Page 43 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 2001
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TECNOLOGIA
Nanotubetes e computação quântica
Estudo da situação, disponi xos da melhoria continu
bilidade, confiabilidade, segu ada, da produção em massa
rança e custo/benefício devem e de sua adequação ao cliente.
orientar a criação de um novo A invenção e a tecnologia
produto. Parte-se do conceito andam de mãos dadas. Agora, ração quântica (nano-
para chegar aos materiais que o valor se move rumo ao pri lattices), aliados à microscopia
vão fazer o produto e ao ferra- meiro elo da cadeia de valores: de tunelamento que faz um cer
mental necessário para colocá- o capital intelectual. Na IBM, cado em torno de duas partícu Fabio Gandour, da IBM
lo no mercado, explicou Fábio a década de 70 foi para fabri las quânticas, devem permitir o
Gandour, gerente de Novas car com precisão; a de 80 milagre. O carbono, sob forma autodiagnóstico e a auto-repa
Tecnologias da IBM Brasil. enfocou a qualidade; a de 90, o de nanotubetes, deverá substi ração de falhas. A Internet irá
Produzir um invento em mas ERP (entreprise ressource plan tuir o silício na microeletrônica. permear, cada vez mais, toda a
s a -o automóvel - tornou Ford ning) ou otimização dos recur Quanto ao armazenamento, atividade humana.
milionário. Adequar a produção sos da empresa; e, atualmente, 8 Mbytes já cabem num espa Um desafio permanente será
em massa ao cliente e continuar a ênfase é no relacionamento ço que pode ser o de uma cha gerenciar o espaço e o tempo
a melhoria do produto - o W in- com clientes (CRM). ve. E só enfiar esta chave numa das comunicações eletrônicas
dows - tornou Bill G ates A computação quântica se fechadura e dados são transfe que lidam com pessoas e que 4 3
trilionário. O enfoque agora é aproxima. Supercristais, com ridos. Uma mistura de hardwa precisarão receber a dose exa
partir da invenção, mmo aos ei- articulações de rótula por alte- re e software vai perm itir o ta de emoção.
TECNOLOGIA TELEBRASIL/novembro-dezembro
Elo virtual entre Rio e Sampa
Rio de Janeiro, e lembrou que é um mercado que movi
a interação virtual é muito mais menta RS 45 milhões no
que “substituir viagens’*. Brasil. A boa aula eletrôni
A videoconferência foi es ca deve balancear elemen
tendida a Londres (Inglater tos editoriais, pedagógicos e
ra), para diálogo com a Associ tecnológicos.
ação Européia de Universida Uma mesa-redonda so
des de Ensino à Distância; a bre CRM (customer relati-
uma telebarraca militar no onship managemeni) reuniu
Amazonas, para uma endos- especialistas no Rio e em
Tito Ryff (E) destaca a importância da informação
copia; ao Arizona, para uma São Paulo e trato u de
O Seminário Virtual Expo A ligação de videoconferên palestra sobre redes integradas marketing e da “fidelização”
2001, que sucedeu ao cia, com equipam entos da para uso na medicina; e a Re de clientes. O enfoque deve
Interact 2000, marcou três Tandeberg norueguesa, utili cife, para uma aplicação junto ser no cliente e não no pro
dias de interação eletrônica zou linha discada e satélite. O àjustiça. duto. Ainda há muito o que
entre auditórios completos - seminário enfocou as aplica O ensino à distância é um fazer no Brasil, onde há apli
palestrantes e platéias -, si ções da videoconferência no novo modelo de educação que, cações sofisticadas de CRM ,
tuados, respectivamente, na ensino à distância, e-business e hoje, ainda é uma mistura de mas no qual o básico foi es-
sede do Jockey Clube, no medicina virtual. Na abertura, atividades presenciais - alu quecido. F reqüência de
Centro do Rio de Janeiro, e José Grimberg, da Actio, sau no e professor em sala de aula compra não é cliente fiel e o
no Hotel Crowne Plaza, em dou Tito Ryff, secretário de - e virtuais pela interligação marketing no Brasil ainda é
São Paulo. Planejamento do Estado do de computadores distantes. Já sinônimo de publicidade.