Page 52 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1988

Telefonia

AREA URBANA HIPOTÉTICA

CONDOMÍNIO I

ÁREA CENTRAL | CONJUNTO

HABITACIONAL

[ÁREA INDUSTRIAL ÁREA PERIFÉR O >

Membros do corpo técnico de Tele- estacionados, etc. “Não vimos nada através do telefone, oferecendo-o como

mig, mais exatamente de seu grupo de parecido sendo efetuado no Sistema suporte adequado às interações dentro e

popularização, elaboraram trabalho de Tclebrás”, comenta Silveira em seu re­ fora das comunidades.”

planejamento sobre este assunto em latório. Seu objetivo é o de massificar o aces­

1987, e que passou a ser colocado em O grupo de popularização é formado so das populações de menor poder aqui­

execução a partir de 1988. Este plano é por Carlos Alberto Freire Pereira, sitivo ao serviço telefônico, nas áreas de

uma das metas da empresa a ser cum­ Eduardo Faria Barreto, Giuzeppe Bal- concessão da Telemig, através de meios

prida até 1992, quando receberá verba bino Gamboni, Roberto Corrêa da Silva, alternativos que representem, a partir

complementar e mais prorrogação de Pedro Beltrão Neto e Helder Silveira, e de maximização participativas na utili­

dois anos, a fim de atender às novas co­ conta com o apoio do diretor técnico da dade social da oferta e minimizações nos

munidades surgidas após o levanta­ Telemig, Otávio Marques de Azevedo, seus custos, um produto otimizado em

mento de 1987. O orçamento até 1992 do gerente do Dpto. de Planejamento função da realidade de uso em cada co­

está estimado, preliminarmente, em Técnico da empresa, engenheiro Edson munidade.

US$ 26,5 milhões. Rodrigues Dufles Teixeira, do gerente O problema é que Minas se depara

Segundo Helder Silveira, da Tele- da Divisão de Planejamento da Area com um quadro de 8 milhões de pessoas

mig, o trabalho foi efetuado a fim de se Metropolitana de BH, Eduardo Honório residentes em áreas urbanas marginali­

adequar a Minas Gerais e às diretrizes da Silva. zadas do acesso aos sistemas de comuni­

do plano de popularização traçadas pelo De acordo com a conceituação forne­ cação telefônica. Propõe a Telemig que

Ministério das Comunicações, em 1985, cida pelo plano de trabalho, populariza­ sejam caracterizados, inicialmente, os

que não atendiam a uma série de parti­ ção da telefonia é “o compromisso de objetos primeiros de intervenção junto

cularidades do Estado. Objetivando le­ reorientação estruturada, da postura as comunidades de conjuntos habitacio­

vantar soluções para levar serviços de histórica de oferta dos serviços presta­ nais, de favelas e de periferias urbanas,

telefonia a conjuntos habitacionais ca­ dos pela empresa à grande maioria da visto que elas constituem universo

rentes, favelas e áreas periféricas, os população do Estado, ainda marginali­ cerca de 3.335 milhões de habitantes,

perfis de necessidades foram levantados zada do acesso individual à telefonia, distribuídos respectivamente em *

discutíndo-se junto a estas comunida­ ponderando as diferentes realidades mil em conjuntos, 800 mil em fa v e la s

des, em conversa e entendimento direto econômico-sociais apresentadas pelas 1,82 milhões em áreas periféricas q

com seus moradores, a distância dos comunidades e respeitando as suas ver­ possuem perfis sócio-econòmicos e c

aparelhos, melhores lugares de serem dadeiras necessidades de comunicações turais que “sugerem comportamen