Page 11 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1987
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utilizada: "enfrentar e aceitar os desa a análise de todas as opções; coerência e das funções para as quais foram desig
fios com trabalho e honestidade”. Diri- honestidade balizarão nossas decisões. nadas”.
çnndo-se mais diretamente aos empre- Depois de seis anos retornamos a esta Destacou Almir que a Em bratel é
gados da Embratel e pregando a neces casa (ele foi DEF da Embratel) para uma empresa ímpar no que tange a me
sidade de maior união, assim se expres nova tarefa. Podem ter certeza que dela lhores condições favoráveis ao sucesso,
sou o novo presidente: sairemos com cabeça erguida. não só pelo fato de ser até mais antiga do
— Esta casa abriga um grupo de pes No segundo e último discurso da sole que a própria Telebrás, mas também
soas. únicas no País, em termos de tra nidade falou de improviso o presidente por ter seu pessoal recebido extenso
balho e de comportamento ético. Os da Telebrás "saudando os prezados com- treinamento, muitas vezes no exterior,
tempos atuais são mais difíceis técnica e panheiros do Sistem a, da indústria além de se beneficiar de amplos recur
politicamente. Há de se considerar que (nossos parceiros do desenvolvimento), sos empresariais.
a empresa, em tal conjuntura, não deve os familiares dos novos empossados (que — Há que destacar a necessidade de
se isolar. Aprendi na prática de seis conheço de longa data), os presidentes unidade e de integração, quer interna
anos na Telebrás, a força que pode re das concessionárias (cuja presença vejo mente, quer no Sistem a Telebrás. A
presentar a união. com a maior alegria)”. Embratel é uma empresa que tem muito
Como se pudessem ainda restar dúvi Comentou Alm ir que nos últimos a dar... (palmas), mas que também tem
das. serenamente, Guisard Ferraz ex tempos falou pouco com a Embratel, muito a receber (novas palmas). Há de
plicitou o seu recado: "O Sistema Tele mas que "passará a falar mais daqui por ter humildade. A Embratel é uma relí
brás tem sido uma das exceções ao pai d ian te” e lembrou suas próprias ori quia do setor das telecomunicações.
nel de críticas a que vem sendo submeti gens, bem como a de outros colegas que, Ninguém quer que a Embratel perca
das as empresas estatais. Há que unir como ele, entraram, no passado, para a seu espaço — afirmou o presidente da
forças para enfrentar o desafio diário e organização e que saíram para outras Telebrás, em meio a prolongadas pal
temos mós da Embratel) que nos aproxi posições no sistema para trabalhar com mas do auditório.
mar mais das empresas-pólo do Sistema dignidade e seriedade. Enfatizando o — Queremos que a Embratel traba
Telebrás. O primeiro passo deve, toda fato de que todos os novos integrantes lhe e trabalhe mais. As empresas-pólo
via, ser dado na casa. A união é essen da diretoria são velhos conhecidos e em estão colocando um milhão de telefones
cial. respeitando-se estruturas e códigos pregados da casa, muitos deles com pas em serviço, há que expandir o serviço de
estabelecidos. O homem foi feito para sagem por empresas-pólo, o presidente transmissão de dados, implantar esta
viver em sociedade”. da Telebrás pregou novamente a neces ções terrenas no Norte (estamos atrasa
Referindo-se ao modo como pretende sidade de diálogo, recomendando de pú dos). Estou há vinte e um anos no setor
dirigir a empresa e refletindo desapego blico a Guisard Ferraz "propiciar maior de telecomunicações, nele só tenho visto
a posições, disse o executivo: integração da Embratel com as empre sucessos e a receita tem sido apenas
— Os processos decisórios deverão sas que constituem o Sistema Telebrás” uma: trabalhar, trabalhar, trabalhar —
ser sempre claramente expostos e nos e lem brando a conveniência de que repetiu Almir Dias, finalizando a ceri
sas portas estarão sempre abertas para "cada pessoa deve trabalhar no âmbito mônia. »
Diretor de Operações Inter Diretor Económico-Finan Diretor de Desenvolvimento Diretor Administrativo —
nacionais — Pedro Roberto ceiro — Jorge Roberto de Al — Neuson Gomes Cordeiro, 53, Cláudio Noronha Chagas Frei
Guimarães Ferreira, 41, cario meida, 42, carioca, formado em pernambucano de Recife, enge tas, 32, formado em Direito,
ca, engenheiro pelo Instituto Ciências Contábeis pela Facul nheiro pelo Instituto Tecnoló cursos de jornalismo e publici
Militar de Engenharia (IME). dade de Ciências Políticas e gico da Aeronáutica (ITA), pos dade. Na empresa privada foi
Ingressou na Embratel, de onde Econômicas do Rio de Janeiro. sui 21 anos de Embratel, inte VP da Bradesco Seguros, da Al-
nunca saiu, há 17 anos como ad Trabalhou na área de recursos grando a equipe inicial de enge lianz-Ultramar Cia. Bras. de
junto da supervisão de progra humanos da Icomi (minérios). nheiros da empresa. Sempre li Seguros e superintendente de
mas. Chefiou a Divisão Regio Com 16 anos de Embratel já gado à área técnica, foi superin mass-marketing e depois de
nal de Engenharia; o setor téc chefiou a seção de contas a pa tendente do Departamento de produção do grupo Atlântica-
nico do Distrito de Ribeirão gar, as divisões financeiras e Desenvolvimento (67/73); as Boavista. Em comunicação:
Preto; o Distrito de Operações depois de apoio ao DEF. Na sessor do DD (73/75); chefe de diretor-tesoureiro e PR da Ass.
de Florianópolis; a Divisão de Telebrás foi assessor da DEF e Assessoria de Planejamento Nacional de Jornais; diretor-
Engenharia da Região Sul e o chefiou o Dept.0 de Planeja (75/85). Ao ser indicado para tesoureiro do Jornal dos Sports;
Distrito de Operações, em Cam mento e Controle Económico- DD chefiava o Dept.0 de Tele VP executivo da Editora e Im
pinas. Ao ser indicado para DOI Financeiro. Desde 85 era DEF fonia. pressora de Jornais e Revistas;
chefiava o Distrito de Opera da Telegoiás. PR da Power Comunicação;
ções de São Paulo. também foi Diretor Adminis
trativo da Telerj. Reconduzido
ao cargo de DA da Embratel.
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