Page 22 - Telebrasil - Agosto/Setembro 2002

Luzes,

cameras e

A implantação da tevê digital no País. após
testes, relatórios e consultorias várias, ainda
não acontecerá dessa vez. uma decisão sobre que
padrão técnico adotar só deverá ser tomada no
próximo Governo e após novos testes.

J. C. Fonseca

processo de introdução da analógicos. É uma mudança de canais para cobrir o território
televisão digital no Brasil cenário significativa. As emissoras nacional, dos quais 925 disponíveis
apresenta uma longa his­ precisarão investir em um novo de imediato. No porto d o de im
tória, desde a im plantação, em hardware. E stim a-se que a plantação, a mesma programação
1972, do padrão analógico de implantação da nova tevê digital no será transmitida cm simulcasting,
televisão colorida PAL-M (Phase Brasil poderá custar para algumas ou seja, no padrão an lógico atual
Alternating Line). Nos idos de 1994, emissoras até US$ 5 bilhões. A in­ PAL-M e no padrão dg«tal qUe vier
representantes e engenheiros do dústria de televisores e de set-top bo­ a ser escolhido.
setor, que formaram o grupo SET/ xes terá que produzir m odelos No ano 2000, o grapo SET/Àbert
Abert, aceleraram estudos para digitais baratos para o consumidor. entregou o relatório final de exaus­
im plantar um padrão de tevê Em 1999, foi entregue pela Fun­ tivos testes de campo, conduzidos
digital no País. dação CPqD - o consultor técnico em São Paulo, com os três padrões
A televisão digital significa oficial da Anatei - um estudo de internacionais de tevê digital
enviar pelo ar - pela tevê aberta - canalização para a televisão digital. reconhecidos pela UIT (veja tabela
sinais digitais, ao invés de sinais São necessários cerca de 11 mil adiante). O documento mostrou