Page 22 - Telebrasil - Maio/Junho 1998

Investidores Empregados

Sistel fortalecida Artnaci quer

fundo de pensão das empresas do setor, que |á investiu, desde participação efetiva

1992. RS 404 milhões nas pnvatizações dos setores siderúrgi­

co, aeronáutico, portuário, de energia e de telecomunicações Artnaci, Articulação Nacional dos Clubes de Investimentos

(banda B), concentrará seus investimentos neste utimo A ¦ que reúne 18 entidades criadas por empregados das teles para

0 privatização não irá enfraquecer o fundo e sim fortalecê- | participar do processo de pnvatização. se posicionou contra a
A
lo. pois irá gerar milhares de em- proposta do Minicom de ofe-

pregos diretos, ampliando o nú­ recer apenas ações prefe­

mero de participantes ativos da renciais sem direito a voto

entidade, segundo o diretor José para os empregados do Siste­

Leitão Vianna ma Telebrás

A Sistel reúne os empre­ 0 coordenador da Artnaci.

gados do Sistem a Telebrás. Roberto de Siqueira F Leite,

exceto os da Embratel. tem pa­ apresentou o presidente do ln-

trimônio de R$ 5 bilhões, regis­ vestvale. clube de investimen­

trou superávit de R$218 milhões tos dos empregados da Vale do

no primeiro trimestre deste ano Rio Doce, Francisco Póvoa, que

„ tf? e pode pagar todos os benefíci­ relatou a expenència ocomda
1 ^
os a que todos os aposentados nesta empresa, na qual os em­

José Leitão l lanna 'vêêJ
e pensionistas têm direito até o pregados participam da gestão
Roberto dc Siqueira Leite
fim de suas vidas e garantir todos os direitos dos participantes Póvoa destacou a impor-

ativos. Estes últimos somam 74 600. enquanto os primeiros tância da participação dos empregados na gestão das empresas

atingem 16 600 privatizadas de telecomunicações

O fundo é o terceiro do país por total de investimentos e tam­ A Artnaci reúne 18 clubes, com 50 mil cotistas, podendo chegar

bém o terceiro em número de participantes e dependentes, e pre­ a 98 mil Atua junto aos Poderes Executivo e Legislativo, a agentes

tende participar na banda A. telefonia fixa e Embratel A Sistel já é financeiros, buscando consultoria e financiamentos, e com grupos

uma entidade multipatrocmada e pretende ir ao mercado para con­ interessados nas teles. discutindo parcerias. Defende uma participa­

quistar novos patrocinadores para participar da privatização do ção efetiva na gestão, pois. caso contráno, é "mais simples emitir

Sistema Telebrás ainda em melhores condições. cheques para os empregados" m

Usuários

Sucesu: quem paga a conta?

presidente da Sucesu-Nacional, Raphaël Mandarino Júnior, erros de avaliação, e. como usuário de Brasília, afirma que ou a

traçou um quadro da evolução dos serviços de telecomunica- Amencel ou a Telebrasília "mentiu na questão da interconexáo e isso

Q ções no Brasil, lembrando que "em 1983 gera insegurança“.

éramos o segundo país em número de linhas A atuação das teles na Internet pode

instaladas, e em 1996. o 14o" Diz que, apesar ocorrer, pois o que os usuários querem é produto

do crescimento de seus números, o serviço bom, preço competitivo e suporte local, diz

vem piorando pela falta de investimentos E Madanno, que defende uma opção entre CDMAe

as tarifas cresceram. TDMA e teme um monopólio privado. A forma­

Comparando com a Internet, lembra que. de­ ção de profissionais preocupa a entidade.

pois que as teles e a Embratel foram proibidas Mandarino questiona se os contribu­

pelo Mmicom de ter o monopólio deste serviço, intes terão de bancar as metas de universa­

ele expandiu-se pela iniciativa privada, devendo lização e a necessidade de tamanha evolução

chegar a 250 m i hosts no linha, um crescimento tec-nológica, que custa caro. Diz que os usuá­

rio 200% de 199 7 para 1998 0 Comitê Gestor da rios sustentam as telecomunicações, a um

Internet brasileira evita regulamentação rígida custo alto até o momento, e podem procurai a

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Mandarino considera que a privatização Anatei, Comitê Gestor da Internet, Ptocom.

está sendo conduzida apressadamente, com Raphael Mandarino Jr. Sucesu e Cade para reclamar.