Page 41 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1988

inaugurado há 5 meses na II Fenasoft, no em junho, entre eles o PS/2 70 A21, o mais rá­

Rio. assegurou que a loja vem crescendo em pido de todos, com processador de 25 MHz,

media 30% ao mês e que a partir de 1 de se­ memória principal de 2 MB que pode ser ex­

tembro um novo estabelecim ento estaria pandida até 8 MB na placa principal e até 16

funcionando em Porto Alegre. No Rio, se­ MB com a placa adicional de 8 MB. O equipa­

gundo o executivo, os programas que mais se mento tem memória cache (auxiliar) de 64 K

vendem são o sistema DOS 3.3, o processador e um disco rígido de 120 MB capaz de armaze­

Word 4.4. ambos da Microsoft, o utilitário nar um livro com cerca de 30 mil páginas.

System X2, da Pars, o Sid Quick, ferramenta Permite a execução simultânea de diversas

dè mesa. e o Quattro. da Borland, planilha. tarefas. A IBM fechou negócio conjunto com

Os principais clientes sáo os pequenos usuá­ a Conpart, uue está fabricando no Brasil o

rios. como pequenas empresas e profissionais F am ília S a tu rn o para key system s, da subsistema ae fita magnética IBM 3424, que

liberais. Equitel. utiliza a tecnologia de fita carretel e tem me­

A Micros — informática e tecnologia, mória auxiliar que permite transferir dados

apresentou para o público da Feira o disco la­ contmuamente em velocidade máxima.

ser CD ROM, com capacidade para armaze­ A Proceda Tecnologia, do Grupo Moinho

nar 600 megabytes, o equivalente a 1.800 Santista, lançou dois micros na Feira: 4270

disquetes ou 200 mil páginas impressas (al­ HT, de 32 bits e chip Intel 386, com capaci­

gumas vezes a Enciclopédia Britânica). Elei­ dade de ser o centro armazenador de uma re­

to "a sensação do pedaço”, o disco no entanto, de de até 36 micros. Segundo o diretor da em­

ainda não é fabricado no Brasil, mas a Micros presa, Ricardo Fleischfresser, vem atender

está aguardando autorização da SEI para im­ às necessidades das médias e de algumas

portação de leitores destes discos, já que exis­ grandes empresas que precisem de equipa­

tem dois clientes, não revelados, interessa­ mentos com memórias mais amplas e maior

dos no CD ROM. A Micros também já tem um agilidade. Afirmou o executivo, que ele é 22

projeto de desenvolvimento dos leitores do vezes mais rápido na solução de um problema

disco no País e que também foi apresentado à que o IBM XT. Outro micro foi o 4270 AT,

SEI. primeiro micro nacional de 16 bits a traba­

Por falar em sensação, não houve quem lhar com velocidade de 12,5 MHz, 25% mais

não ficasse pelo menos alguns minutos na­ veloz que os similares existentes”, garantiu o

morando o PS/2, no grande estande da IBM. No estante da ARC Hull, o empresário m i­ executivo. Informou que 50 unidades do 4270

Foram apresentados novos modelos lançados neiro Luiz Alberto Carda ao terminal. AT já estão sendo entregues aos clientes. »

A presença do Minicom

O estande do Minicom também estava mento do novo ambiente. E bem verdade distribuidor intermediário óptico ( Dl O > das

presente, dando ênfase ao trabalho de suas que, mesmo assim, aliviaria muito o VAX”, centrais de comutação digitais já interliga­

empresas (pie possuem serviços ligados à admite. das a cabos de fibras ópticas. O DIO é uma

área de informática. A Telerj estava ex­ Ainda no setor do CPqD, na área de li­ conexão entre a rua e a central, asim como

pondo o videotexto (assim como Cetel, Em- bras ópticas, foi apresentado pela Nansen o DG atua junto as centrais mecânicas. Ou­

oratel. CPqD, Correios e Dentei) e o Data- S.A. — instrumentos de precisão, o apare­ tras das utilizações em estudo é de aplicar o

fone. O primeiro é o serviço que possibilita lho para emendas de fibras ópticas, o Mefo acoplador ao sistema de pressurização de

o acesso ao BI) de uma empresa através da 50, tecnologia do CPqD. Por enquanto, a cabos

rede publica de telefonia. O segundo é o ser­ Nansen só está fabricando por encomenda, A Cetel elaborou um Painel de Pesqui­

viço que possibilita a conexão de equipa­ visto que o próprio mercado de forneci­ sa para avaliar a opinião dos visitantes e

mentos terminais de dados através da rede mento de fibras óptcas está fraco e não vem participantes em relação ao funciona­

pública de telefonia. Segundo Carlos Hen suprindo as reais necessidades dos usuá­ mento oa Feira no que tange aos serviços

rique Magalhães, da Divisão de Marke rios. da operadora Quaisquer reclamações as

ting, a Teler) já está criando para o video Também ligado ao CPqD, na mesma providências eram tomadas im ediata­

texto seu próprio BD, "que deverá estar área, estava presente o acoplador óptico, mente.

pronto até 1989”, assegura. Entre as opera­ dispositivo optoeletrònico que funde duas Os Correios, cuja gerência de engenha­

doras que possuem seu BD inclui-se a lele- fibras (transmissão e recepção) de cada Elo ria do Rio projetou o estande do Minicom,

mig, Telet>rasília e Telepar. Nos Estados 34, duplicando a capacidade de transmis­ exibiu uma maquete que reproduzia o es­

em que as concessionárias não possuem são de sistema, o que se apresenta como pri- quema de funcionamento do principal cen­

sua Central Videotexto, acessar o BD tor- meira e imediata vantagem do equipa­ tro de triagem do Rio. Também estava pré­

na-se mais caro, pois a chamada já começa mento, seguida de outra vantagem que é sent no estande o sistema de automação de

valendo um interurbano. poder aproveitar os cabos ópticosjá instala­ agências, visando a otimização dos serviços

A Embratel mostrou os sistemas Ren- dos, sem falar no baixo custo de implanta­ e a redução de permanência dos clientes,

pac e Interdata. O CPqD, por sua vez, o sis­ ção do acoplador. Segundo o engenheiro além da realização dos controles adminnis-

tema PP SO/P. para utilização na área de responsável, uma das empresas do Grupo trativos e financeiros através do compu­

telecomunicações: centrais Trópico RA, ABC receberá a tecnologia do produto e tador.

Cetex (comutação de texto) e controle de breve irá colocá-lo no mercado. Acessando o terminal de vídeo, os visi­

processos Trata-se de software multiusuá- Uma das utilizações alternativas em tantes poderiam obter informações sobre os

no, multitarefa, voltado para aplicações de estudo para o equipamento, é adaptá-lo no produtos e serviços dos Correios, ou mesmo

controle em tempo real, segundo os técni­ saber a história do selo postal. Expôs o fun­

cos presentes ao estande. Já existem proje­ r< cionamento do Correio Digital eletrónico

tos e grupos no CPqD se utilizando do PP que oferece ao público a possibilidade de

SO/P com todas as suas características, em­ rzf transmissão de mensagens através de ví­

bora faltando alguns complementos. Os deo ligado a um computador Borroughs

próprios usuários estão contribuindo com 7900, para que ela chegue devidamente es­

suporte que venha aperfeiçoar o software. crita ao destinatário Também mostrou aos

Concebido em compatibilidade com o Unix, visitantes o telegrama fonado que atende

para que ele seja auto-suficiente e ganhe aos usuários através do sistema de trata­

mais potencialidade no ambiente,eé neces­ mento de telegramas, basicamente um ser­

sário que sejam desenvolvidos utilitários, viço de comutação de mensagens

compiladores, utilizando-se de hardwares Está em andamento a implantação do

mais potentes, afirmam os técnicos. Atual­ sistema computadorizado de transmissão

mente, por exemplo, o ambiente de desen­ de mensagens que permitirá não só a am­

volvimento de software das centrais está pliação da capacidade de atendimento

sendo feit no VAX. Situação que um dos » ¦> atual, como a integração dos diversos siste­

técnicos descreve como confortável, "por­ mas existentes caracterizando-se, então, a

que os usuários sáo poucos e nos sentimos O estande do Minicom, bem posicionado, implementação de uma rede computadori­

meio relutantes quanto í^o desenvolvi- foi um dos mais visitados. zada de transmissão de mensagens.