Page 44 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1989
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ferència do representante da Sucesu.
W. Hemmings (Sucesu) — A Embratel tem o
serviço Data link para transmissão de dados in
ternacionais, que as multinacionais querem
usar para contactar suas matrizes no exterior.
Mas este serviço é caro e o usuário tem que pro
ver a sua própria antena. Não existem facilida
des físicas, por outro lado, para transmissão de Plateia, em l.° Plano (E-D), Mauro Porto e Benjamm Sankievicz, do Mmicom.
dados a alta velocidade, para dados, voz e video
conferência. As concessionárias prevêem enla
ces a 64 Kbit/s e a 2 Mbit/s. Os usuários da Su plataformas marítimas). ção, reunindo empresas-pólo e, a Embratel para
cesu, no entanto, estão ainda preocupados com H.M. — Como se aplica que a Telemig falou de prestação, conjunta, do serviço (comoo F.400).
coisas básicas e para resolver problemas emer- 700 modems instalados e à Telepar só 104? L. Coutinho (Telerj) — Ainda sobre o assunto
gênciais, ainda que estejam abertos, também, a C. Melo (Telepar) — Estamos alugando 104 mo telemática e teleinformática. A Comissão-Mun
novas tecnologias, como um anel de fibra óptica dems, mas temos 1500 LPs, só na capital. Náo do, do CCITT definiu teletex, videotexto, facsi- j
a ser implementado, no Rio de Janeiro, pela computamos os modems colocados direta mile como serviço telemático e definiu dois no
Telerj. mente pelo usuário. vos serviços — tratamento de mensagens e au
E. Montoto Uchtus) — Gostaria de registrar que B. Amorim (lchtus)-O quea Telemig pretende diovisuais. O que seria, então, um serviço
nossa empresa tem trabalhado num projeto fazer com a entrada em vigor da Portaria 525? teleinformático?
TDM que vai viabilizar a comunicação de dados M. Valim (Telemig) — Já existe entendimento H.Q. — Nenhum dos livros do CCITT define, em
(vide Telebrasil J/A; pág. 50). O produto já foi com a Embratel para atuação conjunta das em consenso, o que são serviços telemáticos. 0
adquirido pela Telepar e está em teste na Telerj. presas no mercado de comunicações de dados. STM (ou MHS) talvez tenha sido o detonador
Náo sabemos, todavia, por que a Embratel 0 usuário deverá enxergar nem a Embratel, nem desta confusão, por não ter sido considerado
ainda não adotou esta solução, já disponível há a Telemig e sim o Sistema Telebrás. telemático. Não estou preocupado com uma
mais de ano. Também somos, hoje, o único fa J.F. — Como o fac-símile afetará a comunica conceituação precisa. Todavia, um acesso a
bricante nacional de modems a 9.6 Kbit/s, du ção de dados? base de dados seria, para mim, um serviço
plex, a dois fios e que foram adquiridos pelo M. Valim — No Brasil a demanda é incipiente, teleinformático.
Bradesco e pela Xerox. mas é explosiva e atenderá a parte do mercado L. C. — A RDSI já é realidade na França eos EUA
J.F. (Telebrasil) — Como o usuário sentiu as da comunicação de texto. já estão todos interligados com sinalização por
mudanças trazidas pela descentralização das C. M. — Ele terá influência no STM ou MHS canal comum (essencial à RDS\) e no Brasil, em
comunicações de dados, envolvendo asempre- (Message Haldling Systems) e no telex, mas 92, teremos experiências RDSI em vias de fi
sas-pólo? muito pouco na troca de dados entre computa nalização. Como pensam Embratel, Telepar e
W. H. — Achamos que a concorrência é salutar e dores. Telemig a respeito?
iremos procurar quem melhor nos atender. L. Gomes (Telepar) — Expectativas da Embratel H.Q. — O planejamento da Embratel ainda náo
S.W. — A Portaria 525 não diz exatamente isto. em relação ao serviço de tratamento de mensa prevê, desembolsos específicos para RDSI, mas
Ela especifica que, em princípio, ligações in gens? a Embratel tem participado das discussões so
terestaduais são resolvidas com a Embratel e as H.Q. — Internacionalmente, o MHS ainda não bre sinalização por canal comum e quer partici
locais com as empresas-pólo. decolou e como disse o editor da Telebrasil, o par da RDSI.
W.H. — Diria que meu sistema predileto, nacio- facsímile poderá ser um sério concorrente. Dis- M. V. — A Telemig está engajada na experiên
nalmente, seria a Embratel me dar um acesso a cute-se, ainda, se o IED (Intercâmbio Eletrônico cia-piloto RDSI, em Belo Horizonte. Esteépara
2 Mbit/s, chegando em minha instalação, além de Dados) será prestado através do sistema nós e para o usuário, um período de aprendi
de distribuir a informação, aonde fosse neces X.400, coisa que acho muito provável. Um país zado, para saber utilizar um canal de 64 Kbit/s. í
sária, no País. Já no caso urbano, a melhor solu que possui infra-estrutura — nós temos cerca O CPqD está desenvolvendo o Intelitel (vide
ção é o usuário adquirir seu próprio modem, alu de 2 mil usuários — como o STM 400 não deve Telebrasil M/J; pp 46) e há possibilidades do vi-
gar uma LP e fazer o backup por voz. abrir mão dela. Muito desses usuários, empre deofone. As administrações, no mundo, adotam I
S.W. No Geicom estudamos que, para âmbito gam protocolos proprietários, muito simples, a RDSI. Na Telemig, só se adquire, agora, equi
urbano, a melhor solução é a de dados sobre para troca de informações comerciais intra e m- pamento digital. O problema da RDSI envolvea
voz. terempresas. 0 STM 400 tem potencial muito demanda do mercado e o equacionamentoeco- I
E.S. — Como a Embratel consegue projetar o grande. Nossas projeções giram em torno de 5 nômico. A partir da idéia da canalização
crescimento da Renpac? mil terminais e 3o mil usuários, até 91. (2B + D), que é própria do setor de TCs, podere
H. Quevedo (Embratel) — A projeção para cada M. V. — A Telemig está com um STM em lança mos evoluir para a alocação dinâmica de canais
serviço tem sua metodologia. No caso do telex, mento e devemos atender imcialmente 900 C.M. — A Telepar, se prepara para a rede digi
cruzamos informações, dadas pelo Serpro, so pontos. Precisaremos nos conectar, é claro com tal, mesmo não fazendo parte da experiência-pi
bre segmentos econômicos, com o cadastro de Sistemas X.400 e STM 400. A grande vocação loto RDSI. Uma vez definida a configuração
nossos atuais usuários. Para comunicação de destes serviços de comunicação é interna às completa da RDSI e seu equacionamento, eco- ;
dados, procuramos obter dos grandes clientes grandes corporações, do tipo descentralizado. nômico, a Telepar não terá dificuldade em inte- \
suas perspectivas de crescimento e agregamos Nosso serviço atuará como catalizador de novos grar ao sistema — os centros de fios (estações)
informações de nosso próprio pessoal, em con usuários e para captar aqueles que já utilizem da Telepar estão muito próximos dos assinantes
tato mais direto com o mercado. aplicações, dentro dos padrões internacionais e o que facilitará o acesso a 64 Kbit/s.
E.S. São levados em consideração, limites de X.400. T. Rocha — (Telerj) — Para administrar comu
investimentos e níveis tarifários futuros, que lhe H.Q. — A Embratel julga que é da sua responsa nicação de dados nas operadoras é melhor cen
serão impostos? bilidade cuidar para que os sistemas proprie tralizar as atividades para depois descentrali
H.Q. — Perfeitamente. A demanda que mostra tários, possam se comunicar, mas não imagina zá-las, como fez a Telemig? \
mos é aquela limitada por estes fatores e pela mos que todos os possíveis usos facultados pelo M.V. — Justificou-se na Telemig para formar
capacidade da indústria em atender ao mer X.400, devam ser abrigados pelo nosso STM massa crítica, de capacitação humana, o que 1
cado. Não é uma demanda livre. 400, que não obedece, rigorosamente, ao contou com forte apoio da direção da empresa
E.S. O que é telemática? CCITT X.400. No próximo semestre, porém, Hoje, temos esta capacitação na diretoria téc
H.Q. — Há discussão se facsímile, videotexto e teremos uma porta igate) a nível internacional, nica e em todas as regiões de operação metro
Sistemas de Tratamento de Mensagens (STM) do tipo CCITT X.400. politanas. Mas este é processo evolutivo que
seriam telemática ou teleinformática. Hoje, já A. Minasian — (ECT) — A Embratel irá, em 92, deve ser permanentemente reavaliado.
se abandonou tal discussão e para nós, na Em implementar o multiendereçamento telex? C. Mendonça (Geicom) — O palestrante da
bratel, todos estes serviços são, basicamente, H.Q. — Não se aguardará 92 para oferecer esta Telemig não falou no serviço PSIU (Posto de
teleinformáticos. facilidade. Já estamos negociando com o ex Serviço Integrado Urbano).
E.S. — Como é usado o satélite para transmis terior para utilizar equipamentos, lá fora. Não M.V. — A idéia do PSIU, nasceu há quatro anos,
são de dados? vimos até agora queda nos usuários telex, que da sinergia de comunicações entre diversos ór
H.Q. — Temos dois transponders para uso em ultrapassam cem mil e cresce a mais de 10% ao gãos públicos. O PSIU envolve a Secretaria de
comunicação de dados de alta velocidade, nos ano. Imaginamos, porém, que o STM 400, e o Segurança Pública, o Detran, a Prefeitura, a re
modos interativo e dedicado. Teremos aí, pela facsímile, serão serviços alternativos, do telex. de de ensino e outros mais. 0 PSIU sofreu um
frente, o modo interativo, para difusão e uso Sem Identificação — A aplicação das recomen hiato, de cunho político, na integração Governo
compartilhado. Também se terá o satélite utili dações X.400 será extensiva a todo o sistema Estadual e Municipal, mas este já está su
zado para dados, em mais baixa velocidade, Telebrás? perado.
como se fosse um Transdata (como no caso de H.Q. — A Telebrás já assumiu esta coordena