Page 16 - Telebrasil - Maio/Junho 1999
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0 q u e h á d e e r r a d o n o T r ó p i c o ?
A central digital Trópico é, justifi- de, dos quais 27 em telecomunicações.
A capacidade produtiva da Trópico S.A.
cadamente, o carro-chefe dos
é de 1,5 milhão de linhas/ano, mas seu
l produtos bem-sucedidos do
b u
( T qD . Combatida como um desenvol s i n n e s s p / a t i é para 800 mil linhas. A
vimento que não seria compatível com Alcatel, cuja tecnologia mundial de co
os recursos de um país do Terceiro mutação é o System 12, continuará for
Hélio Graciosa explica os planos para o campus do CPqD
Mundo, a família de centrais Trópico necendo no País a tecnologia Trópico. A
conseguiu vencer essas barreiras e hoje planta instalada no Brasil possui cerca de
equipa cerca de um terço da planta ins 5 milhões de linhas Trópico, 60% das osa, do CPqD, a central 'Trópico, com ca
talada brasileira. quais fornecidas pela Promon e as de pacidade de até 100 mil linhas, c bara
Segundo o relatório Dittberner, que tra mais pela Alcatel. ta, tem financiamento do BNDESeatcn-
ta do desenvolvimento mundial da comu A preocupação recente que se delineou de às especificações exigidas pelas ope
tação, as tecnologias locais de centrais di- para os fornecedores da tecnologia 'Tró radoras. I lá até uma central 'Trópicoco
?
gitais, como na ( Jhina, ( Coréia, índia e Bra pico foi a perspectiva de pouca ou ne m utando voz sobre IP nos EUA. 'Fize
sil, alcançaram boa penetração. “A comu nhuma encomenda por parte das opera mos nosso dever de casa em relação ao
tação, que antes era um assunto dos deu doras de telefonia fixa, cuja política de Trópico e agora o assunto das encomen
ses, passou a ser um desafio d aquisições restringiu o número de for das recai na esfera política", constatou.
adaptado às circunstâncias próprias de necedores e de tecnologias. A aquisição de centrais "Trópico pelas
cada país”, comentou 11clio Graciosa. _ A cláusula 15.8 dos operadoras permite economizar di-
A tecnologia do Trópico foi repassa de concessão ent isas est imadas em U$S 400 mi
da às indústrias Klcbra, Standard e as operadoras lhões. “Nossa expectativa éque
16 Electric, Promon eSTG, que passaram dar preferência ao as novas encomendas paraoTró-
a fabricá-lo para a Telcbrás. A Klcbra c (o fabricado no Brasil pioo mantenham a participa
aiojunho/99
Scsa foram adquiridas pela Alcatel, e a especial para a te ção desse sistema na planta
STG pela Promon. local, cm igualdade instalada do Brasil.
Com a privatização da Fundação dições com o produt _ As encomendas precisam
CPql), foi criada, ainda este ano, a Trópi (ado - disse Uaul I ser substanciais para garantir
m co S. A., fruto da parceira do Cl’til) (um Rol, diretor da recursos para o desenvolvi
Telebrasil empresa brasileira com 39 anos de ida- do I Iclio ( iraci- gia _ finalizou Paul Del Fiol.
terço) com a Promon (dois terços), uma
Promon. Segun
m ento futuro dessa tecnolo
Produtos de software do CPqD para operadoras
Participação da
tecnologia local nos SAGRE Voltado para rede externa, opera com mapas digitalizados
respectivos países e base de dados de informações geográficas. Seu uso,
País Tecnologia Local % elimina quilômetros de mapas e de informações em papel.
S G 1 Voltado para a força de trab alh o na rede, gerencia quem opera
Suécia Ericsson 93
e mantém a planta.
Japão Fujitsu c outros 93 SA D A N Voltado para o tráfego das centrais telefônicas, administra
França Alcatel 88 e designa números.
EUA Lucent e Nortel 8 8 PATARR Voltado para o fatu ram en to das chamadas, cuida do
C ï anada Nortel 84 faturamento, cobrança e encontro de Contas.
STG Voltado para atendim ento aos clientes (SIAG), gerencia
Alemanha Siemens c Alcatel 98
os contratos (SGC) e a oferta de produtos e serviços (SOPS).
Inglaterra G r F
¦ SNGR Voltado para o gerenciamento de reparos, analisa e controla
Itália Italtel 54 os reparos de defeitos na rede.
Espanha Alcatel 48 CSA Voltado para telefones públicos a cartão indutivos, faz
Finlândia Nokia 36 a supervisão remota de um conjunto desses aparelhos (CSA)-
( lorcia Sul Sansung e outros 57 GCSA Voltado para telefones públicos a cartão, gerencia até 500 CSA*
(Centrais de Supervisão Automatizada).
índia C.Dot Mfg. 46
s s Voltado para sistemas de tran sm issão PD com gerenciamento
Brasil Trópico 25
TM N de falhas.
China MPTI 18
SRO 2 Voltado para redes ópticas com testes autom áticos e
A |>nnetraçòo do tecnologia local Trópico ó uma das
periódicos da rede.
menores dentro os vái ios países
Fonte: CPqD; custos e inform ações p e lo 0 8 0 0 .5 5 4 4 7 5 ou w w w .c p q d .c o m .b r
Fonlo Relatório Dittberner (1" trimestre 98)