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falta de ocupação, vai parar nas mãos Creio, entretanto, que não seria difícil médio, absolutamente preparadasp*.
das editoras de listas clandestinas. remover tal obstáculo. Bastaria per- assumir responsabilidades maiores^
mitir-se às editoras menores, cujo for tocante à produção de listas, seja por.
Acredito que se assim se procedesse,
talecimento é desejável por todos os que dispõem de estrutura funcio^
certamente todos teriam a lucrar. As
motivos, inclusive por um poderoso, adequada e perfeitamente treina^
empresas-pólo e as editoras, porque
de recente memória, que mesmo nas seja porque fizeram vultosos ínvej.
aumentariam sua base de faturamen
áreas cobertas regionalmente pelas timentos em moderna maquinaria
to e porque eliminariam a concorrência
grandes editoras, se lhes desse au aprestando-se confiantes, para res
danosa das editoras clandestinas, que
torização para fazerem as listas ponder aos apelos que vêm sendo lar
assim não teriam as condições, hoje
locais. Isto não prejudicaria çados pelo Governo.
existentes, de com petitividade. Os
os interesses comerciais das gran
anunciantes, porque teriam uma opção
des editoras e já, seguramente dados E, num momento em que a crise éo
mais econômica e oficial para seus in
a tal respeito na TELEBRÁS — e grande tema, unindo a todos no es
teresses publicitários. Os usuários,
teria o mérito de abrir uma importante pírito comum e patriótico de debelá-fe
porque teriam um instrumento de con
faixa de mercado para as médias, mais que nunca é necessário fortalece
sulta local bem mais direto e simpli
dando-se partida, de modo tranqüilo, na as empresas de porte médio atuantes
ficado.
chamada "política de regionalização", no mercado de edição de listas te1ç-
Há nesta solução, reconheço, um pon que é um imperativo inadiável. fônicas, pois elas representam a n
to polêmico: é que algumas grandes ciativa privada, suporte indispensáveis
editoras, responsáveis pelos guias Não é demais, a propósito, mencionar eficiência desejada e esperada dase-
regionais, se desinteressam pelos guias o fato, sabido por quantos atuam neste presas do Governo - inclusive poreis
locais-, não se dispondo a produzí-los. setor, de que há empresas de porte próprio. I
fotográficos que fixam as imagens da vida
Museu do telefone na época em que os aparelhos estavam em
uso. Através de um sistema eletrônico es
pecial, as campainhas dos telefones serão
acionadas, a fim de que o público possa per
ceber o som de cada aparelho.
equipamentos em demonstração - neste es
Na presença do Ministro das Comunico- os objotivos a que ele se destina. O projeto paço serão apresentados, periodicamente
çÕes.Comte. Euclides Quandt de Oliveira e criou um sistema ambiental caracterizado videofones, PABX. Mini-Centrais, aparelhas
do Presidente da TELEBRÁS, Gon. José por uma linguagem espacial especifica, des de teclado, telefones públicos, componer
Antônio de Alencastro e Silva, a TELESP vinculada da arquitetura do ediflcio-sede da tes e toda a sorte de aparelhos e equipe
entrega a Sâo Paulo, por ocasião de sou 4? emprosa, mas nflo conflitante com ela. mentos que a tecnologia puser à disposição
aniversário, o Museu do Telefone, instalado do homem para tornar mais fácil a comu
no edifício-sede da empresa, á rua Marti- O espaço ambiental foi traduzido na forma nicação. Está prevista, ainda, a exposição de
niano de Carvalho n?851. octogonal, limitada por paredes de vidro na
cor-base preta, teto em malha de alumínio e aparelhos que poderão ser manipulados
O Museu ó uma roalização do Departamonto piso em carpete altamente resistente ao uso. pelo público como: duas pessoas serão
de Relações Públicas da TELESP e tem Elementos presentes nos 4 conjuntos de que colocadas em telefones diferentes, receba
como finalidade principal a didática. E, paro se compõe o Museu: do instruções para fazer ligações pelos sis
cumprl-la, manterá convênios com as temas DDD ou DDI; enquanto simulam es
Secretarias de Educação, Turismo da 1. Recepção: o visitante receberá folheto sas ligações, poderão ver, num painel lu
Prefeitura, e Secretaria de Cultura, Ciência e explicativo do Museu e poderá ver, em minoso, todas as fases do processo que
Tecnologia do Estado de São Paulo, de vitrines fechadas com tampo de vidro, compõem esses dois sistemas.
cujos calendários fará parte. documentos históricos relativos à telefonia,
bem como listas telefônicas antigas e outras 4. Área de exposição externa: este espaçe
O que ver no museu curiosidades. sofreu um tratamento paisagístico - dec*
de madeira, bancos em toda a volta do espa
O Museu tem expostas aproximadamente 2. Pavilhão audiovisual: recinto que abriga ço aberto, plantas - para receber orelhões,
300 peças, dos mais diversos fabricantes, um sistema "ciclorama", 360°, para a cabines públicas experimentais, além de tele
desde um "pé de ferro", da Ericsson, datado projeção de 11 imagens contíguas de au fones antigos de uso externo como: telefone
de 1892, até um vídeo-fone desse mesmo diovisuais que contam a história da telefonia, para ponto de táxi, ou telefone para mina de
fabricante que ó o mais moderno aparelho desde suas origens,e a história da TELESP, carvão.
de comunicação, além de mini-centrais, em 3 programas diferentes para adultos,
mesas de PABX, cabines telefônicas ex jovens e crianças. Horário de funcionamento
perimentais e documentos antigos. Um O Museu do Telefone estará aberto ac
3. Pavilhão de exposições: dividido em 2
audiovisual mostrará a história da telefonia, público de 3? a 6? feira, das 9 às20 horas. Os
setores que apresentam:
desde suas origens, bem como a história da monitores foram escolhidos entre univer
TELESP. aparelhos antigos - agrupados em séries, sitários de Turismo e orientados por fun
conforme a linha de fabricação — Graham cionários aposentados da empresa cujos
Ambientaçfio do museu
Bell, Siemens, Ericsson; aparelhos auto conhecimentos de telefonia lhes permite^
Coube a Cauduro/Martino Arquitetos As máticos e equipamentos militares. Todas as esclarecer todas as dúvidas suscitadas pelos
sociados Ltda. a elaboração do projeto para peças expostas têm textos explicativos que visitantes. Haverá programas de visitas es
a construção do Museu, tendo como base as definem. Além desses textos, há painéis peciais para estudantes.