Page 48 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1991
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Américas I:
instalação na América Latina do de: American Telephone and Tele- são digital de um canal de televisão
Acabo submarino óptico Américas graph (AT&T), Compafíia Anónima necessita de aproximadamente 4V
I, previsto para entrar em funciona Nacional de Teléfonos de Venezuela Kbit/s. O sistema irá operar na jane
mento a partir de 1994, será mais (CANTV), Telecomunicações e Siste la óptica de 1,5 nm para minimiz
um passo na direção do estabelecimen mas de Trinidad e Tobago (TSTT), as perdas e a distância média entre
to do Worldwide Inteligent Network Empresa Brasileira de Telecomunica repetidores submersos deverá ser i
— WIN ou Rede Mundial Inteligente. ções (Embratel), que foram as primei ordem de 150 quilômetros. 0s rep*-
Na base do conceito WIN está o esta ras signatárias, em 05.03.91, e são os dores serão ópticos, com tecnoiogia
belecimento de uma rede mundial, países em que o sistema possuirá pon de fibra dopada com Erbio. c terk
com base em cabos submarinos ópti tos em terra; as MCI (EUA), ITJ (Ja laser como fonte de energia para as
cos com alta capacidade de tráfego, pão), ACR (República Dominicana), plificação (vide Telebrasil JTQi.p.ll
interligados através de pontos nodais. Italcable (Itália), Cia. Telefónica de A vida útil do cabo Américas Iz
“Um operador ligado a este sistema Espaõa (Espanha), Telemex (México) tá estimada em até 28 anos e sua con
terá acesso rápido e instantâneo a fiabilidade dependerá, em muito, da
mais de 120 países”, garantiu em en componentes laser. No mundo, os for
trevista exclusiva à REVISTA TELE- AMERICAS -1 necedores de cabos submarinos óp:.-
BRASIL, George N. Zacsek, da área CABLE SYSTEi cos contam-se nos dedos, incluindo a
de planejamento e facilidades Interna AT&T (60% do total instalado). Ata
F I R S T
cionais da AT&T. N T E R I M M A N A G E M E N T C tel, e Fujitsu, dentre outras. A capaci
Estiveram reunidos, no Rio Pala- dade total do cabo é projetada para
ce Hotel, no Rio de Janeiro, represen M E E T I N G ser lançado em até 15 anos. mas na
tantes de 23 empresas para a Ia Reu Rio de Janeiro prática, observou o representante gs
nião do Comitê Diretivo do Sistema AT&T, ela é muitas vezes alcançada
de Cabos Submarinos Américas I cu em apenas três anos. 0 Amencas I
jo chairman é o diretor para assuntos Carlos de Paiva Lopes. PR da Embratel. terá uma extensão da ordem de 7 a
internacionais da Embratel, Edson 8 mil quilômetros que serão acrescen
Soffiati. Cabe ao Comitê, que se reú e Lauds Radio (Curaçao), que aderi tados ao total de mais de 250 mu qüi
ne periodicamente nos diversos paí ram ao projeto numa segunda fase; lômetros de cabos submersos ópticos
ses envolvidos no empreendimento, além das Setor (Aruba), Cable and existentes no mundo.
estabelecer e detalhar o planejamen Wireless (Bermuda), Teleglobe (Cana
to do cabo que será, ainda este ano, dá), Codetel (República Dominicana), Brasil
objeto de licitação internacional para ICD, e KDD (Japão), CPRM (Portu-
sua implantação. f al). TLD e World Com (Porto Rico), O Brasil possui experiência ec j
A lista das 23 empresas signatárias print e TRT/FTC (EUA) e Telever- operar cabos submarinos. 0 Américas j
do protocolo de entendimento para ket (Suécia), que completaram, em I irá se juntar a três outros cabos su> |
participação no Américas I compreen 31.07.91, o quadro de empresas parti marinos, coaxiais, que o Brasil jápos- -
cipantes. sui: O Bracan (160 canais) inaugura .
A topologia do cabo Américas I é do em 1973 e que sai de Recife para i
a de um grande Y, com o tronco par as Ilhas Canárias; o Brus ( 1 8 0 c a n a *
tindo da Flórida (EUA) e aportando que data de 80, e vai de Fortaleza rih ;
na Ilha de Saint Thomas. Daí segui mo a Saint Thomas; e o Atlantts(L; ¦
rá para um repetidor/divisor, submer canais), de 1982, que interliga Rtfife
so no meio do Caribe, onde ele se bi- a Dakar e daí à Europa, via Poru#
forcará. Uma perna irá para Trinidad Estão nos planos da Embratel a ifl‘É‘‘
e Tobago e daí para Venezuela e ou ligação internacional, via Fibra òp^
tra perna aportará em Fortaleza (Bra com os países do Merco-Sul, bem co
sil). Segundo a terminologia de cabos mo a criação de um tronco óptico *
submarinos, o Américas I será todo alta capacidade, entre Fortaleza ec
do tipo 2x0 (duas fibras ópticas ativas Rio de Janeiro, onde se interliga
e nenhuma reserva), à exceção do lan com o sistema óptico São Paulo-R-
ce Saint Thomas -— Trinidad e Toba (sendo licitado) e São Paulo-Belo B*
go, que será do tipo 3x0. rizonte (previsto).
A capacidade de tráfego de um ca Durante a cerimônia da Io Rfl'
bo submarino óptico é muito alta. O nião do Comitê Diretor do Amen«#
Américas I terá a capacidade básica I, no Rio Palace, assim se pronunp^
de 560 Mbit/s, padrão Europeu CEPT, Carlos de Paiva Lopes, preside3;;
à exceção do lance Saint Thomas/Fló- da Embratel e diretor da Telebr^
rida, com 2,4 Gbit/s. Serão utilizados “Este encontro representa novo
canais de 64 Kbit/s e seus múltiplos. so que permitirá ao Brasil, maisc^
Em termos comparativos, a transmis- vez, acompanhar o que de mais
derno e necessário existe em
(*) Mais cabo submarino Tclebrasil M/AMl p 24/25 cações internacionais”. QCP
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