Page 31 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1997

está baixando, enquanto que a comple­ A visão das operadoras para FL

xidade do segundo está aumentando. (Topologia dupla Anel/Estrela)

Os processadores passaram em menos

de oito anos. de 1 para 30 MIP (milhão

de instruções por segundo) e poderão
Agencias de notícias Area comercial Órgãos públicos
atingir um GIP (bilhão de instruções

por segundo) em 2002.

Nesta data. as memórias de acesso

direto deverão armazenar um GByte de

informação, as memórias em disco te­

Anel
rão informações da ordem de Terabytes SDH

e transitarão pelas redes de faixa lar­ / A T M Hospitais

ga, sinais em velocidades de dezenas Anel SDH/ATM

de Megabit/s. O milagre da micro-ele-
Industrias

trônica — nem tão milagre assim —

impulsionado pelo Vale do Silício e pelo

Japão e pelos tigres asiáticos, continua TV, telefonia, multimídia

sua trajetória. Outro backbone de Par metálico + cabo coaxial

alta velocidade

Televisor ou computador Hotéis

A organização da informação tende

para o uso de janelas ( W i n d o w s ) com

interfaces gráficas (ícones) e para

multimídia, com textos, imagens e sons

Bancos
coordenados, disse Luis Baptistclla. O

usuário doméstico irá utilizar um ter­ A s r e d e s d e f a ix a la r g a , e m a n e l, c o m u s o d e A T M p o d e m s e r a s o lu ç à o

minal que será um misio de computa­

ção, telecomunicações e televisão. A
e sem mudar a rede capilar de pares de viços de voz. vídeo e imagem. O pro­
computação se dará através da rede, ela
cobre aí estaria o pulo do galo se tocolo ATM (com 5 bytes de cabeça­

mesmo representando um imenso com­
conseguiria dar ao usuário final, um ou lho e 48 de informação) permite sua
putador, oferecendo vários serviços c

mais canais dinitais a 64 Kbil/s. A adaptação para qualquer serviço nos
informações especializadas. v
RDM teria conectividade universal, terminais, aceitando multiplexação es­
O que se discute é como será o acesso
serviços integrados e interfaces defini tatística das células, tráfego de sinali­

do usuário na infovia da informação,
das. tudo numa mesma rede. zação e gerenciamento da rede.

ponderou o palestrante. Atualmente, uma
Segundo Luis Baptistclla. a RDM Rara os fascinados por detalhes mais
residência domiciliar poderá estar equi­
l;L dc faixa estreita “perdeu o bonde técnicos (e por que não3), tal rede de
pada com um par telefônico, um cabo

da historia", ainda que tenham aconte­ faixa larga, suportada por ATM, teria
coaxial, uma antena para satélite ou para
cido diversas implementações regio­ laxas de informação de até 150 Mbit/

recepção dc televisão, alem de um ou
nais, por falta de especificações padro­ s. com serviços interativos e distri­
mai s tclc f( >nes cc lu lares c de equ ipan ie 1i
nizadas, aplicações motivadoras, ter­ butivos, conexões uni e bidirecionais,

los de radiochamada.
minais padronizados e por não haver ligações m ultiponto, sim étricas e
Filosofia à parte, o desafio, no cená­
disponibilidades para sinalização por assimétricas e multidifusão. A rede

rio real, c como conseguir mais infor­
canal comum. operaria com controle da demanda a
mação digital, com base na rede dc te­
Do ponto de vista do mercado, o ni­ pedido do usuário, para classes de ser­

lefonia e como obter interatividade e
cho da RDSI-FE é o usuário residencial viço a taxas constantes e variáveis, com
conectividade, através do cabo para

e a pequena e média empresa — ainda interfaces físicas PSH e SDH. Enfim,
televisão. Um par telefônico pode su­
que a rede não atenda aos serviços de aceitaria qualquer tipo de serviço e de
portar um trem dc informações digitais

entretenimento - porque ela serve tráfego.
de 64 kbit/s, tido como padrão de ex­
para interligar LANs, conectar PABX Num primeiro estágio, as redes de

celência para qualidade de voz. O cabo
á rede pública, transferir arquivos, pro­ CATV e as de faixa larga-ATM — com
para TV pode ser equipado como um
mover videoconferências e video- acesso SDH ou com rede óptica passi­
modem para cabo para obter velocida­

telcfonia, montar redes virtuais priva­ va — poderiam coexistir como entida­
des bem mais elevadas. Mas tudo isso

das e permitir computação em colabo­ des separadas. Num segundo estágio,
são soluções paliativas.

ração, algo excelente para o aprendi­ tais redes convergiriam para uma ar­
Durante longos anos, os operadores

zado à distância. quitetura única, suportando ambientes
de serviços telefônicos sonharam em ter

O futuro parece apontar para a RDSI- para usuários de faixa larga e íaixa es­
a denominada Rede Digital de Servi­

FL (faixa larga), com interfaces usuá­ treita (RDSI-FE). Quanto à mobilida­
ços Integrados RDSI. A idéia, então,

rios-rede multipropósito, operando em de para o usuário, ela seria dada por
parecia muito palatável. A rede de te­
taxas superiores a 2 Mbit/s. A RDS1- serviços de satélites, operando nas
lefonia passaria de analógica a digital

FL utilizaria a técnica de transporte bandas decimétricas e cenlimétricas.

ATM (Asynclnvnous Tninsfer Mode), ikL" e S’\ com comunicação direta

baseada em pequenas células de tama­ para telefonia e via retransmissão lo­

nho fixo podendo ser utilizadas em ser­ cal para serviços de faixa larga.