t ã .  D is s o lv e r ia   a  so cie d a d e .   d e  m u n icíp ios  jã  s o lu cio n a ra m   p o r   e ssa
             E xtin gu iria   a  r e lig iã o .  D esu m a n a ria   a  hu   fo rm a   o  p rob le m a   d o s  telefon e s  e  o s   que
             m an idad e.   E v e rte ria ,  su b v e rte ria ,  in v e r-   ainda  não  a  ad ota ra m   v e em   c r e s c e r   a  fi­
             te ria   a  o b ra   do  C r ia d o r ."  Ruy  B arbosa .  la   de  preten d en tes  e  aum entar  o s   p reços
                                                   d os  m a te ria is,   enquanto  não  s e   d ecid em
                ( E xtra íd o  da  "R e v ista   de  Id en tificação   àqu ela  ú n ica  fo rm a   a d m is sív e l  h oje   em
            e  C iê n cia s  C on e x a s"  editada  em   B elo  H ori   d ia .
            z o n t e .)
                                                      A inda  re cen tem en te,   na  co n co rrê n cia
                                                   in tern a cion a l  a berta   p elo  m u n icíp io  d e  São
            A   M A R CH A   DO  P R O B L E M A   DOS  T E L E ­  P au lo  p ara  a  e x p lora çã o  do  serv-iço  telj?
            FON ES  NO  BRASIL                     fô n ico ,  um a  s ó   p ro p osta   fo i  a p resen tad a
                                                   a  esta  co m   a  a d oçã o  d o  autofin anciam en
                  P u b lica   o  jo rn a l  "A   G a zeta 1,'  d e  São   to  e  o  con trato  va i  s e r   la vra d o   dentro
            P au lo,   em   sua  ed içã o   d e  5  de  m a r ç o ,   o   d e s s e   p rin c íp io .
            seguinte  e d itoria l.
                                                      O  m u n icíp io  de  Santos,  igu alm ènte, vai
             "  O  p ro b le m a   das  co m u n ic a ç õ e s   tele fõ n i   r e s o lv e r   o  p rob lem a   na  cid a d e  d e   B rá s
             ca s  v e m   hã  m uito  p reju d ica n d o  as  co le ti   C ubas,  g ra ça s   à  p r e c is a   atu ação  d os  p o­
             v id a d e s.   Q uase  tod o  o  p aís  r e c e n t e -s e    d e re s   m u n icip a is.   T ão  pron to  fo i  leva n ­
             da  fa lta   d e  te le fo n e s,  sendo  co n h ecid o  de   tada  um a  dúvida  de  ca rá te r  m era m en te
             tod os  o  b a ix o  ín d ice   que  o fe r e c e m o s   em    in terp reta tiv a,  o s   e d is  san tista s  e x p r e s ­
             co n fron to  c o m   o  que  a p resen ta m   o u tro s   sa ra m   sua  op in ião  p o r  m a io ria   m uito  s ig
             p a ís e s ,  m e sm o   o s   de  eco n om ia   equiva­  n ifica tiv a ,  aprovando  o s   p a rd ce re s   da  c o ­
             len te  à  n o s s a .                m is s ã o   que  julgou  as  p ro p osta s  a p re se n ­
                                                   tadas  na  c o n co rrê n cia   p ú b lica   que  a li  fo i
                T e v e   o  B ra sil  seu  p e río d o   de  grande   a b erta .  "
             d estaque  em   re la çã o   ao   s e r v iç o   t e le fô ­
             n ic o .   P e d ro   II,  tendo  con trib u id o   para
             p ro je ta r  o  invento  d e  B e ll,  in cen tivou   sua   c o n c l u í d a   a   c o n s t r u ç ã o   d o   p r é ­
             in sta la çã o  na  c o r te   e  nas  p ro v in cia s,  t o r ­  d i o   DESTIN ADO  A  UM  DOS  CENTROS
             nando  o  B ra sil  um   d os  p rim e ir o s   p a íses   AU TO M ÁTICO S  DE  REC IFE
             a  u sa r  o  novo  m e io   d e  co m u n ica çõ e s   in­
             ven tado  em   fin s  do  últim o  s é cu lo .  -   "D iá rio   de  P ern a m b u co"
                                                                          1 -2 -1 9 6 2   -
                Seguiu  o  n o s so   p aís  entre  o s   vanguar
             d e ir o s   na  d ifu são  d e s s e   m e io   d e  com un i   "A   E m p resa   C on stru tora   P ir e s   F e r r e ir a
             c a ç õ e s ,  h oje  in d isp en sá vel,  tanto  à s  gran   fez  en trega,  ontem ,  à  d ire to ria   da  C om
             d es  co m o   à s  pequenas  cid a d e s,  ate  que   panhia  T e le fô n ica   de  P erm a n b u co,  d o  p r£
             um   dia  a s  c o is a s   m udaram .  d io   que  co n stru íra ,  d estin ad o  à   C entral
                                                   A utom ática  da  T a m a rin e ira .   No  futuro
                O  advento  da  in d u stria liza çã o   do  p aís   siste m a   te le fô n ico   do   R e cife   e  de  O linda,
             e  a  d esen frea d a   in fla rã o   que  d efla g rou   a   a  esta ça o  de  T a m a rin e ira   s e ra   a  d e  n ? 3 .
             alta  contínua  d os  p r e ç o s ,  d eterm in aram    O   seu  acabam ento  im p re ssion ou   a os  p r e ­
             a  c r is e   d o s  te le fo n e s.   N ovas  fon tes  de   sen tes,   in clu siv e   ao  S e cre ta rio   d e  V ia çã o
             in v estim en tos  m ais  ren d osa s  red u zira m ,   e  d ire to re s   do  S e rv iço   de  F is c a liz a ç ã o   de
             de  um   la d o,  a  a p lica çã o   d e  ca p ita is  em    O bras   P ú b lica s  C ontratadas,  que  o  a com
             s e r v iç o s   p ú b lico s  s e m p re   de  baixo  re n ­  panharam .   A   v is ita   do  S e cre tá rio    da
             d im en to,  e  d e  ou tro  lado  os  cu sto s   das   V ia ça o  e s te n d e u -se   ao  p ré d io   da   C entral
             in s ta la çõ e s   p a ssa ra m   a  e x ig ir  in v e rsõ e s    A utom ática  da  B oa  V ia g em ,  onde  a  C .T .
             cada  v e z   m a io r e s .          P .  continua   m antendo  um a   e x p o siçã o
                A   p a rtir  de  então,  a  expansão  do  s e r ­  d os   trabalh os   já    execu tad os,  a berta   ao
             v iç o   te le fô n ico   p a ssou   a  s e r   feita   em   e s ­
   17   18   19   20   21   22   23   24   25   26   27