Page 19 - Telebrasil - Maio/Junho 1998

Abecortel defende ra da privatização impôs
Lembrou que a demo­

limites de investimentos
política industrial nas operadoras, o que

gerou uma grande de­

manda reprimida, com

perigoso atraso tecnoló­
diretor de redes externas da Associação Brasileira das Empresas
0 gico e uma enorme carên­
de Serviços de Engenharia de Telecomunicações - Abecortel, Mauro

cia na oferta de serviços
Villar Furtado, assegura que a privatização do Sistema Telebras
básicos e de valor agre­
não representa um quadro "tão feio como pode parecer" A
gado 0 recente processo
entidade defende uma política industrial para o setor, pnvile-

gl3ndo empresas com certificado de qualidade de privatização irá exigir

0 setor de redes externas tem sido o mais afetado pelos avanços que os fornecedores de­

tecnológicos, que substituem as redes por acessos via radio (WLL) e senvolvam ações de cur­

tiazem a eletromzaçáo de cabos telefônicos Destacou ainda as redes to prazo e as empresas na- Mauro Villar Furtado

de distribuição com equipamentos de acessos ópticos e os sistemas cionais terão pouco tem­

celulares, observando que em todos estes quatro casos as empre­ po para se adaptarem a estas novas exigências.

sas instaladoras ainda encontram nichos de operação A entidade defende regras mínimas de qualificação dos fornece­

No caso da privatização, o temor da Abecortel concentra-se na dores, a serem definidas pela Anatei, com a participação de fornecedo­

ausência de uma política industnal de apoio à indústria e aos prestadores res, operadores, órgãos de defesa dos consumidores, etc, com o obje­

de serviços instalados no Brasil Lembra que. desobrigadas de regras tivo de garantir a qualidade dos serviços destas operadoras e evitar

que influem em suas compras, as operadoras internacionais tendem a problemas como os ocorridos na privatização do setor elétrico.

adotar critérios não técnicos, predominando a nacionalidade e a tradi­ Enfatizou que a capacitação tecnológica das empreiteiras face às

ção de fornecimento em seus países de origem novas redes de acesso é fundamental para garantir a continuidade do
trabalho de qualquer prestadora de serviço Assegura que na constru­
PLANO PASTE
ção de redes de cabos ópticos locais e interurbanos boa parte das
Meta referente ao crescim ento do número
empresas brasileiras está capacitada para os serviços de instalação,
de acessos fixos
emendas, distnbuiçáo e testes dos refendos sistemas. Das 105 em­

Período 8 anos 1 9 9 6 -2 0 0 3 presas filiadas à Abecortel/98 delas (cerca de 93%) possuem certifica­

Acessos fixos em 1996 14,6 milhões dos de qualidade da Telebrás (AQT) ou o internacional ISO 9000

Acessos fixos em 2003 40.0 milhões A Abecortel tem incentivado suas associadas a conquistarem

Ganho 25,4 milhões estes certificados e propôs à Anatei que nos contratos de concessão a

Media anual de crescimento 3.2 milhões serem firmados com as novas operadoras fosse exigido delas a
contratação de empresas que detivessem tais certificados. A entidade
Quantidade anual de Hxh para

construção da rede externa 50.0 milhõesO tem procurado uniformizar os procedimentos para o cálculo dos custos

Quantidade de artífices necessários 24 500 artífices envolvidos nos serviços de rede externa, enfatizando os pesados en­

i ' i valores aproximados cargos tributários que incidem sobre as empresas do setor.

Intensa participação nos debates

Gilson Hondinelli.
superintendente
da Tclcsp Celular

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Zo/o.v

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''rito, do Conscl Salomno Wb /n/w.-rj».
presidente da
tfe Administrai
da Tblcbra Telecom