Page 50 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1997
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LUCENT
Investindo no
wireless
i s comunicações com fio cres- para operadores de infra-
j u à cem a uma taxa anual com- estrutura; Businness Com
f A p o s ta de 5% que é bem menor munication Systems, para
que os 25% das comunicações sem fio. aplicações em em presas;
O ano 2010 marcará a época em que M icro electro n ics para
a base instalada das com unicações chips; e C onsum er Pro
com e sem fio se igualarão. ducts, esta em aliança com
Na A m érica Latina e Caribe o a Philips. O foco da Lucent
crescim en to das com unicações no mundo reparte-se 85%
wireless alcançará espetaculares 40%, para as empresas carriers
passando de 4 para 20 milhões de ter de teleco m u n icaçõ es e Freire: o futuro das aplicações
minais, entre 1996 e 2001. 0 Brasil será 10% para ap licaçõ es
w ireless parece não ter fim
campeão desse crescimento, partindo corporativas, uma repar
de 800 mil para 8 milhões de terminais, tição de receita que se mantém no Virgílio Freire traçou um pano
decuplicando em cinco anos sua planta Brasil. ram a da evolução das telecomu
de terminais sem fio. Quem mostrou De olho no mercado brasileiro da nicações sem fio. Elas se iniciaram
s dados foi Virgílio Freire, presi Banda B, a Lucent está negociando com tecnologias analógicas, como o
dente da Lucent Technologies NSB S/ com cinco consórcios oferecendo as sistem a AM Ps — até agora o único
A, por ocasião da Expo Comm '97. opções tecnológicas TD M A (time em uso no Brasil — para fornecero
A Lucent, nascida do desm em division multiple access) e CDM A serv iço básico. A geração subse
bram ento da AT&T, quer participar (code division multiple access). A quente está sendo a dos sistemas
fortemente do crescimento das comu France Telecom (grupo Garantia e digitais celulares, como GSM. PCSl
nicações brasileiras. Ela é líder mun Teltlin) e a KMT (Lightel) optaram por outros, que são para faixa estreita mas
dial no fornecimento de sistemas PCS CDMA. A AT&T Celular (Globopar- já oferecem serviços adicionais,como
(personnal communication system), B rad esco , S tet) é a M ac C aw paging.
com 57% do mercado, e fornece tec operando, cujo fornecedor é Ericsson A terceira geração de sistemas
nologia CDMA (code division multi- e TDMA. sem fio , desenvolvida pelos La
ple access) para a Sprint e AT&T. boratórios Bell da Lucent, inclui
tecnologia CDMA com interface
Brasil No Brasil, a organização possui IS-95, disponi bilização de sistema
300 empregados e faturou no ano fiscal de W LL (wireless local loopl
de 1997, o equivalente a US$ 300 mi m elhoria da capilaridade e cober
lhões, grande parte fruto das expansões tura geográfica. Os futuros sis
da planta celular que realizou para a tem as serão de faixa larga -
Telesp — em O sasco e Presidente acim a de 1 MHZ — com
P rudente — e para a Telepar (em integração de voz, dados e vídeo
Curitiba). A em presa também pensa pelo uso de tecnologia de célula*
em entrar no mercado de comutação ATM (asynchronous transjc
pública com seu já supertestado siste mode).
ma A5 E.S.S. (Electronic Switching O uso de enlaces locais, vi*
System) que será compatibilizado para radio (WLL), permitirá expandir-'
uso na rede brasileira. redes tradicionais resolvendo f
Tom Dannermiller, diretor NetWork custo da Icist mile, ou seja. a cone
Systems, da Lucent Technologies Inc., xão do trecho final da rede ao usu
informou que a empresa está montan ário. Estima-se que. por volta^
do uma fábrica em Cam pinas (SP), ano 2000, 60 milhões de usuan'
voltada inicialmente para produtos de serão atendidos pela tecnok--
telefonia celu lar e W LL (wireless W LL. A Telebrás prevê que Ç
local loop). o início do novo século. 1/3*”
A Lucent atua mundialmente em usuários brasileiros de t e l e t o n r
q u a tro lin h a s m estras lig ad as às TransTalk - ramal digital sem fio estarão conectados através
telecomunicações: NetWork Systems, lançado pela Lucent Technologies tecnologia.