Page 49 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1989

ciações C om ercial do Rio de Ja n e iro
Terminal de com unicação de m en sa g en s.
Fac-símile de a lta velocidade.
ports com vistas ao comércio internacio­
nal, em Toronto (CA), Colorado (EUA),
Lisboa (PO), B arcelona (ES), G ênova
(IT), Lagos (NI), Rio de Jan eiro (BR) e
Hong Kong (CC). No âm bito de grandes
fornecedores, são associados da WTA, a
Fujitsu, M a tsu sh ita , N E C , P h ilip s,
S c ie n tific -A tla n ta , S ie m e n s , F u ji
Bank, M itsum i, C hiyoda, Sum itom o,
dentre outras. E na área de consultoria,
incluem-se, como associados, da WTA, a
Escola P o litécn ica (FR ), o In s titu to
Fraunhoffêr (RFA), a T eleport Associa­
tes e a Telehouse (EUA), oN R I & NC1 e
Sistel:
Renda vinculada
é a esperança
0 objetivo prim ordial dos Fundos de
Pensão Fechada é o de com plem entar a
aposentadoria oficial, h isto ricam en te
baixa, para garantir o nível de renda do
lar do aposentado ao longo dos anos. No
caso da Sistel — criada com a m elhor
das intenções — isto não tem aconte­
cido, com evidente frustração dos que já
se aposentaram . Longas gestões vêm
sendo em preendidas pela direção da Sis­
tel para modificar esta situação, sob o
nome de Plano de R enda V inculada. A
idéia, em si, é sim ples. Por ora, os apo­
sentados pela Sistel têm os proventos da
complementaçào de sua aposentadoria,
reajustados pelos m esm os critérios da
aposentadoria oficial, n o rm a lm e n te
abaixo da inflação. Resultado: redução
da renda do aposentado ao longo dos
anos, em relação ao que g a n h a ria
ativa. Além disto, existe lim ite fixado
em 30SM de referência (NCz$ 8 mil).
Vinculaçáo
A idéia da Renda V inculada é ex ata­
mente esta: o aposentado terá sua rem u­
neração vin cu la d a ao que e sta ria
nhando caso estivesse na ativa, acom pa­
nhando as atualizações e variações con­
quistados pelos em pregados que estão
trabalhando. E nquanto isto não acon­
Telebrasil, Nov7Dez789
(ACRJ), Latino-A m ericana de 'Trading
(ALAT) e B rasileira das E m presas Co­
m erciais E xportadoras (ABECE) é na
W A T o V ice-presidente p ara a região da
A m érica L atina.
C e n tro d e b a se d e dados.
Teleport Rio
Para o VP da World Teleport Associa­
tion, Paulo Protásio, ligado a área de co­
mércio exterior, u cidade do Rio de Janei­
ro tem todas as condições para ser o Portal
do Atlântico. Empossado este ano como
PR da Associação Comercial do Rio de Ja­
neiro (ACRJ), ele gostaria de ver a metró­
pole carioca integrada por quatro vetores
TCs, transporte, informática e turis­
mo. A menina dos olhos de Protásio é, po­
rém, reativar o uso de 8 km de cais e 250
ha de área portuária do Rio de Janeiro,
hoje praticam ente abandonados. Para
C en tro d e in fo rm a çã o c d e co n tro le m u n icip a l. tanto, foi criada a Rio Internacional, uma
entidade sem Fins lucrativos, que integra
o M itsubishi R esearch In stitu te (J A) e o cerca de 70 empresas voltadas para a cria­
Sydney T eleport (AU). ção do Teleport Rio. O projeto está em cur­
so, com participação da Prefeitura cario­
Preside a WTA, R obert A nnuziata e ca, da Portobrâs e da empresa privada. A
ad m in istra a entidade R ichard Gonza- idéia é criar, no atual cais do porto, um
lo, este oriundo do Port Authority de centro inteligente de comércio interna­
New York & New Jersey. A WTA pro­ cional, um hotel seis ou dez estrelas, faci­
move, anualm ente, A ssem bleias G erais lidades de telecomunicações o de informá­
ein diversas p artes do m undo. Em 88, a tica e urhani/.açao. Um miniTeleport, nu­
cid ad e de C olônia, na A lem an h a, Foi ma visão otimista, está sendo pensado pa­
host da 4.* A ssem bléia. A próxim a se d a­ ra o pólo petroquímico em Itaguaí (RJ).
ra em ( )saka (J A), en tre 18 e 20 de outu­ Tal corno o supermercado, o shopping cen­
ter. o sistema container, a idéia de Tele­
bro deste ano, e em 1990 ca her a a vez do port parece ser mais outra realidade, vin­
Rio de Ja n e iro (BR)*. Paulo Protásio, da de fora, irrecusável. w
<jue acum ula as presidências das Asso-
tece. cresce o num ero de candidatos a cu lo (Li aposentadoria não é m ais rea­
aposentadoria pela Sistel (com um m í­ justado frente a inflação). Esta medida
nimo de 85 anos de serviço) e que a g u a r­ caiu, m as já se pensa em desconto adi­
dam os resultados destas gestões. A es- cional para o aposentavel renitente. O u­
era deles não é, porém , tranquila visto tra m edida, posta em prática, pressio­
aver forte interesse por p arte do em ­ na ndo os que torcem p ara sa ir logo o
pregador p ara renovação de quadros, P la n o d e R en da V in cu lada — à sem e­
mesmo considerando a b ru tal queda na lhança do Flano que existe para a Telos
renda do aposentado. (Fundação dos em pregados da Em bra-
Um dos m ecanism os postos em ação te l) - é por exemplo não contem plar os
p ara induzir a aposentadoria pela Sistel ap o sen táv eis em q u a isq u e r reenqua-
tem sido a congelatória (o salário de cál- dram entos que um a em presa, porven­
tura, venha a efetuar. Como diz um apo-
sen táv el pela S istel “é um a situação
Dinheiro não falta d ra m á tic a em que, se co rrer o bicho
pega, m as se ficar o bicho come”.
Os Fundos de Pensão Fechados, como
a Telos e a Sistel, têm somados um patri­ A aposentadoria em corporações ci­
mônio de cerca de 12 bilhões de dólares, vis e m ilitares tem sido fato r de e stí­
representando aproximadamente KKf do mulo para m elhor desem penho dos qua­
total da nossa dívida externa. Hoje são 7 dros da ativ a, que nela vêem o coroa-
milhões de pessoas envolvidas nos Fun­ m ento da carreira dos m ais antigos e um
dos de Pensão Fechados, incluídos neste exemplo a ser seguido. Ainda m ais, no
total trabalhadores ativos, aposentados e caso dos escalões gerenciais e superio­
dependentes. res, ap o sen tad o ria in te g ra l, como se
No Brasil, são ao todo cerca de 230
pratica no caso das forças arm adas e nas
Fundos de Pensão, metade dos quais pa­
na trocinados por empresas privadas, nacio­ m u ltin acio n ais, tem sido um objetivo
nais e multinacionais e a outra metade estratégico destas corporações. O P lano
por estatais. Os recursos das EFPs sáo d e R e n d a V in c u la d a da S istel e stá ,
contribuídos, em parte pelos trabalha­ desde junho de 88, no MPAS e já tram i­
dores, e em parte pelas empresas patroci­ tou pela SPC e agora está sendo an ali­
nadoras. O Estado, através do Ministério sada, técnica e atuarialm ente, pela SEA
da Previdência e Assistência Social cuida (vid e box). Os próximos passos, ansiosa­
da previdência oficial, mas possui as Se­ m ente aguardados pelo Sistem a Tele-
g a ­ cretarias de Previdência Complementar bras, é sua aprovação pelo Secretário
(SPC) e a de Estatística e Atuâria (SEA) Geral do MPAS e publicação no Diário
destinadas a disciplinar e controlar as Oficial. E nquanto isto, cresce o patrim ô­
EFPs, para proteger o aposentado, em
nome da sociedade. nio acum ulado pela Sistel, m as dim inui
a renda do aposentado.
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