Page 18 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1999
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equipa seu computador com uma placa
A TVA, quc opera por cabo (São Paulo,
de ucable modem" e a TVA libera 256 kbit/
Curitiba etc.), rádio M M D S (Brasilia) e
s mínimos para uso da Internet através
satélite (via Direct T V ), lançou cm agosto
de sua rede de tevê a cabo.
seu sistema @Jato. O cliente do <®Jato
A bidirccionalidadc fica a cargo de uma
ligação telefónica. A TVA não pode pas
sar cabos fora de sua área de licencia
mento. Para fazer Internet, ela utiliza o
O l l i « backonc da Embratel. Para os amantes corporativo, mas alcança o mercado Soho
Q
LAB. TV DIGITAI da técnica, o padrão D O C 6. versão 1.0 (Small Office Home Office) de quem tra
encapsula o pacote IP para trafegar na
balha em casa. O s novos head end
rede de tevê a cabo e o M P E G -4 é usa
(cabeçal) de rede agora serão dotados de
do para o down load em servidores.
vídeo analógico e digital c de gerencia
Com um canal de tevê de 6 M H z dá
mento de rotas.
para trafegar, via cabo, de 30 a 40 M bit/
- Vemos a TVA como um provedor
s entre geradora-cliente (down stream)
de conteúdo para aplicações que exijam
e 3 M bit/s na direção oposta. Isto limi
18 0 Brasil está na (ase do testes paru decidir alta velocidade, como jogos eletrônicos,
quo padruo vai escolher para HDTV ta o uso do sistema para o mercado
videoclips e down load de arquivos. Va-
setembro-outubro/99
B r a s i l e n t r e v ê a t e v ê d o m i l ê n i o
Após anos de discussão, EUA, Europa e
ihas contados. Vai ceder lugar à televisão ABC. e Fox — já transmitem cm televisão
Japão definiram três padrões internacio
digital (D 1 Vou I \ D), na qual os sinais digital.
nais para a televisão digital. Com ela, a tevê
de vídeo, áudio e dados serão dígitos bi
A tevê digital não só vai permitir a tele
de alta definição e os multisserviços. O
Telebrasil Brasil decide o que fazer. entre televisão analógica e digital — um de tela incrementados, como também fa
nários. A discussão da transição no Brasil
visão de alta definição (H D TV ou
1 VAD), que terá imagem, som e formato
A Abert (emissoras de radiodifusão) c a
desafio tecnológico e de estratégia empre
S E T (engenharia de televisão) realizaram
um evento de três dias no Rio Centro (RJ), sarial tem mais de cinco anos c o desfe cultará o uso da arquitetura de distribui
cho se aproxima (veja “Os padrões cm
ção de televisão — cabo, MMDS (rádio
enfocando a nova televisão digital. O vice J°go )•
multiponto) c D T H (direto do satélite)
secretário geral da IJIT, Roberto Blois, abriu
^ Um grupo misto, A bert/SET, prevê o para prover os multisserviços digitais.
o encontro enfatizando a importância de
final de testes práticos para o final deste
O usuário para assistir a um programa
padrões internacionais para a Era da Tevê ano e vai propor qual a solução mais ade
em alta definição, que só se justifica em
Digital.
quada para o País. A Anatei supervisiona tela grande, necessitará de um novo re-
A televisão atual, analógica, incluindo o
esses testes através da Fundação CPqD .
ceptor. O custo de tal aparelho gira en
padrão brasileiro PA L-M , está com seus
Para Fernando Bittencourt, diretor da torno de USS 8 mil. Ainda há escassez dt
Central Globo de Engenharia, o Brasil é programas em alta definição e se pem-1
u™ país que deseja a televisão de alta em gerar programas para teleducação.
definição, mas depende ainda da cober Para sc utilizar o sinal digital, com UIT1
tura de sinal transmitido pelo ar. televisor analógico atual, será preciso uma
Segundo Jarbas Valente, da Anatei, “caixinha” conversora. A implantação
após definido o sistema digital, será feito televisão digital será progressiva e coexis
um plano de canalização para as emisso tirá por alguns anos com sua irmã ma1
ras de tevê digital. Nos EU A , prevê-se velha, a tevê analógica.
quc só em 2006 se alcançará 85% de pe A visualização da imagem cm alta 4-
netração da tevê digital. Cerca de 60 nição é um diferencial para a nova fC' t
levar a outro mundo da informação emissoras — entre elas, a N B C , C BS, Há telas planas de plasma, cristal hqui