Page 5 - Telebrasil - Outubro 1961

"Não - disse o Presidente, - e a
Casa Branca".
"É Sul 5^355 ?" - in s is tia a voz.
"Não. É 3 Casa Branca" - repetiu
o Presidente.
"Quem esta falando ?"
"0 Presidente" - respondeu Kennedy.
A pessoa que fez o chamado,pen
sando que se tratava de uma brinc&
d eira, desligou bruscamente o tele
fone.
Mas agora acaba de- ser revela­
do que o serviço secreto in iciou -
um inquérito para v e rific a r como
um telefonema estranho pôde ser -
transmitido pela linha mais secre­
ta dos Estados Unidos.
0 pior e que o público passou
a dar trotes, discando Sul 56355,
que e o numero do aparelho do Ale­
xandria Animal Hospital, e dizendo
que quer fa la r coa o Presidente
Kennedy.
0 que esta preocupando de modo
particular os homens do serviço de
segurança da Casa Brança e que a
telefon ista do referido hospital
jg ven notando ha semanas in te rfe ­
rência na linha.
"Temqs ouvido conversas de ou­
tros. Ha evidentemente linhas cru­
zadas" - declarou e la "."
TEL^rONE 5K SÃO JGÀO I>A 30A VISTA
("Estado de São Paulo" - de
27-9-1961)
Inaugurg-se dia 30,do cor­
rente a rede telefônica automática de
São João da Boa V ista, Estado de S.Pau
lo . . Trata-se^de um melhoramento de
grande importância para o município,
dado qqe o sistema em funcionamento ge
tornara insuficiente para atender as
necessidades.
A construção da rede te le fô
nica inicialmente equipada com mil ter
minais, fo i executada pela^ "Ericsson
do B r a s il". Para a operação e adminis.
tração dos ,novos serviços, a P re fe itu ­
ra havia ja celebrado, em 5 de março -
de 1959, contrato com a Companhia Tele
fônica B rasileira. ~ bre as condições da Companhia Telefônica
0 AUT0FINAUCIA>FNT0 COMO £ VISTO
PELA IMPRENSA BRASILEIRA
Publica o "Jornal do Comer­
c io " , em sua edição de 2ii de setembro
ultimo, o seguinte e d ito ria l:
"0 Governo mineiro sancionou uma l e i
que preve medidas e recursos para a
expansão do serviço telefônico.Em Be
lo Hqrizonte, por exemplo, a s it u a -,
ção e tão grave como aqui no Rio: ha
apenas 30 mil aparelhos instalados e
mais de 50 mil candidatos, quase o
dobro, esperam indefinida e in ú til -
mente pelo seu telefone.
A decisão dos mineiros baseia-se
em dois princípios básicos: o auto-
financiamento e o respeito aos direi,
tos das empresas Ja existentes.
0 autoÇinanciemento e, na re a lid ^
de, uma fórmula nacionalista de re ­
solver o angustioso problema. Signi­
f i c a , de fato , um investimento de pe
quenas poupanças mobilizadas para um
empreendimento essencial num pais c.i
v iliz a d o . Nada de apelo ao capital
estrangeiro, mas associaçao de peque
nos investic^ores nacionais que parti
cipam através de pequenas contribui­
ções mensais, tornando-se acionistas
da empresa. Por isso m®smo e dificil
compreender como os ^enofobos locais
se batem com tanta fú ria contra o au
tofinanciamento. Por certo preferem
a obtenção i le g a l de telefones no -
mercado negro, o que serve apenas a
uma p riv ile g ia d a minoriq e nao' pode
contemplar as camadas medias da popu
lação.
0 respeito ^o d ir e it o das empresas
existen tes, alem de ,ser uma ducha
f r i a no estatism o, e o reconhecimen-
t o ^ o fic ia l e público de quedas d e f i­
ciências nos serviços telefô n ico q n io
ocorrem por culpa das concessionaries,
mas são consequências de circunstan
cias adversas e estranhas a e la s . **
0 método não é rçovo no B r a s il, T>e
zenas de cidades la o adotaram em tõ
dos os pontos do t e r r it ó r io nacional.
0s mineiros agenas vieram cqnfirmàr
que esse e o unico caminho ló g ic o , a
solução racio n al e econômica do -pro­
blema dos telefo n es.
Com v is ta s ao Eqtado da Guanabara.”
CÂMARA D0 RECIFE VOTA M0CÃ0 DE CON­
FIANÇA A DIRETORIA DA C .T .P .
("J o rn a l do Comércio" de Reci­
fe - 21-9-1961)
0 p len ário da Camara Munici­
pal de R e c ife , e,m sessão realizad a no dja
20 de setembro ultim o, aprovou o re le t o -
r io elaborado pela Comissão In terp artid ^
r ia designada^para promover estudos so­
de Pernambuco, bem como o Projeto de Lei,
firmado pelos membros da mesma Comissão,'
isentando^de impostos municipais a re fe -
r i d i empresa.
, Sm seu t r a b a lh o ,•depois de pro
funda an alise das condiçoes em que vêm
se desenvolvendo os trabalhos dé amplia-