Page 10 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1998
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Conjuntura
que scri preciso aguardar 1 W para ver R$43 bilhões, envolvendo 4õ fornece área de broadband.
as que váo mesmo permanecer. dores, para o período dc 1999 a 2001. Ram C Carlos dc Raiva Izípcs, presiden
Também o empreiteiro Mauro Fur Já Vcrner Dittmcr, diretor de tclc- te do C A da Ericsson, os setores da in- J
tado. da Tclcredcs, se declarou basica fra-cstrutura, no Brasil, tem uma deman
mente otimista, a médio pra/o, em rela da que é real. ( K consórcios pagaram al- ]
ção ao cumprimento do Plano de Metas tas quantias para assumir o controle das
fixado pelo governo, “cujo desrespeito teles — fixas e celulares — c assumi- «
envolve pesada responsabilidade para as ram metas contratuais (verificáveis) de
teles. No curto pra/o, porém, o momen qualidade c quantidade que deverão ser
to não tem sido de tanto otimismo. Ocor cumpridas. Tudo isso desemboca cm
re um período de arrumação da casa ', equipamentos e scrviços que aqui pre
concedeu o empreiteiro. cisarão ser adquiridos.
— Em relação a obras cm andamen — Os grandes fabricantes de equi
to, os espanhóis auditaram cada empresa pamentos de telecomunicações estão to
para dimensionar o tamanho dos contra dos aí, trazendo para cã a competição
tos a serem assinados. Já os italianos, con quc man tcm at nivcs do mundo. A Erics
tinuaram com os contratos, solicitando c son possui 90% dc seus negócios fora da
obtendo reduções razoáveis de preços Suécia — . observou Raiva Lopes. j
nesses contratos. \ I ele Norte I xrste, por Poivo Lopes: ha metas contratuais No Brasil, a Ericsson fornece para
sua vez, partiu para a rescisão dos contra a serem cumpridas as teles fixas e celulares (nestas de
tos, tomou novos preços e deve fazer con tém 50% do mercado) e aguarda a
tratações a preços e prazos menores — . comunicações do grupo Siemens no Bra chegada das “espelhos” para entrar
sil, disse que a empresa se preparou para forte na área do celular fixo (\VLL).
o momento baixando os custo da pro ()utro segmento promissor é o dc ser-
dução. cortando custos financeiros, in viços, incluindo billing, costum cr
vestindo cm tecnologia e cm treina care e Internet. A rede, hoje. é uma
mento dc pessoal () hiato dc cerca de plataforma central de alta velocida
dois trimestres nas compras das opera de. com gerenciam ento integrando
doras, devido ao processo dc privatiza acessos de todo tipo c a Ericsson está
ção, jdera previsto. atenta a esse mercado.
Mercado
Quanto ao mercado em potencial
por região, hasta \erificar que hoje as
17 milhões de linhas fixas do Brasil
estão repartidas entre a Pele Norte-
Lcstc (44%), Télcsp (35%) e Tcle
Mauro Furtado: e um período dc
arrumação da cosa Centro Sul (21%) e que na digitaliza
ção da rede, a situação se inverte, sen
Tecnicamente, embora o nome de l IR do mais alta na Telesp (72%), média
(unidade de rede) ou homem-hora conti na Tcle Centro Sul (65%) e menor na
nue o mesmo, nos contratos de rede as Tcle Norte Leste (59%).
teles começaram a agregar mais itens, com Segundo I )ittmer, a Siemens em te
obrigações adicionais para as empreitei lecomunicações vai estar atenta, den Otòvio Àiovedo: oté 2001 investimentos
ras, queixou-se Furtado. Para ele, o gap tre outras, a oportunidades no switching dc R$ 4,5 bilhões
nas contratações, desmeentiv a os progra público digital (que vai incorporar fun
mas de formação de mão-de-obra de re ções de routing), sistemas SI )l I, celu Do ponto de vista da empregabili-
des e pode comprometer o atingimento lar fixo (W LL/DFCT), redes ópticas, dade, a Ericsson tem no Brasil 3 mil
das metas para 1999. \ FM. plataformas inteligentes e celu empregados (m etade na área técni
lYir sua vez. Otávio Marques dc Aze lar (iSM (após o ano 2000). Dentro da ca), mas já teve 6 mil. “M uita coisa é
vedo, presidente da Pele Norte Leste, estratégia da Siemens, o grupo vai ter terceirizada e o conjunto se equiva
anunciou investimentos totalizando nos EUA uma empresa voltada para a le", disse Raiva Lopes.