Page 14 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1998

Fixas

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Com recepção no histórico cstc mundo virtuai cm que sím­ houve esforço para transformar a compa­

bolos passam a ser tão impor­ nhia de um monopólio nacional para um
Museu do Ipiranga, em São
tantes (juanto a realidade, a lo­ competidor internacional e de uma em­

Paulo, o grupo liderado gomarca “Telefônica" (sem acento), fir­ presa de serviços telefónicos para uma

memente caligrafada cm verde sobre operadora multiscrviços. Com sede em

pela Telefónica de Espana azul, passou a representar um conglome­ Madri (Kspanha), num imponente edifí­

rado mundial de 35,5 milhões de termi­ cio, atualmente a Telefónica é integrada
lançou a nova logomarca
nais fixos, 9,3 milhões de acessos móveis por mais de 30 empresas. A Telefónica

que, no Brasil, passou a c 2,3 milhões de clientes de tevê a cabo. Internacional (TISA) é a k o L ftr t%das ope­

No Brasil, a Telefônica está presente radoras fora da Kspanha.
Telebrasil nov-dez/98
substituir a da Telesp - daqui cm três empresas fixas— Ielcsp,CTBC, — Nasce um Brasil mais moderno e a

CRT — e cm três celulares, Telcrj, Te- Telefônica quer participar dessa transfor­
por diante, uma lembrança

lest, Tclcbahia, Tclcrgipe c CRT Celu­ mação, respeitando o passado c contru­

para os brasileiros. lar. No restante da América 1 .atina, a indo o futuro. Fizemos uma aposta estra­

Telefónica Internacional tem presença na tégica nesta terra. O sistema de privati­

\rgcntina, Chile, Peru, I\irto Rico, RI zação funcionou de forma transparente e

Salvador e Venezuela. ganhou quem teve mais empenho — dis­

Como parte da conquista para novos se Juan Villalonga Navarro, presidente da

mercados, a Telefónica adquiriu 3,5% h o M i n v da Telefônica.

do controle acionário da I\>rtugal Tele­ Durante coletiva com a imprensa,

com (Telesp Celular) e fez um acordo afirmou o executivo que “aqui viemos

com a MCI Worldcom (Kmbratel) para para ficar'' e que “preferimos agir do

ações estratégicas.

Maior operadora de serviços de te­

lecomunicações da Kspanha, com ati­ Afirmando que a'Telesp, agora lélc-

vos superiores a l )S$ 48 bilhões e fatu­ fonica, vai cumprir seus objetivos sociais

ramento de l JSÍ 15,6 bilhões, a empre­ e quer ser vista como uma ojxrradora dc

sa é uma das principais operadoras nos “referência mundial ', o presidente da

mercados em que opera. operadora, limando Xavier lirreira, dis­

As origens da Telefónica remon­ se que cabe à Anatei “estabelecer regras

tam a 1924, com o nome de claras para todos os competidores".

Compania Telefónica de Es­ A pnondade número 1 dalclefonica
"Somos
pana. Km 1945. o governo es­ cm São Raulo vai ser melhorar a penetra­

panhol nacionalizou aTclefó- ção da telefonia na sua região de opera-
Argentina,
nica, um monopólio estatal ção. () Brasil tem uma penetração da te­

durante quase duas décadas. lefonia de 12%cnquanto, na Argentina é
somos Peru" e
No início dos anos 60, passou de I9%e dc 63% nos El IA I )epois virão

para empresa dc capital mis­ a introdução dc novos produtos c serviços
agora somos
to, com venda de ações. Km (com competição) e a redução não-pre­

1991 foi iniciada a privatiza­ datória dos preços (no ( ihile uma chama­
brasileiros"
ção da companhia, num pro­ da paraos Kl A chegou a custar! IS$0,10

J u a n V M a h n g a Nnrofro cesso que durou seis anos. por minuto).

Nos últimos dois anos.