Page 38 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1999
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Augusto Góes
Sob nova legislação e livres
do monopólio das operadoras,
as editoras ampliam atuação
e avaliam o cenário atual.
oucos meses após a privauzaçâo
P
da Telebrás, o mercado de listas
mostra que se adaptou ao novo mo
delo das telecomunicações e, mesmo em
38 meio à atual crise econômica, as editoras
acreditam na expansão do setor. () novo
jan-fev/99 cas, em vigor desde novembro último,
regulamento brasileiro de listas telefôni
acabou definítivamente com o monopó
lio das operadoras. As reles não têm mais
Telebrasil editoras e são obrigadas a fornecer a rela estuo crescendo
direito a receber 22% do faturamento das
Os CD-ROMs
ção dos assinantes a qualquer interessa
nas editoras dc
do em editar listas, com base cm negoci
ações que estabeleçam preços e prazos listas tolcfônicas,
mas no futuro tendem
razoáveis para as partes envolvidas.
a dar lugar para as
Alem disso, as editoras se beneficiam
listas via Internet
do aumento de clientes e anunciantes, atra
ídos pela expansão do número de assinan
tes observada nos últimos anos e prevista
para os próximos. Serviços de valor agrega
do, como Cl )-R( )Ms e h o t w p a g e s de listas,
também injetaram ânimo no mercado.
As mudanças na legislação, efetiva
das no ano passado, aos poucos se fazem
sentir no setor, criando situações de tran
sição. Alguns contratos antigos entre edi
toras c operadoras, prevendo o repasse
de percentual do faturamento, ainda vi
goram. Poucos contratos novos são fei
tos, pois o acordo entre as partes é raro:
as operadoras costumam pedir preços
altos e as editoras têm optado por agir
independentemente, criando seus pró
prios cadastros baseados em pesquisas.
R o caso da Listei, maior empresa do
setor, com 12 milhões de exemplares
publicados entre as 88 listas que edita e
faturamento de US$180 milhões, cerca SISTLMA TClEBRAS