Page 58 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1999
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ecursos Humanos
H á f a l t a d e e n g e n h e i r o s n o m u n d o
Trezentos cientistas e especialistas de todo o mundo, reunidos no Rio de Janeiro, discutiram a
tecnologia das telecomunicações e os caminhos da nova engenharia globalizada.
recém -criada Conferência do
A - o cientista que
IC E C E (International Conference não publica tra
on E n g i n e e r i n g a n d Computer balhos esta morto
Education) - que deverá ser anual e - é coisa do pas
itinerante - abordou no Hotel Rio Palace- sado. I loje, é pre
Sofitel “a Globalização c a Educação de ciso fechar o cir
Base Tecnológica”. cuito universida-
dc-cmprcsa, afir
Painel discutiu a nova engenharia de informação
mou confiante
O fenómeno da globalização também
I lugo Figeroa.
Telebrasil setembro-outubro/99
afetou a engenharia. Esta foi a dedução
R .J.Trew mostrou que a revolução da A engenharia de projeto continua sen
que se chegou através das palestras dc
engenharia nos EUA ocorre em ciclos dc do essencial, mas a ela o profissional deve
Bruce Eisenstein (PR do IE E E ), Lylc
50 anov A partir de 1950, fruto da Guer agregar talento de empresário, visão dc
Fcisel (ex-PR da American Society for
ra Fria, a tecnologia dc ponta foi orienta hom em de negócios e comunicação
Engincering Education), Kruno 1 Icrnaut
da para a defesa do Pais c dai nasceu a interpessoal de vendedor para vencer.
(diretor para Política Educacional da Sie
National Science Foundation (NSF). Para Computas áo, telecomunicações, biologia,
mens c vicc-prciidcnte da Sociedade In
os anos 2(MX), «»correm os novos conceitos nanotec nologia e energias alternativas são
temacional para Engincering Education
de universidade virtual - via meios de co as cinco áreas que vão revolucionar a eco
IG IP) e K .J. Trew (diretor de Pesquisa
municação- , multidi»«. ipliruridade e nomia do mundo.
do Departamento
pesquisa em cooperação, I 'ma pequena feira acompanhou o even
de D efesa dos
E U A -D O D ). Rf« 0« O diretor do Departamento de to. O Instituto Militai de Fngenharia mos
I )rícs.i tios El 'A queixou se que o trou seus avanços em levitação eletroinag-
Kruno Hcrnaut
público ,em geral, “não entende c tem netu a com aplic ações em trens e mancais
disse que na Sie
medo ila tecnologia“. Para ele, ciên sem atrito c o C PqD , seus produtos de
mens 30% do pes
cia é solução e não causa de problc microeletróniva (receptor óptico para 10
soai são hoje forma
mas. 1 )cntre os caminhos a serem tri ( ibits), ondas acústicas (SA W ) e s o f t w a r e
dos por engenhei
lhados pelas universidades, o ensino para operadoras.
ros c que para o fu
deve ter alta prioridade e nem toda
turo de cada três
figeroa: "Ocorre nova universidade precisa fazer pesqui
fu n cion ários da
postura dos PHDs" sa. "Não ha engenheiros suficien
com pan hia, dois
tes no mundo c a demanda por es
serão engenheiros.
ses profissionais continua em alta".
“O novo profissional, além dc competente
nas tecnologias correntes e emergentes N o s EUA, 50% dos engenheiros re
cém formados vão para produção, 25%
apenas uma dc suas qualidades - , preci
sará ter foco nos negócios, visão internaci para vendas e 15% para pesquisa e de
»envolvimento. São as empresas emer
onal c flexibilidade para se adaptar a mu
gentes - na lista das 500 maiores da
dança”.
Revista Fortune - que atraem a maioria
Ocorre uma nova postura dos PI IDs
(62%) dos novos talentos. Desenvolvi
nas universidades brasileiras. I lá uma
mento île software, vendas e marketing
maior abertura para o mercado externo ao
Levitação para trem pesquisada no IME
meio acadêmico. A idéia dopublishou perish são consideradas áreas “quentes”.