Page 10 - Telebrasil - Julho/Agosto 1993

E m b r a t e l p r e p a r a - s e p a r a
a t e n d e r
onsiderada a maior prestadora
C de serviços de telecomunicações
do País, a Embratel está se pre­
parando para atender às neces­
sidades do mercado de EDI e ofere­ Brasil), que tem por objetivo propor
cer aos usuários, ainda este ano, a
solução completa para mais um servi­
ço. Além de se apoiar em modernas
tecnologias de rede e sistema de tra­
tamento de mensagens padronizadas
(X.400), a medida incluirá software
de comunicação, tradutores de for­
matos e módulos de interface com a
aplicação, dos clientes da Embratel,
em vários ambientes operacionais. O
EDI consiste na troca de dados de
forma padronizada entre aplicações
de sistemas de teleinformática de em­
presas com negócios em comum, com
uma intervenção mínima manual, ca-
racterizando-sc como uma verdadeira
caixa postal eletrônica.
A eliminação de notas fiscais, fax,
telex ou qualquer outro tipo de papel
nas operações comerciais entre em­
presas já está se tornando realidade,
no mundo, por meio dos sistemas EDI,
que permitem a troca eletrônica de
documentos entre aplicações compu­
tadorizadas de uma empresa c seus
revendedores, além de empresários e
seus parceiros comerciais. Hoje, as
experiências pioneiras de EDI já uti­
lizam o padrão X.400 para transmis­
são de documentos, no qual fez o seu
principal investimento para atender a
maior fatia do STM 400, que é o EDI.
O EDI 4000, por exemplo, totalmen­
te desenvolvido pela Proceda, no Bra­
sil, com tecnologia da General Eletric
Information Services (GEIS), apresen­
ta algumas soluções específicas nas
áreas de transportes, finanças, segu­
ros e outras instituições financeiras.
Simpro
Para que o Brasil acompanhe as
mudanças que ocorrem na economia
m e r c a d o d e E D I
Os recentes avanços tecnológicos na área das
telecomunicações e a busca de padrões estáveis para a
comunicação interempresarial computadorizada estão
trazendo para o cotidiano das empresas a possibilidade de
ampliar, consideravelmente, a velocidade e a quantidade
das transações comerciais através de EDI
(Eletronic Date Interchange).
mundial, e não se distancie delas, foi
criado, em dezembro de 1992, o Ins­
tituto Brasileiro para Simplificação de
Procedimentos Mercantis (Simpro-
soluções capazes de propiciar e facili­
tar a introdução, no País, do Inter­
câmbio Eletrônico de Dados-EDl. Tem
também a finalidade de estudar e des­
crever as necessidades de harmoniza­
ção cm matéria de legislação, práti­
cas comerciais e regulamentações es­
pecíficas para a simplificação e infor­
matização das atividades domésticas
c internacionais.
Integram o quadro de associados
do Simpro-Brasil a Embratel, sócia
fundadora, o Unibanco, o Bradesco,
a Método, a Brisa, a Xerox, o Banco
do Brasil, a Proceda, a GS1, a Anfa-
vea (Associação Nacional de Veícu­
Simpro-Brasil ó a denominação do Ins­
tituto Brasileiro para Simplificação de
Procedimentos Mercantis que, junta­
mente com o Comitê Brasileiro de In­
formática, CB-21, da Associação Bra­
sileira de
(ABNT/CB21) — leia-se Raul Colcher
— trata de tecnologias avançadas e pa­
drões associados para a integração eco­
nômica do país em âmbito nacional de
internacional.
A abrangência do tema interessa, além
da CNI (indústria), Febraban (bancos), ¦ conjunto do Edifact, nascido em 1987.
CNC(comércio), Abinee (indústria ele-
tro-eletrônica), Sucesu (informática),
TELEBRASIL (telecomunicações),
Abac (automação comercial), Abras (su­
permercados), Anfavea (veículos), IRB
(resseguros), NTC (transporte de car­
gas) e Brisa (sistemas abertos), os mi­
nistérios da IC&T, da EF&A (econo-
Jcnner de Paiva (•)
los Automotores), a Abac (Associa­
ção Brasileira de Automação Comer­
cial) e a Febraban (Federação Brasi­
Em coordenação com o Comitê Bra­
leira de Associações de Bancos).
sileiro de Informática e demais comi­
tês da ABNT, o Simpro se empenha
em promover e implantar os padrões
(internacionais e domésticos) relativos
ao EDI, formatos de mensagens, ele­
mentos de dados, etc.
O Simpro-Brasil atua também no
sentido de proporcionar a participa­
ção do País em foros internacionais
especializados em EDI e na criação
dc facilidades mercantis, cooperando
cspecialmcnte com a ABNT no con­
texto dos foros normativos da ISO e
das Nações Unidas sobre esses assun­
tos.
A padronização, tanto do documen-
SIMPRO e EANCOM
mia), da C&T bem como o Minicom e
o Itamarati.
O Simpro-Brasil trata do EDI e parti­
cipa de normatização junto a orgàos
internacionais como a ISO/IEC JTC1
Normas Técnicas (joint committee), o board panameri-
cano para o Edifact (Paeb) e os traba­
lhos das Nações para seu padrão Edi­
fact.
Eancom (european article number com­
munication) é padrão para transmis­
são de documentos e constitui uni sub-
Os EUA utilizam o padrão Ansi X.12
para comunicação de documentos ele­
trônicos mas estão migrando para o
Edifact. O MHS (message handling
system) é o sistema preferencial de trans­
missão de mensagens dotado de pa­
drão aberto CCITT/OSI X.400.
(JCF)