Page 64 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1999

Empresas

V i c o m d e a p e t i t e n o v o

Augusto Góes

sabilidade). “O mercado tem caminhado

F o c o e m s o l u ç õ e s na direção das redes mistas c estamos pre­

parados para oferecer a solução mais ade­

i n t e g r a d a s é a e s t r a t é i quada para cada cliente c cada situação,

seja por satélite, fibra óptica ou microon­
d a e m p r e s a p a r a

das”, completou Mousinho.

c o n t i n u a r a c r e s c e r . Outro movimento da Vicom foi no sen

tido de driblar a instabilidade económica

M o n t a d o r a s e brasileira, voltando-se para clientes para

os quais investimentos cm tecnologia da
s u p e r m e r c a d o s s ã o o s informação c telecomunicações sejam vi­ ¦

Fernando Mousinho,
tais. Nesse perfil, as montadoras de auto­ diretor-superintendente da Vicom
a l v o s p r i o r i t á r i o s .

móveis e as grandes redes de supermer­

ST cados viraram a “menina dos olhos” da VSAT, com possibilidade para instalação

Telebrasil setembro-outubro/99
empresa. No segmento automotivo, a de um serviço de videoconferência 4-
s mudanças nas telecomunicações
A corporativas nos últimos dois anos, (operação de rede), Fiat (conexão interna­ ainda grandes clientes cm setores varia­
Vicoin tern contratos com General Motors
multáneo para todas as lojas. A Vicom tem

Lcom a desrcgulamentação e a en­

cional) e Ford, pretendendo seduzir a
trada de numerososp l a y e n , não chegaram dos da economia, como Spal-Coca-Cola,

Volkswagen, usando atualmente serviços Perdigão, Siemens, Cem ig.TV Paranaen­
a ser obstáculos para a Vicom. Pelo con­

da G SI/IBM . Já no segmento varejista, se e Bradesco, que divide o contTole acio­
trário: a empresa antes conhecida como

destacam-se as parcerias com os grupos nário da operadora com a Globopar e Vic-
Victon Comunicações foi a que mais cres­

Bon Marche, Carrefour c Pão de Açúcar. tori Telecom. Recentemente, a Vicom ven­
ceu no segmento em 1998 (segundo pes­

Neste último caso, a Vicom fez a implan­
quisa da revista InfoExam c), com 37,1% ceu disputas acirradas com a Embratel na

tação da rede e e responsável j>or sua ope
de expansão. M esmo no turbulento ano expansão da rede corporativa da Univer­

ração e manutenção. Ate o final do ano,
de 1999, as previsões são de aumento do sidade Salgado Oliveira e na transmissão

todo o conglomerado de 65 lojas deverá
faturamento, além do fechamento de im via satélite de dados da CSN entre a usi­

estar trafegando dados e voz por meio de
portantes contratos com clientes como na de Volta Redonda (RJ) c o CPD da

satélite, através de tecnologias SC PC e
W al M art, Visa N ct e Companhia Si­ companhia, em 1 lortolãndia (SP).

derúrgica Nacional. A avaliação da Vicom para o pró­

Para Fernando Mousinho, diretor- O Salto da Vicom ximo ano é otimista e pode ser base­

superintendente da Vicom, a explica­ (faturamento anual em R$ mllhòes) ada nos recebíveis futuros da empre­

ção pelo ótimo desempenho estaria na sa, que estavam cm R$ 92 milhões

resposta que a operadora deu ao novo em julho, contra RS 58 milhões de

cenário competitivo. “Poderíamos nos agosto de 1998. O diretor-superin-

contentar com a disponibilização de tendente Fernando Mousinho espera

meios, mas optamos por fornecer ser­ que a empresa feche o ano 2000 com

viços de telecomunicação de ponta a faturamento superior a RS 44 mi­

ponta, desde a fase de planejamento lhões, alcançando um crescimento de

ate manutenção da rede”, avaliou o 14% em relação ao volume estimado

executivo. Parte deste rcposiciona para este ano (R$ 38,5 milhões). A

mento implica cm ir além da solução Vicom soube encontrar os nichos em

satelital, carro-chefe da Vicom na mai­ que sujXTa a concorrência e está agn

do com a velocidade necessária p-irJ
or parte de seus 14 anos de existência

se impor na nova realidade do tuer
(a empresa tem mais de 3 mil estações

cado”, sintetizou ^ lousinho.
terrestres de satélite sob sua respon