Page 56 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1996

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T E L E S C a t i v a p r i m e i r a C P C T d i g i t a l
Inaugurada pela Telesc-Telecomu-
nicações de Santa Catarina S/A, em
Florianópolis, SC. foi ativada a primei­
ra CPCT-Central Privada de Comu­
tação Telefônica totalmente digitali­
zada do Brasil.
O fato ocorreu ao mesmo tempo em
que foi feita a primeira interligação
completa entre o sistema público de
telecomunicações de Florianópolis e
um condomínio privado.
Segundo Jorge Menezes, Assessor
de Imprensa da Telesc. os primeiros
beneficiários foram os moradores
(aproximadamente 6 mil pessoas) do
condomínio Panorama, conjunto habi­
tacional localizado no bairro Monte
Cristo, na capital catarinense.
Idealizado a partir de uma parceria
entre a Telesc e a Construtel, o sistema
foi batizado de Telecondomínio.
A rede pública foi viabilizada pela
Telesc até a entrada do condomínio.
Daí em diante, o sistema funciona com
base numa CPCT-Central Privada de
Comutação Telefônica, que distribui
telefones para os apartamentos das
pessoas que participam do projeto.
Comparável a um sistema telefônico
de uma grande empresa, que se utiliza
de alguns troncos de entrada e de saída,
L J
Telern recebe primeiras
ERBs móveis
Visando manter-se atualizada com os avanços tecnológi­
cos, ao mesmo tempo cm que melhora e amplia sua oferta de
serviços à sua clientela, a Telem incorporou ao seu sistema de
telefonia móvel celular duas estações radiobases transportáveis.
A instalação das ERBs móveis expande a capacidade do
sistema de telefonia móvel celular no Rio Grande do Norte
a um nível de Primeiro Mundo. E torna a operadora pioneira
no Nordeste em sua utilização.
As novas ERBs constituem-se uma solução para quando
surgem demandas extras de tráfego, sobrecarregando o siste­
ma em função de eventos sazonais ou não, como o “Carnatal”
(um carnaval “fora de época”, restrito à Natal), seminários,
congressos, e a alta estação de turismo. ¦
Em outras contingências emergentes, como, por exemplo
sinistro ou atraso de instalação de uma ERB fixa, a estação
móvel também pode ser uma boa solução.
A ERB transportável é uma estação radiobase com toda a
estrutura operacional de uma ERB fixa. De seu lado externo o
conjunto possui uma antena telescópica de 15 metros, com
acionamento pneumático e conectada através de sistema de rá­
dio com a Central de Controle Celular do prédio sede da Telern
Abrigado num contêiner, todo o conjunto funciona com
energia elétrica da rede pública ou através de baterias. Nesta
última hipótese, acumuladores de energia asseguram dez
horas de funcionamento ininterrupto. Uma carreta rodoviária
por sua vez, garante o deslocamento sobre rodas. (R.N.H.)
d o B r a s i l
para 768 terminais, dos quais 378 estão
o Telecondomínio se diferencia, prin-
ativados.
cipalmente. pela utilização de fibias
O entroncam ento entre a central
ópticas, interligando uma rede de privada e a rede pública, no condomínio
ramais. „ . Panorama — feito por fibra óptica —
Cada “ramal” do Telecondomínio é totalmente digitalizado, possibili­
inaugurado em Florianópolis, na ver­
tando fluxo de tráfego bidirecional.
dade corresponde a um telefone indi­ Ao contrário do sistema analógico,
vidual. inclusive com conta mensal no qual há caminhos específicos para a
devidamente personalizada. entrada e saída de chamadas, a tecno­
Ao contrário de outras centrais, que logia digital permite que entrada e saída
requerem intervenção de telefonista, ou de" ligações aconteçam pelo caminho
que um determ inado número seja
adicionado, no Telecondomínio insta­ que estiver livre.
lado no condomínio Panorama, o tom A fibra óptica, por sua vez, contribui
de discar é obtido automaticamente. para diminuir sensivelmente o tempo
Para o usuário, a principal vantagem de completamento das chamadas e o
se traduz na disponibilidade do te­ risco de defeitos e congestionamentos.
lefone, incluindo os recursos das Para a Telesc. uma das principais
modernas centrais digitais, a um preço vantagens na instalação do entronca­
final reduzido. No condomínio Pano­ mento digital é a de prestar um serviço
rama, o preço a vista é de R$644,00. de melhor qualidade a seus usuários.
Outra vantagem para o usuário do Além disso, levando a fibra óptica
Telecondomínio, é que as ligações até às residências de seus clientes,
internas são gratuitas. Além disso, o quando os serviços integrados de voz,
prazo de ativação dos terminais é mais dados e imagens (parte do futuro das
curto, durando no máximo 120 dias telecomunicações) estiverem disponí­
após a formação do grupo mínimo de veis, esses usuários estarão capacitados
pessoas, necessário para a viabilização a recebê-los.
do sistema. C om isso, ela inclusive se antecipa
O sistema implantado pela Constru­ aos anunciados tempos da livre concor­
tel em Florianópolis tem capacidade rência, que estão para chegar. (R.N.H.)
Telesp espalha SM C
pelo estado de SP
Ativado há pouco mais de dois anos (27 meses), o SMC-
Seiviço Móvel C elular da Telesp já contava, em novembro
ultimo, com cerca de 372 mil usuários em 170 municípios
do estado de São Paulo.
( idades como Tietê, M airinque e Porto Feliz, por
exemphi. contam até com telefones públicos “Vilafones”
ec uLues, que, lançando mão da tecnologia da telefonia
ce iilai , possibilitam a intercom unicação com pontos
anteriormente inacessíveis por falta de viabilidade técnica.
v egundo uma programação da empresa, antes de findar
o ano e A)5, mais 370 "Vilafones" deverão estar fun­
cionando no meio rural, em diversas localizações carentes
de comunicação.
A empiesa enfrenta uma fila de quase setecentos mil
interessados ja cadastrados.
R u r a lc e l
O programa Ruralcel — uma derivação do celular urbano
P aaarea rural — beneficia cerca de quinze mil propriedades.
ni-, i r ã . T 0,l T ent° do Pro8rama assemelha-se ao da telefo-
, Ce ai'- COm uma ««ferença: os telefones são fixos,
com suas an eiras permitindo maior alcance de transmissão.
m, , l ,ernP 0 , te,efonia móvel celular urbana, os equipa-
''zados para a instalação do Ruralcel dispensam a
implantação de rede de dutos para cabos, fios e postes. (R.N-H-)