Page 30 - Telebrasil - Março/Abril 2003
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TELEPANORAMA
João Carlos Fonseca
Humor
Tecnologia
Treinamento
Baterias NiCd (níquel cádmio)
É fim de ano e o diretor no compasso, exceto um. E por
são as mais populares, NiMh
de Treinamento resolve or- azar é justamente o filho do
(níquel hidreto metálico) mais
ganizar no pátio do estabe- chefe. O diretor de Treinamen-
ecológicas e Li-Ion (íons de lítio)
lecimento um desfile dos to não se abala e comenta:
armazenam mais.
funcionários, para agradar o – Que pena né, presidente?
Um novo monochip em tecno-
presidente que adora ativi- – Pena por quê?
logia biCMOS, da Stepmind
dades desportivas. – Só um funcionário apren-
européia, vai permitir um trans-
O desfile transcorre lin- deu o passo certo.
ceptor GSM de quatro faixas.
do, lindo. Todos marcham Desfile, muito rápido.
A tinta eletrônica, E-ink, quer
competir com o cristal líquido.
Negócios Milhões de microcápsulas bran-
cas e pretas depositadas num fil-
Política industrial, sim, mas qual?
me têm cargas opostas e são acio-
A cadeia de valores das teleco- corrência, com muitos fornecendo nadas por campo magnético, de
municações tem agora novos entran- para um mesmo mercado. Fornece- acordo com o JB de 17 de feve-
tes. Do lado dos fornecedores (90% dores de tecnologia investem cerca reiro último.
do faturamento), a manufatura foi de 17% do faturamento em P&D e Chega ao varejo a placa-mãe
terceirizada, surgiram fornecedores precisam entre 12 a 15% de market (veja foto) para Pentium4 de 3,06
de tecnologia e fabricantes es- share mundial para se viabilizar. GHz. (www.msimiami.com).
pecializados. Do lado dos opera- Segundo Paulo Bergamasco, da
dores (10% do faturamento), ope- Alcatel, a visão global deve preva-
ração e manutenção foram tercei- lecer sobre o enfoque meramente
rizadas e há provedores de serviços doméstico e é essencial selecionar
e de conteúdo. em que segmento da cadeia de valor
O antigo monopólio natural foi uma política nacional deve criar seu
substituído pela idéia da livre con- guarda-chuva protetor.
Tecnologia
A possibilidade de burlar dis-
Java e celular: dupla imbatível positivos decresce com o reconhe-
cimento da face (um erro em cem),
Motorola e Oi defendem a sinergia levar joguinhos para os novos celulares.
da voz (um erro em mil), impres-
entre a tecnologia celular (mobi- O Java possibilita o MaxMidi (karao-
são digital (um erro em 500 mil) e
lidade) e a linguagem Java. kê), os gráficos sincronizados, áudio e
da íris (um erro em 1,2 milhão).
No ranking da receita dos vídeo (tecnologia OTA) e a vídeo
UIT, ISO e IEC desenvolve-
celulares, ganha disparado surveillance.
ram novo padrão de compressão
o serviço de voz. Mas, os A Motorola, que adquiriu
digital para vídeo: o H.264/AVC
de localização, entreteni- a 4th Path (smart card deli-
ou MPEG-4 AVC, importante
mento, mensagens, mídia very), é fornecedora do ciclo
para a tevê digital.
corporativa e gerenciamento dos dispositivos (incluindo ter-
TD-SCDMA é o modo TDD
permitem receita adicional. minais e servidores) e poderá
(up e down link na mesma freqüên-
Aplicações desenvolvidas trabalhar para a publicidade
cia, mas em tempos distintos) do
para computadores pessoais nos celulares. Modelos de ne-
CDMA síncrono, que é um dos
(PCs), graças ao Java, podem gócios entre operadoras e a Mo-
padrões aceitos no UIT-2000 para
ser acessadas pelos celulares. torola para Java/GSM/CDMA
a terceira geração celular. Siemens
A Motorola mantém parceria são vários, incluindo conteú-
e China apóiam o padrão.
com Atari, Midway, Cybiko, THO, do, plataformas, operação, bil-
THK e Moto P6, dentre outras, para ling e marketing.
30 TELEBRASIL • MARÇO/ABRIL 2003