Page 58 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1993
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SISTEMAS
R e d e s c o r p o r a t i v a s e v o l u e m p a r a A T M
informática empresarial passa de divisão em tempo (tdm), operando em em que corporações são repensadas da
computadores centrais - o Brasil agregados E IÍY 1, que funcionava bem base. A Aetna Life&Casualty (segu
A é recordista cm quantidade de para voz, mas aproveitavam mal a fai ros) reformulou sua estrutura reduzin
"main frames" - para redes locais xa passante ao transmitir dados. De do o número de escritórios de 65 para
com arquiteturas do tipo cliente-ser senvolveu-se, a seguir, a rede de paco 22 e transformando suas três divisões
vidor. Para interligar seu parque tes, tipo X.25, padronizada pelo CCITT. em 15 unidades de negócios. Na
informático e integrar serviços digi P o sterio rm en te, ao cresc er a reengenharia empresarial, as redes de
tais - voz, correio eletrônico, EDI, interligação de redes locais de com TCs desempenham importante papel.
transferência de arquivos, fac-símile, putadores (Lans), nasceu o protocolo Estima-se que as mil maiores empre
videoconferência — as empresas têm de pacotes "frame relay" — de tipo sas da "Revista Fortune" chegam a
optado por montar suas próprias re X.25, porém com menos controles perder US$600 mil a US$3,5 milhões
des, utilizar as facilidades públicas ou intermediários — que levou em conta anuais por deficiências de suas TCs.
entregar a terceiros a operação de suas o tráfego súbito característico dessas Em âm bito local, a informática
próprias TCs. Historicamente, o tráfe redes. O meio de transporte da infor corporativa percorreu três etapas: um
go das comunicações de voz tem cres mação foi também evoluindo da es computador central ligado, via modem
cido a vegetativos 3%, ao passo que o trutura El /TI para as comunicações a 9600 bit/s, com protocolos BSC
das comunicações de dados explode a ópticas de alta velocidade, Sonet (caracteres) e BLC (bit stream), a ter
40% ao ano. Este é o panorama básico (EUA) e SDH (CCITT). minais cativos foi típico do modelo
das redes digitais. Eduardo de Vasconcellos, da Prolan, centralizado, dos anos 70; micros in
M arc B utler, da D ynatech lembrou que as empresas norte-ame terligados a 10 Mbit/s em rede &
Communications, observou que a espi ricanas, apesar de terem investido um cabos coaxiais foi o modelo distribu
nha dorsal das TCs corporativas vem bilhão de dólares em facilidades de ído da década de 80; e micros maiotf'
migrando de linhas alugadas para redes TCs e informática, na década de 80, (servidores) prestando serviços3
de pacotes "frame relay" e agora segue tiveram um aumento de produtividade micros menores, numa ligação clien
em direção ao modo de transferência de 1 % bem abaixo dos 5% alcançados te-servidor, caracteriza o modelo co<v
assíncrono (atm). Ao início da década pelas firmas japonesas. Ocorre agora perativo dos anos 90.
de 80, utilizava-se multiplexação por o fenômeno nos EUA da reengenharia Em âmbito "distante", a interligaÇ*