Page 35 - Telebrasil - Maio/Junho 1999

P r e p a r a d a p a r a c o m p e t i r

távio Marques de Azevedo, presi­ telefones por 100 habitantes. Ela regis­ de janeiro a julho de 1998. Com esta ex­

dente da Telemar Participações, trou no ano passado um lucro operacional pansão, a Telemar já superou a meta pre­

Oassegurou que, apesar dos diferen­ dc RS 494 milhões e um lucro líquido dc vista pela \natel para 1999 e neste ano

tes estádios de desenvolvimento técnico RS 176 milhões, com a sua receita estão prev istas 1,5 milhão de novas linhas,

e operacional das operadoras existentes operacional líquida de RS 5,158 bilhões. novamente superando as metas fixadas

quando a empresa foi adquirida, o pro­ Esses resultados foram possíveis a partir com a agência reguladora para o próximo

cesso de reestruturação implantado per­ dc investimentos de RS 2.474 bilhões, ano. Os investimentos em 1999 devem

mitiu que todas operem eficientemente em 1998, consumidos não apenas no pro­ atingir RS 2,4 bilhões, direcionados para

o novo serviço de longa distancia. Segun­ cesso dc reestruturação e unificação das a expansão, manutenção e melhoria de

do ele, a Telemar está preparada, técnica 16 operadoras que a integram, mas prin- toda a rede e o lançamento de novos servi­

e comcrcialmente, para a competição nos cipalmemc na ampliação dc sua rede e ços. Em cinco anos dev erão ser investidas

serv iços de I )l )l). modernização dm seus recursos \ isando cerca dc RS 10 bilhões.

Unir 16 operadoras que ojveram em prepará-la para o processo de competição

mercados tão distintos como o Kiodc Ja­ na telefonia de longa distâncias a ser ini­

neiro e o Aina/onas.e cjue juntas cobrem a ciado cm julho deste ano.

maior extensão territorial das tréso|>era- \ unificação total tias 16 operadoras

dorax de telefonia fixa resultantes da e um processo complexo e inicialmentc

privatização do Siste­ foram 35

ma lèlchrãx. foi uma tio unidades de ne­

das principais tarefas gócios agrupando as

da/Wz/w# que assumiu, operadoras. I hna de­ Telebrasil

no final dc julho do ano l a s reúne as do Ama­

passado, o controle da zonas, Pará, Amapá,

operadora Iclc Norte Roraima, Maranhão,

I >exte. Piauí, Ceará c Rio

I )ccorridos menos (irando do Norte; maio*junho/99

dc 10 meses, o resul­ outra une as da

tado apresenta saldos Paraíba, Pernam ­

positivos, tanto do buco, Alagoas, Bahia

ponto dc vista técni­ e Sergipe; as de Mi­

co-operacional quan­ nas (ierais e Espíri­

to cm resultados fi­ to Santo integram

nanceiros. ( lonside- mais uma; e a do Rio

randoos dados do ba­ de Janeiro é a outra.

lanço de 1998, a Iclc Das quatro, a

Norte l/cste, que em com maior número

abril adotou a deno­ de linhas em servi­

minação da sua con­ ço no final dc 1998

troladora'Iclcmar, fe­ era a de M O-ES,

chou o ano com 8,8 mi­ responsável tam ­

lhões de terminais ins­ bém pelo maior per­

talados, sendo 7,8 milhões em serviço. 266 centual da receita líquida. A da região

mil telefones públicos cm serviçoe um grau N orte-N ordeste tinha o maior per­

de digiralizaçán de suii rede de 73%. centual de digitalização e a maior taxa

A lelemar atende a uma região de 5,4 tle penetração era a da região do Rio tle

milhões de quílômctros quadrados (64% Os investimentos realizados de agos­ Janeiro.

<lo território nacional), com mais dc 13 to a dezembro do ano passado foram equi­ () processo de reestruturação da Iele

mil localidades, onde vivem 87 milhões valen tes aos tios sete meses anteriores, Norte I .este foi iniciado em setembro do

dc h a b i t a n t e s (54'/í da população brasi­ possibilitando o acréscimo de 800 mil ter­ ano passado e em abril a empresa lançou

leira). Sua taxa de penetração é de nove minais e superando os 500 mil instalados o seu novo nome - lelem ar-, substitu-