Page 60 - Telebrasil - Julho/Agosto 1997

TECNOLOGIA
Densidade
telefônica
3 Principais países da América Latina
Figura 3 - OanaUada lalafônlca na América Latina
Drjiribubjvo c/y v j - j j / M
/ / w / o i i d o s
Outroa palaea
Importantea:
Fqjura4 • Marcado WLL no mundo
convencional. Em casos especiais cm
que as centrais têm disponibilidade de
terminais, o projeto poderá ser reduzi­
do para a metade do tempo.
Essa é a realidade por trás da deman­
da do WLL: a urgência em instalar mi­
lhões de terminais em curto prazo.
Mercados prioritários
para o WLL — quem precisa?
Os países desenvolvidos possuem boa
densidade telefônica, com 50-70 termi­
nais por cem habitantes para aqueles
com sistema telefônico mais desenvol­
vido e 30-50 para os medianos. Os paí­
ses subdesenvolvidos e em desenvolvi­
mento, por vários motivos, principal-
mente carência de recursos para inves­
timento, não conseguiram proporcionar
serviços telefônicos básicos à sua popu­
lação. Possuem menos de trinta termi­
nais por cem habitantes.
O Brasil, embora tenha uma intensa
atividade industrial, e inúmeros centros
urbanos desenvolvidos, não conseguiu
acompanhar a demanda da população.
A densidade telefônica brasileira média,
próxima de nove telefones/cem habitan­
* *
Fonte: MTA-EMCI
/ i l y j W L L p o r v / y v y//j
y//y ünütuwoM tn-utio u íú ttno 2000
Reato
do mundo:
1 2 %
China:
38%
22%
Indonòala:
Rtiaala
Braall India:
14%
tes, é muito baixa, e que fica mais avil­
tada se comparada com a de outros paí­
ses da América Latina de menor desen­
volvimento econômico (ocupa um mo­
desto décimo lugar).
Todos os países em desenvolvimento
precisam recuperar o tempo perdido e
aumentar rapidamente sua densidade
telefônica.
O Brasil, através do Paste, planeja
aumentar sua rede de 16,5 milhões cie
terminais em 1996 para quarenta mi­
lhões em 2003. Isto significa um incre­
mento de 23,5 milhões em sete anos. Se
a expansão fosse linear, teríamos que
ativar mais de três milhões de terminais
por ano. Situações mais dramáticas ain­
da ocorrem na China e índia que re­
presentam juntos 52% do mercado
mundial de WLL.
Na América Latina estima-se a de­
manda em 2l milhões de terminais até
o ano de 2003, enquanto que o mercado
mundial de WLL estimado até o ano
2005 é de aproximadamente 160 mi­
lhões de terminais.
E os países desenvolvidos? Nestes, a
demanda telefônica está praticamente
A s s J f j m i s * W L L
Ano 2005
F o m e M T V D íl
atendida. Não há demanda insatisfeita
de serviços básicos de telefonia. masL
demanda por serviços mais sofisticados
atendimento com faixa mais ampla par.
B-1SDN, o telefone pessoal, o PABX
sem-fio, o número pessoal único naca*
no carro e no escritório.
Os mercados prioritários para o WLL
são, sem dúvida, os países em desenvol­
vimento e os subdesenvolvidos (88fr do
mercado). T
Fonte: MTA-I MCI Glossário
DECT = Digital Enhanced Cordl
Telecommunications
D C S (Dynamic Channel Selection)=
Seleção Dinâmica de Canal
FWA (Fixed Wireless Access)=Aces­
so Fixo via rádio (outro nome do WLL)
RLL (Radio Local Loop) = Acesso de
Assinante via Rádio
WLL (Wireless Local Loop) = Loopóe
Assinante via rádio (serviço público)
PCS (Personal Communication
System) = Sistema de Comunicação
Pessoal
TDD ( T i m e Division Duplex) =
Duplexação por Divisão de Tempo
FDD (Frequency Division Duplex)=
Duplexação por Divisão de Freqüénea
UPCS (Unlicenced PCS) = Sistema
de Comunicação Pessoal não coorde­
nado
CITEL = Comissão Interamericanade
Telecomunicações (órgão da OEA)
PCC = Comitê Consultivo Permanen­
te (há três PCCs na CITEL)
E = erlang (unidade de intensidade
de tráfego telefônico), mE = milieriang
submúltiplo do erlang equivalente 3
milésima parte do erlang.
RDSI = Rede Digital de Serviços In­
tegrados (= ISDN, em inglês)