Page 12 - Telebrasil - Março/Abril 1994
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CONJUNTURA
como faz hoje a Telebrás para a rede, ou
seja 7% do PIB, não é tão pouco assim”, it Amâncio Pulchério,
da Embratel, observa
criticou Daniel Garcia Drejeiro, do CPqD, João Santelli Jr., ex
ouvinte na Telexpo. N por o Class
!»
Cleófas Uchôa, diretor de serviços públi
cos e representante do Minicom na Agência 1 I
Espacial para o sistema equatorial do saté
lite brasileiro ECO-8 e na Secretaria de
Assuntos Estratégico, que engloba o Si vam anteceder a uma revisão constitucional. dores ao monopólio estatal das TCs, sob
e Sipam, sistemas de vigilância e proteção A deputada Irma Passoni (PT-SP), muito forma de satélites - como o Panamsat,
da Amazônia, referindo-se ao comporta ativa na área da cabodifusão, defendeu a Nahuel e Class — que prometem oferecer
mento nas estatais, opinou que não são concessão "onerosa" do monopólio e que serviços a tarifas extremamente competi
nossas instituições que definem as pessoas se deve levar em conta a "Suiça e a tivas. O Panamsat é um sistema de satéli
e sim nosso ambiente cultural. O cmte. miséria brasileiras" ao definir a política tes, de capitais privados, que tem feixes
Quandt de Oliveira, ministro das comuni industrial e a geração de empregos. iluminando a região Andina e planeja lan
cações de 1974 a 1979, disse que o discurso çai' um segundo artefato que poderá se
da privatização ou da estatização, não deve A batalha do monopólio surge sob dirigir, também, para o Brasil. O Nahuel é
ser nem ideológico, nem emocional, mas múltiplas frentes. O capital da Telebrás o sistema de satélites, argentino, com
reconheceu que falta planejamento e coor está repartido por milhares de acionistas, tecnologia alemã e franco-italiana, que
denação na ação governamental das TCs. inclusive fundos de pensão e investidores permitirá receber sinais de televisão, nos
estrangeiros. No passado, quase houve lares paulistas e cariocas, com antenas de
C a b o c o n f u s ã o perda do controle acionário da União, apenas 50 cms de diâmetro, a partir de
como monitorado pela CVM. Muitas ini 1996. Um artefato Nahuel, interino, opera
O deputado Maluly Neto, da comissão ciativas, como redes corporativas e servi desde de julho de 1993, e coloca um sinal
de tecnologia, informática c tcs da Câma ços de valor agregado estão na área cinza de 48dBs no sul do Brasil, que permite ver
ra, achou que assuntos como televisão a do monopólio constitucional. Redes pri até í limes eróticos da empresa Venus.
cabo e a teledifusão, bem como serviços vadas de televisão a cabo e a fibra são
especiais e integrados, devem ser melho meios disponíveis para outros tipos de O Class, é um projeto do gupo Bradesco,
res definidos numa revisão do código comunicação, como voz c dados. Globopar, Monteiro Aranha, Odebrecht,e
brasileiro de TCs, que deve suceder c não Vindo do céu, surgem novos competi - Victori Internacional, com tecnologia fran
cesa da Matra Marconi Space, para colo
car um satélite em órbita, em 1996, com
leixes nas bandas Ku, C e L (comunica
ções móveis). Segundo João Santelli, das
Comunicações Latino-Americanas por
Sistemas de Satélite - Class, o Minicom já
Na foto, luí espaço enviou para Genebra o pedido de reserva
para todo mundo de posição orbital. A legislação atual, dis
se Santelli, prevê pedido de autorização de
sistemas independentes de qualquer ori
gem. O assunto está em questionamento e
aguarda a revisão constitucional. Mono
pólio, monopólio, onde estás? O próprio
Congresso, vai dizer.
A S S O C I A D O S - T E L E B R A S I L
A B E C O R T E L • A B E P R E S T • A B E R IM E S T /S P • A B IN E E • A B L • A L C A T E L • A N R IT S U • A S G A • A T & T • A U T E I • A V E L •
B A R B O S A & C IA . B A R G O A . B A T IK . B R A C E L . C T E C -M G . C E L L S T A R . C . R E P R E S E N T A Ç Õ E S - C O E T E L . C O M T E C H •
C O N D U L L I . C O N S O R T E L . C E IE T . C O O K E L E C T R IC . C P R M M A R C O N I . D A R U M A . D E P T ” T E L E C O M B A N F R ! • H IM ATEiL
. D IS Q U E A M IZ A D E . E C T . E D IT E L . E L M A . E M B R A C O M . E M B R A T E L . E N E T E L E . E N G E P H A N • E P R O T E I . F O U IT E L •
E R IC S S O N S IS T E M A S . E R IC S S O N T E L E C O M U N IC A Ç Õ E S . F IC A P . F U R U K A W A . G E R B Ô . H & T C O N G R E S S O S . H 1 D R A T E L
. 1B C T . IB M B R A S IL . IN S T A L A . IN S T .E N G E N H A R IA -S P . IN T E R E X . JA B E N G E N H A R IA . K R O N E . L R E L E T R Ô N IC A •
L A P S E N . L IS T E L . M A P R A . M A T E L . M O N Y T E L . N E C . N IF E . N O R T H E R N T E L E C O M . N T T D O B R A S IL . N U T R O N . C A B O S
P IR E L L I . P JK E N G E N H A R IA . P R O M O N E L E T R Ô N IC A . P U C /C E T U C . R O H D E & S C H W A E Z . S C H A H I N c ™ s Ê f c o M •
™ ? M T E L * S E S A R ,° * S ID T E L E C 0 M * S 1S T E L ‘ S IN D IC E L . S A T . S P L IC E . S U C E S U -R J . T A N D E M C O M P U T E R S •
T A N D E M E N G E N H A R IA • T E C N E T • T E L A IM A • T E L A M A Z O N • T E L A S A • T E L E A C R E • T E I E A M A P Á • T E L E B A H IA •
T E L E B R A S • T E L E B R A S ÍL IA • T E L E C E A R Á • T E L E C O M • T E L E G O IÁ S • T E L E M A T • T E L E M IG • T E I E M S • T E I F M U I TI •
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