Page 1 - Telebrasil - Outubro 1961
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ANO II DIVULGADO PELA N \ 21
FEDERAÇÃODAS ASSOCIAÇÕES DE EMPRÊSAS DETELECOMUNICAÇÕESDOBRASIL
RIO D r JANEIRO O U T U B R O DE 1961 DISTRIBUIÇÃO INTERNA
Diretor responsável: Hugo P. Soares
BILHETE AO LEITuR
, * Cozaissso ospecial constituída, no Senado, para opinar sobre o
Projeto de Codigo de Telecozaunicações votado, recentemente, pela Camara dos De
puta i a . de c.*e fezem parte os eminentes Senadores Cunha Mello (Presidente,Ser
g l j Marinho (r e la t o r ), Mexvezes Pimentel, ^Jarbas Maranhão e Jorge Maynard, numa
p j s l t i v i demznstraçLj do e s p irito dezaacraticj de que se acha possuída no trato
do : l e a - , -uvir.i , em suas reuniões, representantes de empresas conces
sio n árias io serviço de telecoounicações e D iretores d§ T e le b ra s il, da Tele-
õ - l , da relj-cer.tro e dos Sindica t is de Empresas Telefônicas do Çstado de §ão
P*'ilu e io r j de Janeiro, e os Sindicatos de empregados das Empresas Telefoni
eas e Telegráficas#
C grande movlm nto, de caráter nacional, in iciado pela Telebra-
s l l e que teve, c ao ponto de partida, o Memorial encaminhadoAao Senado e que
d i v u l g a x j , na in tegra, em nossa edição anterior, logrou pleno exito , tornando
7-3s s ív e l o trabalha de esclarecimento fe ito em B r a s ília , diretamente, Junto à
Coalasao Espeei*1, medi nte a cudiencls, isoloúanenta, de quantos se dispuse
ram a levar ;os senhores Senadores o seu ponto de v is t a , contrario a in s t it u i
ção do ao.-vopoLio e sta ta l do serviço de telecomunicações no pais.
- - tao P ju lo , no Ric de Janeiro e em Belo Horizonte, reunidos os
representantes de empresas, a s s is tid a s , pessoalmente, pelos D iretores da T ele-
c r a s ll e ias Associações regio n ais, f o i fe it o meticuloso estudo do problema,
tenic em v is t a .s ameaça de estatizaçao contida em alguns incisos do Projeto a-
prcTado pela Camara e a necessidade de se conduzir o dçbate em torno^da" maté
r i a , ie sorte a propiciar o mais amplo esclarecimento aqueles que ir ã o , ago^a*
dar a pelavra fin a l a respeito.
Se e ber. verdade que una corrente mais extremada, na câmara dos
-eputado® - exataaente aquela que reivin dica a in stitu iç ã o do monopólio esta
ta l do serviço nacional de telecomunicações - reagiu contra a ação das empre
sas e contra as uerçarches dos orgaos de c la s s e , nanifestando-ce, da tribuna,
%lguns de seus interpretes,_contra a T e le b ra sil e seu Memorial, verdade também
e que o trabalhe da Feceraçao tornou possível am pliar-se o debate, alertando-
se a -pinlac publica e a -amara A lta para o problema, face aos perigos cue de
c o rre r. 33 para § in ic ia tiv a p articu lar da estatizaçao preconizada, se acrovado
o projeto nos termos do su bstitu tivo votado pelos senhores Deputados.
- Em B ra s ília foram ouvidos representantes de grandes e pequenas
empresas, : ireto res da T e le b ra s il, da.Telecentro e da T e le -S u l, alem do P resi
dente do^Siniicato das Empresas Telefônicas de São Pauloa da Associação de Ra
diodifusão do B ra s il e dos empregados em Radio e Televisão de São Paulo.Cs non
tos de v ista externados pelos depoentes puderam ser amplacente discutidos ccm
os assessores técnicos da Comissão Especial^ com os seus ilustrados ccnccnen-
tes e , ainda, coc.o Relator do Projeto na Cqaara dos Deputados. Grande fo i o
empenho e o interesse do eminente Senador Sérgio ^arinho, Relator do Projeto
no Senado, em d is c u tir cor os interessados na matéria - os homens de empresa -
as razoes determinantes de suas preocupações e da afirm ativa unânime que f a
ziam, de que a liv r e empresa, se aprovado o su bstitu tivo sem qualquer a lte ra -
çao, esta ria fatalr.ente eliminada do setor de atividades relacionado com a te-
lecoaunicação no país.