Page 38 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1990
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in d ú s t r ia
Telefonia
EM SÉRIE
Sid Telecom, AT&T e Italtel estudam consórcio
• A Moddata S.A. Engenharia de Telecomuni
O mercado nacional de telecomunica O consórcio ítalo-americano-brasilei cações e Informática, fabricante de equipamen
ções continua em compasso de espera de ro, sob a liderança da Sid, objetiva aten tos para comunicação de dados, está promo
novos e maciços investimentos no setor. der a enorme dem anda nacional reprim i vendo a comercialização de modems com até
Mas, enquanto isso não acontece, a Sid da de terminais telefônicos, que exigirá 80% de desconto do preço real do produto
Telecom, do grupo Machline — que con instalações da ordem de 6,5 milhões de no mercado. O objetivo da empresa é reduzir
trola no País 42 empresas, entre elas a unidades nos próximos 4 anos. Segundo o estoque de algumas linhas recém-descontinua-
Sharp e o Digibanco — anuncia a form a o presidente da Sid, Carlos do Rego Gil, das, além de facilitar a aquisição desses mode
los pelo usuário. Fazem parte do grupo os mo
ção de um consórcio internacional alian o objetivo é abocanhar boa parte das en dems 9.800 Bps com dois canais TDM e os
do-se às gigantes AT&T (norte-america comendas a serem feitas pelo setor públi Banda Base de ate 19.200 Bps, entre outros
na) e a Italtel (italiana). A intenção merca co na área de TCs, que deverão absorver
dológica é fornecer equipamentos e servi cerca de US$ 30 bilhões até 1995. N a pau
ços para as empresas do Sistema Telebrás ta de atividades consta, entre outros, o
e outros usuários de grande capacidade fornecimento de redes telefônicas através
de encomenda. A Sid Telecom não quer de soluções integradas para atender as áreas
perder a oportunidade da abertura da eco de comutação, transmissão, rede exter
nomia e da nova política industrial prom o na, equipamentos terminais e infra-estrutu
vidas pelo Governo Collor de Mello. ra.
Rohde & Schwarz • Líder no mercado de microcentrais telefôni
cas, a Batik Equipamentos, empresa mineira
divulga novos equipamentos que atua no setor de TCs está lançando o Mi
cro PABX 121 (foto), um novo modelo de
PABX que funciona dentro de um aparelho
A Rohde & Schwarz, tradicional em lar (Network D), que entrará em operação
presa alemã de instrumentação, anuncia pan-curopéia, em 1991, será testado com telefônico comum, padrão Telebrás. A linha
de microcentrais telefônicas da Batik oferece
o AWD-K1 que é um Projetor de form as analisadores CMTA 94 da Rohdes & várias alternativas de comunicação. São produ
de Ondas Arbitrárias e que permite gerar Schwarz provendo, multiplexaçàoTDM A, zidos o PABX 162, com uma linha e até seis
qualquer forma de onda num computa modulação digital e saltos de frequência, ramais, o PABX 210 que opera com duas li
dor, sem necessidade de recorrer a progra encontrados no sistema Network D. O nhas e até dez ramais e ainda o PABX 520,
mação especial. Este software aplicativo equipamento CMTA 94 é programável via com cinco linhas e até 20 ramais.
quando combinado com o Gerador dt software. • Até 30 de dezembro próximo estáo suspen
Funções R&S — AFGU, forma um con Os testes de áudio passarão a ser facili sas todas as ações isoladas de combate ao soft
junto para geração c transferência de si tados pelo emprego do disco de testes de ware pirata. Essa determinação é o principal
nais arbitrários. Dada uma fórmula mate áudio UPA-CD, acoplado ao analisador resultado do acordo firmado entre a Sucesu
mática, o sistema gera uma forma de on UP A 4, ambos produzidos pela Rohde & Nacional e a Abes (Associação Brasileira das
da correspondente no computador. Utr Schwarz. Sequências de testes podem ser Empresas de Software). Haverá, nesse sentido,
editor gráfico auxilia a introduzir coordc automaticamente programadas com estes ampla campanha educativa para que o usuário
nadas e alterações nas formas de onda dispositivos que podem ser adaptados, in se conscientize de que só deve comprar produ
assim geradas. clusive, para leste de linhas de broadcas tos legalizados e agora a preços reduzidos.
O novo sistema de telefonia móvel celu ting. (JCF)
• Acaba de ser criada em São Paulo a mais
A telefonia móvel da Philips nova empresa da área de informática. Trata-
se da SFC Sistemas Ltda., sucessora da Racida-
ta, que produzia e comercializava uma linha
A Philips está entrando no mercado sua fabricação no Brasil dependerá do de de impressoras matriciais e vários modelos de
brasileiro de telefonia móvel celular colo senvolvimento do mercado. Dependendo floppy-disks.
cando dois modelos terminais no Rio de do modelo e das opções, o preço está esti
Janeiro, a primeira cidade do País a im mado entre 6 a 8 mil dólares e os apare • A Mategc Telecomunicações e Eletricidade
plantar, através da Tclerj, esta nova tecno lhos terão 18 meses de garantia. Uma equi Ltda., empresa fornecedora de materiaisefer
logia de ponta. Segundo o gerente da Di pe de 10 profissionais está sendo treina ramentas para instalação de redes telefônicas
no Brasil, está completando 25 anos. Ela foi
visão de Radiocomunicação da empresa, da para atender inicialmente, com assistên criada em agosto de 1965 e cresceu após o sur
Kazimierz Malachowski, o primeiro mode cia técnica, os usuários do Rio de Janeiro. gimento da Telebrás, em 1972. “E agora esta
lo fica fixo no automóvel. Sua instalação A Philips pretende ainda entrar firme mos preparados para um eventual atendimen
no carro é tão simples como um auto-rá- no mercado de pequenos aparelhos de rá- to de parte da demanda reprimida de 3,5 mi
dio ou toca-fitas, ficando o monofonc e dio-çhamadas (os conhecidos bips). O apa- lhões de telefones no País” , afirmou Magnus
o teclado à disposição do motorista entre relhinho convencional, muito utilizado Neves Cavalcanti, diretor comercial da empresa.
os bancos dianteiros. O segundo modelo pelos profissionais liberais, vai aparecer • Ao concluir, em regime de turn-key, a insta
é o transportável, onde a antena, o rádio de roupa nova, com capacidade para ar lação de 214 mil terminais do Sistema AXE
e o m onofone são condicionados em uma mazenar até 32 mensagens e exibi-las nu 10 para a modernização da rede telefônica de
maleta de design moderno, que o usuário ma tela de cristal líquido. Montevideo, Uruguai, a Ericsson Telecomunica
pode levar consigo e usá-lo onde estiver. ções fechou mais dois importantes contratos
Os modelos MCR 30 da Philips pos com o governo uruguaio: o primeiro refere-se
suem memória para 100 números telefôni à instalação de 46 mil linhas até o final de
1991 e, o segundo, outros 79 mil terminais pa
cos, calculam o tempo de duração das
ra 1992.
chamadas e seus custos, permitem que a
pessoa atenda ou faça chamadas sem usar
• A Ericsson recebeu carta de intenção da Nip
o m onofonc e funcionam em qualquer sis pon Telegraph and Telephone (NTT) para par
tema celular norte-americano AM PS, pa ticipar do desenvolvimento, em regime dejoint-
drão escolhido para o Brasil. Esses mode venture, da parte de seu novo sistema digital
los serão inicialmente importados da Phi de telefonia móvel. O desenvolvimento devera
lips australiana, com a avançada tecnolo estar concluído no início de 1992 e representa
Equipamento de telefonia móvel celular da a entrada da Ericsson no importante mercado
gia SM D (Surface M ounted Devices), e
Philips. japonês.