Page 26 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1998
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O ambienta brasileiro                                                       engenheira Suely Matos de Araújo, da                                      (DVB).  europeu.  Há  ainda  o  ISDB

           de televisão está agitado.                                                  Anatei, os testes que aqui serão efetuados                                (Integrated Services  D ig ita l  Broad-


           Pela consulta pública                                                       sobre tevê digital e para alta definição                                  casting) c o ISTV (Integrated Senices


           da Anatei n° 65, devem                                                       irão servir não só para escolher um pa­                                  TV). adotados exclusivamente no )apáo.

           começar os testes — só                                                       drão brasileiro |)ara a televisão digital                                            Tecnicamente, o sistema DXTeu-

                                                                                        como também |wra avaliar o grau de in­                                   rojKU para HDTV (Higji Defiivtion 71) su-
           as cabeças de rede
                                                                                        terferência entre a nova televisão digital                               jxDrta frnme rates de 50 Hz e 6 0 1iz (Bra­
           regional ou nacional
                                                                                        e as emissões existentes no atual padrão                                 sil), canais de 6 \ Uiz (EUA e Brasil). 7 \0 lz
           podem participar — que
                                                                                        analógico (FAL-M).                                                       (Austrália) e 8 MHz (Europa) bem como
           nortearão a escolha do
                                                                                                   O término desses testes, incluin­                             transmissão de dados, multimídia, além
           padrão brasileiro para                                                       do os de  televisão de alta definição                                    da te\ê convencional.


           televisão digital.                                                           (HDTV). está previsto para junho de                                                  Em relação ao formato da imagem,


                                                                                         1999. a que se seguirão diretrizes para a                               o sistema ASTC suporta 18 padrões. seis

                                                                                                                                                                 deles são  para HDTV (720 e 1.080 li­
            0                                                                            ÍX)MPETIÇÃO  Basicamente há dois                                        nhas) e 12 para Tevê Digital Convencio­
                                                                                        implantação do novo sistema.
                        grande lema do 12° Congresso
                         Brasileiro do Engenharia de Te-

                                                                                                                                                                 nal ou SDTV (em 480 linhas). Diversas
                         lovisáo, realizado no centro de

                        oonvançóesdo Anhembi, em São

                                                                                                                                                                 e de razão de aspecto das telas— mais
                                                                                        putando a padronização da televisão di­
           Riulo, de 1 tt a 20 do junho, foi o dn televi­                               sistemas mundiais (incompatíveis) dis­                                   combinações de velocidades de quadros
           são digital, ü  evento incluiu simjjósio de                                  gital. São eles: o Advanced Tele\ision                                   ou menos oblongas— cara» :terizam es­


           uni  dia  dirigido  por  Liliana  Nako-                                      Systems Camnútteô (ATSC), norte-ame­                                     ses padrões para HDTV e ASTC. Um

           nochnyj, da Set e da Tbvê Globo, para dis-                                   ricano, e o Digital Video fíroadcnsting                                  decodificador ASTC deve ser, porem,


           cuUrom profundidade os rumos dessa

           tecnologia, cnnlrnjwndo especialistas da


           Europa »idos Estados l Jnidos.

                        Dosdo 1996, a Sociedade Bmsilei-

           ni do Engenharia de Televisão (Set) ou

           Associação Brasileira de Emissoras de


           Rádioe 'levê (Alx*rt) conduzem estudos

           snbroa implantado da levõdigiial no RiLs,


           que tambémâcjlijetnde estudas no Minis­

           tério das ComunicaçóriS. Dadas da A s s o -

           uaçãn Brasileira das Indústrias do Radio-


           dífu»âo(Abird) informam que existem iio

           puís ;t.fiüOimiis.Noms»ie radio eliivé. NV>-

           vi-ula | mr»lulodf k »< jui|nmnilos |>mi ;is


           »«nuveresde lekvisônno Bifssâo, |xxv'm


           jjo waniontado [Mimeiro mundo.

                        Segundo disso iiTEI EBRASILii                                   Liliana  Nakonechnyj,  da  TV  Globo,  coordenou  o  seminário  tócnico  do  Congresso
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