Page 40 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1994

NEGÓCIOS

Mainframe RM 9221

Sistema

RlSC/6000

Sistema pessoal PS/2 P75

A pós um vendaval cie ajuste que arquitetura, compatível com a base ins­ explicou que a empresa implantou, a
po, a organização manteve sua novi

soprou sobre toda a indústria, a
p artir de 1990, a segmentação por

IBM é uma das primeiras corpo­
talada de seus main frames tradicionais
linha de negócio e não mais por produ­
rações mundiais de informática a sorrir e que representam US$ 1 trilhão. Dc to e nem por divisão geográfica. Hoje.

novamente. Nos seis primeiros meses lado do softw are, um novo sistenu são 10 segm entos de businness na

de 94, a organização trocou o verme­ operacional, OS/2, incorporando vários IBM, como governo, finanças, manu­

lho pelo azul, ao faturar US$ 29 bi­ conceitos - como microkernel, perso­ fatura, distribuição atacadista e va­

lhões, com um lucro de US$ 1 bilhão. nalidade dominante e objetos “teligen- rejista e inclui, a integração mundial

Para vencer a fase da adversidade, a tes” - contribuiu para solucionar o pro­ das áreas de petróleo e de transporte

gigantesca corporação não hesitou em blema da interligação entre o novo e c aéreo. Sempre atenta às exigências do

cortar drasticamente 18% de suas des­ já existente. m ercado, a corporação IBM decidiu

pesas e reduzir seus quadros de pes­ Outra medida tomada pela corpo­ lançar produtos especializados para

soal. Contribuiram para a retomada de ração, rumo à com patibilidade, foi combater no corpo-a-corpo seus princi­

seu bom desempenho: o segmento de ajustar seus padrões proprietários para pais concorrentes e vai dedicar especial

grandes computadores (cresceu 20%), que máquinas IBM possam se integrar atenção aos mercados emergentes da

de serviços (cresceu 24%), de estações com outras não-lBM , a fim de for­ China, Europa Oriental e América La­

de trabalho e de pequenos com puta­ marem m odernos sistem as cliente- tina.

dores. servidor. Tais sistemas, nada mais são — “O Brasil representa praticamen-

Fruto da crise, a poderosa multina­ que com putadores interligados em te 55% do mercado de informática da

cional, ao rever seu planejamento es­ que o processam ento passa a ser Am érica Latina e opera desde 1992

tratégico, valorizou sua enorme escala distribuído entre eles. “Nesta modali­ sem reserva de informática. A dados

de operação. Unificou forças sob o co­ dade, cliente-servidor, o usuário enx­ de 1993, o País possuia cerca de 400

nhecido signo IBM, enfatizando que o erga diante de sí um poderoso ins­ mil unidades de computadores pes­

“B” do logotipo significa “Businness”. trumento de informação e não precisa soais, incluídas as importações fraudu­

Na área tecnológica, ela investiu US$ se preocupar com as engrenagens lentas. Para atingir índices médios lati­

6 bilhões em pesquisa e desenvolveu o do sistem a - à sem elhança do que no-americanos, o mercado brasileiro,

“chip“ PowerPC, baseado na arquitetu­ acontece no centenário sistema tele­ que se move na direção cliente-servi­

ra CMOS (complementary metal-oxide fônico“ - observou um especialista da dor, tem potencial para crescer, rapida­

semiconductor) em substituiução à tra­ área. mente, para 700 mil unidades“ - resu­

dicional tecnologia bipolar. Mário Bethlem, vice-presidente, di­ miu Mário Bethlem, acrescentando que

O novo “chip“ CMOS, denominado retor de operações da IBM Brasil trata uma das estratégias da IBM Brasil é

PowerPC, começou a equipar a maio­ do relacionamento da empresa com o operar através de parcerias. O mercado

ria das linhas da IBM. Ao mesmo tem­ mercado e com grandes clientes. Ele brasileiro de informática (1933), foi