Page 9 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1989
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mentos de demanda e alteração de mercado, TB — Mas o Sr citou apenas as empresas gente venha a deter no Brasil a tecnolog.a do
contratados com firmas especializadas, para maiores, e as menores? rtUtélite, em si. fruto dé trabalho» como os que
no.' ajudar no dimensionamento da rede «.¦ no G u isa rd — Iremos basicamente manter o o IN PE * Instituto dt* Pcsouisa» Espaciais)
planejamento do futuro Telecomunicações e principio de que enquanto uma empresa náo vem realizando em Sáo Jo.-é dos Campos.
informát ica Mo setores muito dinômicos. p<ir tiver condições de receber o serviço, u Etnbra- SP Nessa segunda geração, ainda utilizare
esse motivo temos que estar sempre pesqui tel permanecerá realizando-o, para que náo mos tecnologia estrangeira
sando o futuro para estudar que poderão haja prejuízo ao usuário.
ocorrer modificações TB — No que esta tecnologia será diferente
TB — Do ponto de vista econômico, como a da atual9
7 li — Jn '< pode talarem congestionamento Portaria 525 afetará a Embratel? G uisard — No qu«* tange ao atélite em si,
na Rede Nacional de Pacotes t Renpac)? G uisard — Dados representam a ordem de procuramos ser .«té conservadores. n<» sen
G uisard — Normalmente, nós trabalhamos 25e* da nossa receita global (até setembrojé tido de náo nos arriscarmos muito com aven
a níveis próximos de congestiona mento em era de US$ 600 milhões), mas a nossa mar turas Analisamos a situação e devemos tra
ue-*- todas as redes No caso da Renpac para gem de lucro com dados nuo é tfto grand«* as balhar com tecnologias conhecidas, «• com
escnngt-tionar a rede — pois tivemos um sim. A maior parte de nossa receita nessa equipamentos mais robustos e mais testados
•mmento fantástico esse ano em sua utiliza- área já é utilizada para pagara LP ( linha pri
çiu- — tivemos que tomar algumas medidas. vada) da empreaa-pólo Inclusive, a Renpac. TB — Quais seriam t-wa* tecnologias conhe
Entre elas. contratar em carater de emergên um dos serviços de grande crescimento, con cidas?
cia uma expansão da Seaa francesa a fim de tinua com a Embratel. O que esta sendo al G uisard — Queremos, basicamente, um sa
atendermos ao crescimento do trafego. Ape terado é o Transdata que agora divide-se em télite cuja tecnologia já lenha sido, por oca
sarde já estarmos com o Sistema Nacional de regional e nacional, e apesar desse serviço re sião de nossa decisão de compra, testada no
Comutação de Pacole-Compac. com tecnolo presentar uma parcela significativa na recei espaço. Consideramos lambem que a Banda
gia do CPqD, para ser entregue ta. é bem menor que oa 25<-l globais Além do C utilizada atualm ente lerá priondad«. na
mais, na hora que se transfere os serviços, escolha que laremos de um novo sistema
T B — Comente a Portaria 525. oui: abre transfere-se também as despesas Na reali
paru as demais concessionárias do STB a dade a margem de lucro que é transferida é TB — Que vantagens truz o uso da Banda C**
exploração de serviços de comunicação de bastante reduzida G uisard — A Banda C e mais conhecida e
dados. . possui bom desempenho em presença dt* for
G uisard — Estamos sendo bastante objeti TB — E como andam as negociações relati tes precipitações atmosférica» Como esta
vos na analise da Portaria 525 o nas atitude» vas à segunda geração de satélites? mos falando do um satélite qu«,* cobre, entre
correlatas que estamos tomando A colocação G uisard — Já estamos com equipes traba outra* coisas, roajoritariamente a Araazó-
fundamental, na minha opinião. <• a do que o lhando direi amentcc«>m a Telebrase espera ma. onde n» chuvas representam problemas
usuário deve ser Jjeneficiado com qualquer mos que o Edital para licitação saia em de grav«*», não podemos depender de um satélite
atitude nossa e do STB O documento esta zembrode 1989. mais tardar início de janeiro que tenha baixo desempenho ness; - horas
bel «ce uma repartição de tarefas com as tm- de 1990 E uma necessidade e estamos real- As bandas que existem, alem da C. são « K ea
presae-pólo. Tomamos a iniciativa de ir á mente compromissados com esse objetivo E. A Bunda K esta sendo bastante utilizada
relebríis. e individualmente a cada uma dus. poi.- toda telefonia dj Amazônia, por exem na Europa, no Japa», mas tem o problema de
concessionárias no sentido de acharmos uma plo. esté baseada nos serviços d«- satélite» sofrer interferência* com a chuva, embora
maneira de agirmos em conjunto, através de Além do mais, os sistema» de dados estão possua a vantagem de poder are.«r com ante
convênios e trabalho de eouipe Já tive moa acelerando a neces idade de utilização desse na.-. pequenas em terra O sistema global-
reuniões cora a Teleij, Telebraãllia. estamos veiculo, uo mesmos«* aplica para o sistema di mente acaba tornando-se caro Logo, se te-
indo agora ã Telemig, Telesp. paru que pos televisão, este ultimo muito importante paru mo.' que u»ar antenas di* grande por e. è me
samos fazer uma transição do usuário regi© o País. lhor migrarmos para a Banda C . um zictema
na|. auueli usuário que praticamentc so usa íi.ai» barato De qualquer forma estamo.*
t.icilidades du empreaa-pólo para que eje TB — I ' quanto a tecnologia utiluada nessa analisando a Banda K. inclusive mantendo
passe a ter esse serviço, como a dita Portaria segunda geração dt sut élites’ contato.- junto à Intelsat. a fim de realizar
825. G uisard — Talvez para a terceira geração a m os algumas experiência» Quanto à L, tam
bém v nova,v trabalhapnncipaLmentecomo
sistema móvel Neste caso. estame.- anali
sando junto ao Inmarsat i possibilidade de
T e c n o l o g i a s m a i s a v a n ç a d a s também aprendermos sobre « la. Todo» esses
novos connecimentos poderão ser aplicados
numa terceira geração de satélites
C om unicações por satélite— um fator putadores, multiplexadores c* aparelhos
u«* >nflu« n< íou i aprovação pelo Gtiverno telefónicos O sistema será instalado nu TB — E como obter um sistema robusto ’
a e um KisU-rna de teleiomuniaiçoes com empresa interessada e dará acesso ã redi- G uisard — E xister satélites que depen
satélites propnos, foi a garantia uue as da Embratel Apre senta taml>ém canal dt dendo de -ua complexidade, tóm maiscu me
estações terrenas seriam fabricada» no voz em rede privada nos partes, t* dentre deles, ma:s equifiamer.-
Paísecum t- noloi. ia brasileira O CPqD In p r iInstituto de Pesquisa Espertais t«js. mais sistemas Poderiamos obter um sa-
vem atendendo j esse determ inação, O Instituto trata na área dt satélite» dt têlitt* que tivesse a Banda K L «• C d«.ú6
através de eu programa de comunicações MECB Mis-no Especial Completa fira transpondem K .. L. 15 C Mas =ena >om -a-
por «a t élite qu- tem como projeto»- ftrea -aleira. Que se dedica á cnn-truçâode t sa télue mai« iompl«*x»», ma..- dei rsado. por pos-
de estações terrena- ãr<.« de equipamen lélites, d*Ms para transmissão «: retrons -iiir partes uue poderiam »ofrer danos En-
tos de acesKO m últiplo por divisão de in issáo de danos e os demais para observa tâo. na medida em qu«- st trabalha com uma
tempo i AM1)T>. área de antenas Empre çáo ou »ensorinmonto remoto, e do foguê banda só teremos um equipamento mais ro
gas privadas também desenvolvem te<- ic lançador, <iu«- e-tn tendo desenvolvido busto. mais firme raeno»susceptível a falhas
nologias nesse sentido. polo Centro Tecnológico dn Aeronáutica durante a operaçao.
Sam sat tarstema de acesso múltiplo por iC PA i, visando dotar o Palt* do caparira
satélite) Tecnologia uue »«• encontra ça«» tecnológica n«> desenvolvimento t* pro TB — Então não ha vera diferença da pri
em fase de test, no CPqD. desenvolvida durão de satélite» e fogueies lançadores meira paru a s e g u n d a geração '
junto à Embratel O sistema será ofere O liipe i-uidíi tam bém du desenvolvi G uisard — Tera diferença Estamo* discu
ctdo n» em presas qu«. tem um grande mento do segment«» de solo abonado aos tindo com os possíveis fomecedt res uma ex
volume de transmbcáo d* dados vi « a atélitei O MECB comporta satélites, tensão de faixa de utilização da Banda C que
téhte. e substituirá u rede telefônica para segmento d« -olo. foguetes e base de lan- poderá ser maior Pudemos fazer concentra
a interligação de computadores Atual imenlo OSCD-i i satélite paru coleta de ções da emissão da Banda (' em determina
mente, a Embratel fornece aos usuários S ado«' servira para coleta de dado- me das regiões para ae obter, por exemplo, unia
de tronam isaoe» «*m alta velocidade <u»U- teorológicos e ambientai» e já tem con maior potência no eixo Rio São Paulo Sáo
mas importados, que por serem de primei cluída a fase dc lestes dc seu modelo d« operações de baixo custo, oneram poucoosis-
ra geração so fazem ligação ponto ;¦ Pont««, identificação já o S('D-2. se encontra em tcm.i permiundò ao mesmo tempo o máximo
enquanto o Sémsnt ;ibr«* .« possibilidade fase de especificações Especialistas do dt* utiíizaç io da tecnologia ztuaí. -cm essu-
de acesso íi vários pontos a partir de uma Brasil e do mundo consideram viável o mir nsce no-'-ar de operação do próprio fsa*
central *lc* «*mpr* .« do usuário. O Sair.-at projeto dc concepção do SSK ! satélite dt télit».
compõe-se em estação terrena equipada sensonaraenío remoto . «* jã o SSR-2 de
com uma antenn parabólica de 4.5 :i t» me verá »cr igual ao SSR-l, mas poderá in TB — F quanto.: devo? mia paru oa próxim a
très de diâmetro Maiyibém tecnologia do corporar nielherétoentos, a exemplo do Brasilaate?
CPqDi, equipamento de rádio frequência SCD-2 em relação ao SCD-l. G uisard — Prova-elmenU satéht«B
ç utíi termina! onde aáo ncopUdos o» com de segunda geração possuir*« trisiponder*
eronurner maior do que os at.-ai» logoteráct