Page 31 - Telebrasil - Maio/Junho 1995

- c o m e m p r e s a s d e f o r a d o

S i s t e m a T e l e b r á s o u a t ó m e s m o

e n t r e s i . A T e l e m i g p a s s o u a

p a p a r i c a r s e u s c l i e n t e s , a p ó s t e r U m d e b a t e f é r t i l

p a s s a d o p o r u m a r e - e n g e n h a r i a

i n t e r n a . D i r e t o r e s f o r a m v i s i t a r o s

g r a n d e s u s u á r i o s e a e m p r e s a omo de praxe - e ainda CPqD? (L.Rezende)"

c o m e ç o u a c o s t u r a r p a r c e r i a s mais devido ao momento Sobre a presença presença

o p e r a c i o n a i s , i n c l u s i v e c o m a histórico da revisão consti- estrangeira: "As TCs no Brasil

C T B C - M G , u m m o n o p ó l i o p r i v a ­ tucional - o XXX Painel da precisarão de US$ 40 bilhões,

d o d e T C s d e U b e r l â n d i a ” . Telebrasil revelou-se um ter- em quatro anos e que isto só

A p e s a r d o s n a t u r a i s e n t r a v e s , a reno fértil em idéias e opinões. será possível com a partici­

T e l e m i g e s t á s e p r e p a r a n d o p a r a Os participantes, no conjunto, pação estrangeira (Motoro­

c o m p e t i r e e s t á p r o m o v e n d o a revelaram uma imensa soma la) ". "Capital estrangeiro vai

m u d a n ç a d e m e n t a l i d a d e d a o p e r ­ de experiência. A ressaltar, o implantar estruturas físicas

a d o r a , a l g o q u e q u a l q u e r d i r e t o r i a clima de tensa seriedade que que aqui vão ficar E melhor

d e v e e n f r e n t a r p e s s o a l m e n t e , s e m permeou o encontro. AJinal se que contrair dívida com ban­

d e l e g a ç ã o . N a o p i n i ã o d e J ú l i o tratava de entender as impli­ queiros (R. Furtado)". "Opre­

B o e c h a t , p r i v a t i z a d a s , o u n ã o , a s cações, para a Sociedade e sidente eleito disse que ia for­

o p e r a d o r a s t e r ã o q u e m u d a r s u a para cada um, da mudança de talecer o setor público e isto

p o s t u r a d a q u i p a r a f r e n t e . um modelo há muito estabele­ não aconteceu. Empresa es­

O c o r r e n d o a a b e r t u r a t o t a l d o cido. A seguir, uma amostra do trangeira não dará chanche ao

m o n o p ó l i o , a e m p r e s a e s t a t a l p r e ­ que foram os debates. ambiente local (Sindicato dos

c i s a r á e s t a r l i v r e , c o m o p a r a p o d e r Sobre o atual modelo: Engenheiros) ". "Europa reser­

c o n t r a t a r t e l e f o n i s t a s a l g o q u e "Com nossa implantação para va seu mercado para empresas

a g ó r a n ã o d á p a r a f a z e r , s e q u i s e r as comunidades até favelado européias " (G. Moreira)

c o m p e t i r . C a s o c o n t r á r i o , s e r i a pode ter telefone(Aberimest)". Sobre unta indústria operar

p r e f e r í v e l p r i v a t i z a - l a s l o g o n o "A missão da Embratel é dar serviços. "Uma sinergia alta­

day after u m a r e f e r e n c i a a o d i a acesso nacional e interna­ mente compensadora para o

s e g u i n t e d a q u e b r a d o m o n o p ó l i o , cional cu) tráfego. Não foi dito usuário (Zetax) ". "Esbarra-se

c o m p a r a r a d o c o m o s r e s u l t a d o s que seria privatizada." ( / ) . na proteção que a operadora

d e u m a e e x p l o s ã o x p i o s a o a t ó m i c a . Penedo) Por que não deixar dá a indústria de seu grupo,

" S o m o s u m a t a r t a r u g a q u e as operadoras atuarem como como no Chile (Construtel) ".

e n q u a n t o c a m i n h a d o i s p a s s o s , a sociedades anónim as p ri­ Sobre tarifas: "Poderia ha­

o p e r a d o r a p r i v a d a , q u e é u m a vadas'?" (Sind. Engenheiros) ver licitações para conceder

l e b r e , j á t e r á d a d o d u a s v e z e s a Sobre um novo m odelo: serviços fixando-lhes uma tari­

v o l t a à T e r r a ” T H T "Compete as operadoras se fa máxima " (E.Ouandt, ex-

prepararem para o que der e Ministro das Comunicações).

Márcio Lacorda - Construis! vier. Sc for para competir vede "Serviço é tarifa" (Gen. Alen-

tudo. até faremos uni teleporto castro)

no Chile (Telemig) ". "Os car- Sobrv um novo orgao regu­

íeis va o tomar conta. A sobe­ lador: "Onde ficará a força

rania agora é a do capital. Por deste orgão para resistir ás

que não seguimos o modelo pressões de uma AT& T ou

europeu que opera como a Globo? (Fittel) "O mais difícil

Telebrás? (Fittel) ". "Não se será regulamentar o nível de

poderia vender as coisas fra- competição entre as empre­

cionadamente? (AsGa)". "De­ sas " (R.Furtado)

fendo a privatização pela total Sobre influência da política:

incompetência do Governo em "Ela sempre vai existir" (dep.

d irig ir as TCs brasileiras P. Hes lan der) "Pt-es ident e do

(Gen. Alencastro, ex-presi­ partido A e diretor do partido

dente da Telebrás) " "Um dos B. Já não se entendem (E.

métodos de privatização pode- Ouandt) " "O problem a do

ria ser peta democratização setor não é econõmico-finan-

progressiva do capital " (F. V. ceiro e sim da gerência do

Souza) "E para onde vai o Estado" (IBDT).