Page 25 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1995

municaçòes de microondas tanto para fins internacionais

quanto domésticos; cabos submarinos numa extensão de

15,5 nu Km, ligando o Brasil aos demais continentes; a

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quinta rede de serviço telex do mundo; uma rede de

transmissão levando sinais de rádio e televisão a 8,5

milhões de km: de área e serviços de comunicações de

dados, nascendo para atender à crescente demanda

da comunidade informatizada.

Números que falam

Hoje. ao completar trinta anos, são mais de 4.600

localidades integradas ao tráfego DDD: 727 mil juntores

interurbanos operando — juntores são as portas de co­

municação das centrais telefônicas — e 203 países al­

cançados. As instalações contam com 23, 8 mil Km de

microondas. 200 mil canais rádio, 64 estações terrenas,

247 mil canais de multiplex e 36 mil Km de fibras ópticas

instalados. Por este sistema, trafegam mais de 8,4 bilhões

de minutos de conversações telefônicas, 200 milhões de

minutos de telefonia internacional, 307 milhões de mi­

nutos de mensagens telex e 1.2 bilhões de kilo-octetos

de comunicação de dados. Um relato impresionante (vide

quadro anexo).

Uma empresa com um faturamento de R S 1,27 bilhões

e com número de empregados estabilizados em torno de

II a 12 mil, a Embratel apresenta historicamente um

tráfego crescente e demonstra aquilo que já sabíamos

as telecomunicações são um excelente negócio. Cirande

parte da receita operacional da Embratel. cerca cie 60%,

é advinda dos serviços de voz. seguido pelos serviços

telemáticos de dados (20%), de texto (7%).

Ocfatos Oo/uriteí

Na arena dos satélites internacionais, a Embratel repre­

senta o Brasil um dos primeiros cinco países pioneiros

na arca de satélites junto às organizações mundiais

Intclsat e Inmarsat. A dados de 88, vinte e três anos após

ter sido criada, a Embratel situava-se como o 14°( 1,28%

das cotas) de um total de 110 membros da Inlelsat. Na

mesma época, ela era o 16° maior acionista (1,08% das

cotas) tio consórcio Inmarsat, suplantando a 39 países

participantes. Satélites domésticos Brasilsat, já na sua

segunda geração, ajudam a completar o quadro. E essa

posição de destaque da Embratel no cenário internacional

e regional continua até hoje, ainda que novos artefatos

espaciais sendo aguardados irão representar desafios

para a empresa, no campo da competição.

As facilidades da Embratel constituem um elo de pas­

sagem estratégico do tráfego do Mercosul, ao prover a

conexão, através do território nacional, de vias ópticas

de alta capacidade entre os cabos submarinos Unisur, em

Florianópolis e o Américas 1, em Fortaleza. O sistema

básico internacional da Embratel é composto pelos cabos

submarinos (vide tabela) analógicos Bracan e Atlantis

(Europa) c Brus (Estados Unidos), pelos sistemas de

satélites dos consórcios Intelsat e Inmarsat, e ainda devem

ser computados os sistemas terrestres de microondas para

a Argentina, Bolívia e Paraguai e de cabo coaxial para

o Uruguai e pelos cabos submarinos cm fibra óptica

Américas I, Columbus 11 e Unisur.

Orgulhosa de seus resultados, a empresa expressou,

num de seus relatórios, que sua “evolução liderou o pro­

cesso de modernização das TCs e incentivou a nascente

indústria eletrônica nacional" e que “em seus quadros,