Page 20 - Telebrasil - Março/Abril 2000

“Speedy”, com uso dc tecnologia

ADSL de 256 Kbit/s a 2 Mbit/s,

c voltado para o mercado Internet

residencial c para a PM E (peque­

na e média empresas).

Provedores Internet poderão se I N T E R N E T E M

ligar à rede ATM da Telefónica e TELECOM

os usuários ao seu serviço Mcga-

via ADSL, com o objetivo de obter
NOKIA

velocidades maiores para a comu­
.V
nicação. A Telefônica e Telemar
SIEMENS tos,s 1

possuem roteadores na Fundação

de Am paro a Pesquisa de São

Paulo - Fapesp. Esta entidade

atua como ponto dc troca para in­ Palestrante falando da importância da Internet para telecomunicações %

terligação das redes IP. 1 '

Alexandre Nunes, da Tele Centro Sul, sobre par metálico, em distâncias de até

defendeu a necessidade de levar o acesso 4 quilômetros. A Telefônica Celular pla­

Internet aos leigos, hoje, sem intimidade neja lançar seu plano piloto ADSL no

com a informática ou idioma estrangeiro e primeiro semestre deste ano.

0 que representam 95% do mercado. Passa­ A Internet 2, iniciativa liderada pelos
0
0 da a onda dos que logo adotaram a Inter­ EUA com participação mundial, serve
ril/2 net, será preciso levar serviços e conteúdos para desenvolver e testar novas tecno­

b multimídias em linguagem local para esses logias para a rede, tais como: qualidade
março - a cala, sem conteúdo e sem tráfego, a Inter­ de serviço (QpS) para o protocolo IP ver-
novos clientes.

Hoje, sem preço, sem mercado, sem es­
são.6; o transporte ATM e TCP/IP; e o

gerenciamento de sistemas complexos.

Telebrasil net se arrasta num círculo vicioso de lenti­ Rede Nacional dc Pesquisa - RNT - c
No Brasil, desde outubro de 1997, a

dão, com modems a 56 Kbit/s. O modelo

de negócio da Internet precisa ser relançado
o Centro Nacional de Pesquisas Físicas

com receitas de comércio eletrônico,

alavancadas por bom conteúdo. Provedo­ - CNPq - lançaram o projeto ReMav.
São 14 consórcios de universidades e

res de acesso e criadores de conteúdo po­ centro de pesquisa com foco em aplica­

derão formar alianças proveitosas. ções de banda larga, mas com resultados

Para o executivo, o acesso fixo a alta ve­ até agora modestos. A Tele Centro Sul

locidade será disputado agressivamente no pretende ser o braço comercial do con­

mercado residencial entre as tecnologias de sórcio, conectando redes metropolitanas

cable modems (de velocidade imprevisível) às ReMAVs da Internet 2.

e de xDSL (com padrões estáveis dados
W ir e le s s
pela UIT). Controladores podem coman­

dar até 2 mil cable modems assimétricos, com Assim como o tráfego de dados está

velocidades de 30/2 Mbit/s. No Brasil, o ultrapassando o de voz, os acessos mó­

Ajato, da TVA, e o Vírtua, da Globocabo, veis tendem a ultrapassar as linhas fi­ a mobilidade do protocolo IP (.Internet

são baseados no uso de cable modems, inici­ xas. “A mobilidade dos acessos móveis, protocot), rumo à terceira geração sem fio,

almente a 256 Kbit/s. acrescida ao mundo IP, vai aumentar a de faixa larga.

Os modems ADSL - um na central e capacidade das operadoras em obter Os acessos sem fio estão em franca

outro na casa do usuário - utilizam a linha novo tráfego e novos negócios”, prognos­ evolução: da telefonia W LL à tecnolo­

telefônica como meio e não ocupam o apa­ ticou Petri Hautakangas, gerente de gia de pacotes e aos sistemas de terceira

relho, permitindo velocidades de até 8/1,5 Marketing da Nokia. geração. Isto sem falar no uso de satéli­

Mbit/s. O novo padrão G.Lite não requer O GPRS (General Pocket Radio Sys­ tes, para faixa larga (Banda Ka) e para

filtro de assinantes e faculta 1,5 Mbit/s tem) representa um primeiro passo para ondas milimétricas. TT