Page 60 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1999
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G r u p o l a n ç a o M - C o m m e r c e
D e o l h o n a C e t e r p
M aior gru mente assim que fabrican
po multinacio tes de celulares desenvol
A C T B C Telecom e a Te- ria comenta-se a importância nal de origem verem o brow ser VVAP
lesp Celular estão analisan de atuar numa área nobre p o rtu g u e s a ( Wirelesi Application Proto-
do a possibilidade de comprar como Ribeirão Preto c os bons em tecnologia cot). Segundo I jó, os focos de
a Ceterp, uma das duas ope números de desempenho da da in form a atuação do Grupo no Bra
radoras ainda controladas por Ceterp. ção, a SM D / sil são, entre outros, institui
prefeituras. O superinten A Prefeitura de Ribeirão P a r a R e d e ções financeiras, shoppings
dente da C T B C Telecom, Preto informou que a data do está lançando virtuais, provedores de In-
Carlos Pereira Cunha, disse leilão deve ser divulgada até no Brasil a Luíi Branco Lo ternet. O diretor reveloa
que serão avaliadas as con o final deste ano. O processo tecnologia M-Commerce (M o que já está implantando plano
dições económicas oferecidas anterior foi anulado por deci bile Commerce) que promete piloto do N etBE em um banco.
pela empresa, cuja área de são judicial que obrigou o revolucionar o mercado de co A SM D/ParaRede atingiu
operação está a menos de 20 com prador a adquirir alem mércio eletrónico com o uso dos em 98 volume de vendas de RS
quilômetros da coberta pela das ações da p refeitu ra celulares, transformados em 60 milhões e resultados de RS
C T B C Telecom. Na Telcsp (51% ) as dos Fundos de Pen “verdadeiras lojas”. De acordo 12 milhões. O Grupo deterr.
Celular aguarda-se a abertu são S istel, T elos e Previ com o diretor da empresa, Luis 85% do mercado português de
ra do processo de privatiza (46% ), o que elevaria o preço Branco Ló, a solução N etB E , comércio eletrônico, graças ao
ção e na assessoria da direto- fixado de R$ 200 milhões. desenvolvida pelo Grupo, es sucesso do aplicativo NetBE
> tará disponibilizada comercial - (AO)
e
Telebrasil setembrooutubro/99
D e s i g u a l d a d e s m u n d i a i s e g l o b a l i z a ç ã o
Sydney A. Lotini
As desigualdades mundiais tém crescido constantemente Enquanto isso, em outros países, os rendimentos da> pes
durante quase dois séculos. Uma análise das tendências de soas pobres cresceram menos que o PN B f> e r capita. Fm
longo prazo na distribuição mundial do rendimento (entre pa Quénia, a taxa de crescimento do PN B por cabeça foi de.
íses) mostra que a distância entre os países mais ricos e os mais aproximadamente, 2%, entre 1970 e 1992; mas, o cresci
pobres era de cerca de três para um, cm 1820; de 11 para um, mento per capita do quintil mais pobre foi pouco superior
em 1913; de 35 para um, cm 1950; de 44 para um; em 1973; a 1%; no Brasil, entre 1978 e 1989, o PN B per capita cres
c 72 para um, em 1992. O mais surpreendente é que os brita ceu mais de 3%, enquanto o aumento per c a p i t a do PNB do
nicos tinham em 1820 um rendimento quase seis vezes maior quintil mais pobre registrou menos de 1%.
de que o dos etíopes em 1992! Essas tendências encobrem o Para gerar crescimento favorável aos pobres, reduzir desi
fato de muitos países terem alcançado os mais avançados. gualdades e aumentar as capacidades humanas, o Programa
O Japão, por exemplo, tinha apenas 20% do das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PN UD - , em
rendimento dos Estados Unidos em 1900. Mas, seu Relatório do Desenvolvimento I { um ano - 1999”, enun-
90% em 1992. A Europa Meridional experi v. ia lomo pnnctpais componentes de política económica: ga
mentou uma tendência semelhante com 26% rantir uma gestão macroeconômica saudável; estabilidade;
do rendimento dos EU A , em 1950 e 51%, 42 impulsionar a procura interna através de um ajustamento
anos depois. Alguns países árabes também adequado das taxas de juros reais; adotar uma disciplina fi'
observaram crescimentos significativos. «.al, acelerar a produção industrial; reformar as instituições
No entanto, em outras nações os rendimen do setor financeiro e promover uma boa governação. Porem,
tos das pessoas pobres cresceram mais depres o crescimento econômico por si só não e suficiente. De\e ser
sa que o Produto Nacional Bruto per capita. No um crescimento a favor dos pobres expandindo as suas capa*
E'quador, enquanto o PNR cresceu menos de 3% per .apita, cidades, oportunidades e escolhas de vida.
entre 1970 c 1990, a taxa de crescimento per capita do quintil A globalização, tema central do “Relatório da..*", cs tiniu-
mais pobre cresceu quase 7%; na Suécia foi de pouco menos de lou e criou oportunidades para o homem, secundo a ONTl *
2%, entre 1970 e 1981, para cerca de 6,5% ; na Malásia, de C ontiulo. os avanços nào foram igualmente di^cnbuutos
quase 4% para 5,5% entre 1967 c 1989; na índia, de menos de entre os povos, porque o fenômeno esteve mais voltado pa’ -»
4%, entre 1970 e 1979, para quase 5%; e na Gosta Rica, de a expansão de mercado e o aumento dos lucros do que par-»
1971 a 1989, de menos dc 1%, para quase 5%. o bem-estar das pessoas.