Page 33 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1998

or integração com canais
clientes passou a responder a dúvi­
das e solicitações dos usuários. Es­
sas iniciativas para conquistar inici­
almente os clien tes e depois a
empatia com eles envolvem custos
de comercialização que as empresas
da Banda A, quando monopolistas,
náo necessitavam e que no merca­
do competitivo são fundamentais
Promoções temporárias, com
preços menores, também têm sido
utilizadas como estratégia com erci­
al da Americel. Ela informou que o
total de assinantes em 15 de setem­
bro último era de 1 18 573, sendo
82.368 no DF. 15.056 em Goiás.
6 901 no Mato Grosso do Sul. 6.482
no Mato Grosso e 7.766 na soma de
Acre, Rondônia e Tocantins.
A Tele Centro Oeste Celular,
que reúne as ex-estatais da área de
atuação da Am ericel, informa que,
em resposta à concorrente, foram
adotadas medidas com o a redução
dos preços cobrados pelas estatais c
a distribuição gratuita de aparelhos
digitais para clientes de alto tráfego
A im p lan tação da tecn o­
logia digital TDMA em janeiro des-
*e ano, juntam ente com uma mai­
e o atraso no cronograma de im­
de distribuição, teriam
contribuído para um bom
cnfrentamento da concor­
rente O bom desem pe­
nho da Telebrasília Celu­
lar. há seis anos operan­
do este serviço, também
foi destacado.
Operando
no maior mercado de te­
lefonia celular do País, a
BCP diz que os 500 mil
assinantes atendidos de
maio a agosto último re­
presentam um resultado
positivo que deve atingir
um milhão de usuários
até o fim de 1998 O di­
retor de Assuntos Regu-
latórios da empresa. Aimê
Luiz Ramos Filho, afirma
ainda não ser possível
avaliar o impacto que o
desaquecim ento da eco­
nomia brasileira provoca­
do pela crise mundial terá
no mercado de telefonia celular. Ele
náo relaciona a desistência média
de 40% dos que se inscreveram nos
dois cadastram entos realizados
pela empresa, que em fevereiro úl­
timo teve 1.6 milhão de inscritos e
em abril mais 270 mil com a redu­
ção das atividades econômicas
Lembra que trad icion al­
mente as pessoas tendiam a inscre­
ver muitos familiares e amigos náo
interessados em celulares apenas
para contar com mais chance de
serem sorteadas. Tendo em vista os
problemas encontrados para a ins­
talação de ERBs em alguns bairros
plantação destas, que prejudica­
ram o funcionamento dos aparelhos
em algumas regiões, a BCP, após ter
resolvido estes problemas, está lan­
çando uma campanha institucional
para recuperar sua imagem. Está
ampliando o número de lojas para
habilitação [serão 18) e a rede de
revendedores autorizados (somará
157). A empresa também está am­
pliando o serviço de cnll centcr. A
BCP não cogita para a Grande São
Paulo tarifas alternativas, pois a
preocupação é eliminar a fila de es­
pera que, dependendo do volume
de desistências, poderá ser total­
mente atendida entre o final deste
ano e maio de 1999.
O presidente da em presa,
Roberto Peón. afirma que, para en­
frentar a Portugal Telecom , que
controla a Telesp Celular, “a estra­
tégia é increm entar o serviço de
vendas e atendim ento”.
Fonte da Telesp Celular diz
que as novas estratégias da Portu­
gal Telecom para competir no mer­
cado paulista estão sendo defini­
das mas que antes da privatização
a operadora estatal já vinha ado­
tando medidas para manter a sua
participação e am pliá-la. mesmo
sujeita com o estava a lim itações
de investim ento ditadas pelo Go­
verno. Entre estas iniciativas, cita
o lançam ento de cinco planos al­
ternativos de tarifas vigentes na ca­
pital e no interior do estado e a re­
dução da taxa de habilitação em
250 municípios do interior para RS
99.90, paga em cinco parcelas sem
juros de RS 19,98. A utilização de
agentes credenciados para comer-