Page 26 - Telebrasil - Março/Abril 1995
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“Se temos que comprar cabos, concorda que a grande dificuldade (Assynchronous Transfer Mode). 0
problem a é que trata-se de um
conectores e outros itens, sabemos enfrentada pela Telesp advém da gerenciamento proprietário, isto é,
o valor do custo industrial de cada própria grandeza de São Paulo.
um. Isso, de um lado, nos dá uma Não existem números pequenos em com o não há ainda um padrão
segurança contra compras superfa- São Paulo - nem na Capital, nem internacional - tanto no caso do
turadas. De outro, como se sabe no interior do estado. SDH, como no do ATM que pos
que sempre haverá uma margem de A Telesp vem percorrendo sibilite um sistem a de gerência
comercialização, se consegue tra todos os caminhos possíveis para única, multivendor, a Telesp pensa
balhar dentro dessa margem para se atender a todas as demandas. O em ATM primeiramente para a rede
obter uma redução de preços", diz problem a, é a grandeza dos de pacotes e, futuram ente, para
um diretor. Em sua opinião, a núm eros. O atendim ento da switching modem.
Telesp. e de resto todo o Sistema dem anda por qualidade dos A Telebrás está com uma lici
Telebrás, têm um poder de nego serviços e satisfação do usuário é tação na praça - denominada
ciação muito forte que não pode ser uma de suas prioridades. Para Renave - que contempla nós em
subestimado. avaliar o grau de satisfação junto vários pontos do País para instalar
aos clientes, a empresa adota dois uma rede em alta velocidade, de 2
Mais desafios métodos. Um, é feito pela própria M egas ou acim a. A Telesp já
“Em relação ao desenvolvimento Telebrás, a partir de oito in d i chegou a um nível de necessidade
tecnológico, a Telesp está “up-to- cadores. Por esta avaliação, em de capacitação de sua rede básica
date", declara seu diretor técnico, 1992 a Telesp ocupava o sétimo que o PDH (Plessiochronous Digi
Silvio Vince. “Ela tem ido buscar, lugar entre as melhores operadoras tal Hierarchy ou “Hierarquia Digi
aonde existe, aquilo que de melhor do Brasil. Só que no ano passado tal Plessiócrona" - uma tecnologia
há no mundo. Mas o grande ela já saltara quatro posições e quase síncrona) simplesmente não
desafio ainda é atender a demanda conquistara o terceiro. A outra dá mais conta. Somente o sistema
dos serviços. Isto significa uma avaliação é feita pela Telesp SDH possibilita velocidades de 625
série de quantidades: de equipa mesmo. Nela, ao invés de indi Mega, 2,5 Giga, em rotas de longa
mentos, de terminais disponíveis e cadores técnicos, são considerados distância. Os satélites desencadear
de linhas celulares, por exemplo. A os resultados de entrevistas feitas am um b o o m , nos anos 20 80.
Telesp tem um projeto de mais de diretam ente junto aos próprios Hoje, já se instala novamente sis
dois mil quilômetros de OP-GW, usuários. temas de longa distância, mas em
que não está executando de uma só O equipam ento que será ins cima de fibra óptica.
vez por falta de recursos“’, lamenta. talado em cima da rede de f i Isso porque a fibra óptica pro
Mas isso, segundo Vince, não bra óptica em im plantação pela
quer dizer que o OP-GW em im Telesp será o SDH (Synchronous porciona uma infra-estrutura que
plantação não esteja dentro dos me Digital Hierarchy). A empresa já não precisa mais ser modificada
lhores parâmetros tecnológicos. Ele pensa tam bém em nós ATM Além de garantir maior confiabili-
dade, com a fibra óptica só se mexe -y
O s núm eros da Telesp celular
CLIENTES HABILITADOS
MUNICÍPIOS ATENDIDOS
140 T
120
V) 100 i
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