Page 18 - Telebrasil - Maio/Junho 1998

Fornecedores

Indústria pode atender novas operadoras

diretor da Pirelli, Ludgero Pattaro. enfocou o cenário geral para USS 7 bilhões No

das telecomunicações, a indústria instalada no Pais. ex ano passado a Tele

periências de privatização e os reflexos da transição nas brás possuía 90 mil

em presas industriais, para assegurar que estas, em empregados e as em ­

0 isonomia de tratamento, irão corresponder ao desafio das presas do setor cerca

novas operadoras. de 25 mil

Para a planta de 16,2 milhões de terminais fixos e 3.5 milhões de No tocante a tecno­

celulares, estimou um mercado anual das operadoras de USS 18 logias. Pattaro comen­

bilhões e de USS 8.2 bilhões para os fornecedores de bens e serviços, tou a evolução das re­

com importações de USS 2.015 bilhões e exportações de apenas USS des convencionais até

202 milhões As centrais publicas responderiam por 43% do os sistemas WOM. de

faturamento industrial, vindo em seguida os equipamentos de trans­ multiplexaçào por divi
L u d g e r o P a t t a r o
missão. com 11.3%. fios e cabos, com 10.7%. software de comunica­ são de comprimento de

ção de dados, com 8%. e infra-estrutura. 7.4 % 0 faturamento com onda, |á utilizados pela Embratel. f H

aparelhos telefônicos representaria 5.8%, a comunicação privada, Observou que as operadoras devem fechar 1998 com 79% das

5,6% e outros segmentos somariam 8.2% plantas digitalizadas, contra apenas 36% em 1994. quando a taxa

Lembrou que o faturamento da Telebrás praticamente dobrou de congestionamento era de 9.7% e em 1998 cairá para 4.4% 0s

de 1994 a 1997, passando de USS 10.4 bilhões para USS 20 bi­ cabos ópticos instalados somavam 29 mil km em 1996 e 81 mil km

lhões. enquanto o lucro liquido pulou de USS 1.16 bilhão para USS este ano e as fibras ópticas, no mesmo período, passaram de 772

4 bilhões e os investimentos anuais passaram de USS 3,3 bilhões mil km para 2 089 mil km

PARTICIPANTES DO MERCADO DE TELECOMUNICAÇÕES Ele lembrou os processos de privatização do setor elétnco no

Pirelli - Furukawa - Ficap Alcatel • Link Brasil e das telecomunicações na Argentina 0 primeiro, iniciado em
Fabricantes de cabos Marsicano Teicon - Lamesa Norcabos • 1995. deve ser concluído apenas este ano; e o segundo, realizado em

Monte D este • Inbrac e Conducobre
Fabricantes de fibras Pirelli Furukawa Abcxtal Alcatel 1990. permitiu um crescimento das linhas instaladas de 12% ao ano.

ópticas Corning e Tectelcon passando de 2 milhões para 4.3 milhões de terminais 0 coeficiente
Fabricantes de NEC • Ericsson - Splice - Alcatel - Lucent * de penetração cresceu nestes anos de 11.7 para 18. o tempo de
equipam entos SDH Northern Telecom - Equlel Fujitsu e Dsc

Pirelli - Alfa Boviel - Engeset • Teiemont - espera das linhas foi reduzido de 27 meses para apenas quatro e a
Instaladores Ete - Construtel - Teleredes - Grahan Bell • digitalização passou de 14% para 80%. /sfl

e outros Entre os riscos da privatização das telecomunicações no Bras-l
Pirelli - Furukawa • Ficap Schahm Cury •
Integradores de
Promon - Alcatel - Inepar - Equitel - NEC citou a vmculaçáo das novas operadoras com fornecedores
sistem as Ericsson Splice - MPE - CCO e outros
globalizados, a prática de dumpwg por partes das grandes corporações
Fabricantes de NEC • Ericsson Promon Computei
equipam entos de Zetax • Alcatel - Siemens - Lucent multinacionais e uma longa postergação dos investimentos, que pa
com utação Digitro - Batik ralisana as indústrias instaladas no Brasil

Oferecer soluções para os clientes

diretor da Alcatel. Valenjonas Seivalos Jr„ observou que no de serviços tende a ser um negócio cada vez maior. |á que soluções

novo quadro das telecomunicações brasileiras resultante da exigem em geral a integração equipamento/serviço, estendo-se ate

privatização os fornecedores devem se preocupar não com pro­ a operação e manutenção de sistemas das operadora

dutos isolados, mas com uma solução que 0 fornecedor deve participar do

0 as necessidades das novas operado­ planeiamento estratégico e da análise
atenda
ras. Estas não estarão amarradas a burocra­ do problema do operador, numa verda­

cias e exigirão grande velocidade de atendi­ deira parceria Citou um telefone desen­

mento dos fornecedores volvido pela empresa, fruto de pesqui­

Os fornecedores terão que ter a visão do sa realizada junto ao usuário final, que

que os clientes das operadoras desejam, para incorpora uma série de funções especi­

elaborarem produtos e serviços que interes­ ficas para algumas categorias profiss1

sem a estas empresas, que exigirão cada vez onais, como médicos, que está tendo

mais soluções integradas Segundo ele, a área Valeri/onas Seivalos Jr. grande aceitação no mercado euiopeu^