Page 42 - Telebrasil - Julho/Agosto 1987

gramada e o prazo de entrega delimi­
tado em 90 dias, mas ele poderia ser re­
duzido se a capacidade de produção não
estivesse pela metade ociosa. Existem
cerca de 500 centrais comercializadas,
150 entregues e mais 250 para serem
entregues nestes próximos três meses.
Sua aplicação é variada. Ela permite
que com investimento zero se atenda co-
munitariamente um conjunto habita­
cional, englobando telefones públicos e
de assinantes.
Outra aplicação da Elcom é como
adaptador de TP, possibilitando vanta­
gens superiores em relação aos meios
convencionais de adaptação, já que pas­
sa a oferecer aos aparelhos um ruído de
discar constante — o que contribui para
a diminuição do índice de depredações
— e o controle pela central de qualquer
defeito. Desenvolveu-se este comando
centralizado com base no micro 1BM/PC
por acreditar-se que não sairá de linha e
é universalmente aceito. A Batik co­
mercializa um software operacional que
permite ao proprietário da central re­
programá-la e reconfigurá-la no próprio
local, não precisando de solicitar auxílio
da fábrica.
Ainda não se sabe o número de termi­
nais que a nova central de médio porte
irá atender, mas quanto ao mercado
piloto irá atingir localidades com 2.500/
3.000 habitantes. Seriam cidades com
potencial para 250 terminais ou adapta­
B r e v e
A Telebrás, em fins de 86, após estu­
dos de viabilidade técnica e econômica,
principalmente, definiu a opção pelo
cartão indutivo de elo fusível. O cartão
indutivo Telebrás, inicialmente, deve
operar na forma de memória de elos fu­
síveis, lembrando os chips tipo Prom,
cuja energia para leitura ou queima é
transmitida indutivamente no caso do
cartão.
Cada elo, ou bit de informação, cor­
responde a uma ficha telefônica e como o
cartão pode conter cerca de uma centena
de elos, ou células, ele pode ter valores
unitários ou múltiplos, por exemplo:
equivalente a uma, cinco, dez, vinte,
cinqüenta ou cem fichas. Como um car­
tão pode equivaler a muitas fichas, tor­
na-se mais viável a utilização de telefo­
nes públicos para ligações DDI além das
locais e DDN.
O telefone
Esta técnica de cartão permite que o
TP seja pequeno e sem mecanismos com
muitas partes móveis, em virtude do
dispositivo leitor-gravador ser estático,
I.E. O cartão não transita no interior do
TP mas, ao contrário, permanece imóvel
ção de 250 TP’s, com o mesmo princípio de digital é que sua confiabilidad,
da Elcom. Quanto aos outros dois produ­ muito maior, o espaço que requ^
m
tos de sucesso da Batik, existem 6.400 muito menor, assim como seus cúst í
unidades ativadas do juntor R2 e mais implantação e manutenção. ' l0s<l e
12 mil a serem ativadas ainda em 87. E dosé Ricardo explica que o sistem,
o PAX, desenvolvido para aumentar a produção na Batik se baseianT e
eficiência do sistema telefônico de uma guinte: "Desenvolve-se a tecnologia e l
empresa, liberando-a das chamadas in­ fornecedores de partes, pois a empresa í
ternas. pouco verticalizada, e monta-se ern nr
A filosofia da Batik é que o produto sas instalações. Por exemplo, a parte
por si só não basta, ele é completo ape­ mecanica. Dobramos a chapa, maruf
nas se acoplado a uma qualidade de fa­ mos tratar e pintar e quando ela voltT
bricação, assistência técnica e processo montamos a cabeação. Mandamos fazer
de instalação muito bons, somados a com a chapa o circuito impresso, quando
uma recomendação técnica confiável. chega aqui compramos os componente-
Fator que também contribui para a montamos no circuito impresso. prati.
grande aceitação dos produtos para a re- camente todos os fornecedores de equi
pamentos trabalham deste jeito”.
O protótipo é testado por laboratório
na própria Batik e volta para engenha­
ria e desenvolvimento a fim de se cons­
tatar se está conforme o planejado 0
controle de qualidade acompanha cada
uma destas etapas, até que tudo ter­
mine no Sauf (sistema de aceitação uni­
ficada em fábrica) e o equipamento pos­
sa ser entregue ao cliente. O Centro de
Treinamento prepara a mão-de-obra
que irá atender às necessidades de ma­
nutenção dos produtos em todos os por ­
tos do País. Em 5 meses de implantaçáa
dentro de sua nova estrutura, o CT já
efetuou média de 300 treinamento^ e
O funcionamento da Elcom: utilização mista até o final do ano atingirá entre 700 800
de módulos de assinantes e TP's. treinandos. *
d e s c r i ç ã o d o T P - C a r t ã o T e l e b r á s
dentro do leitor. Um sistema de varre­ vedado e de custo relativamente baixo
dura eletrônica comuta os sensores para A obtenção conjunta destas caracterh.
a identificação de cada elo do cartão in­ cas exige um trabalho de P&D bastai '
dutivo e um sistema de autoteste veri­ grande.
fica a presença e a validade do cartão.
O principal trabalho tecnológico, no A experiência
desenvolvimento do TP cartão indutivo,
está: Inicialmente serão desenvoh iT.-
• Na caracterização física do cartão e ototipos de laboratório para o.~ •-
nas técnicas de reprodução industrial ios de avaliação básica e demons
em larga escala, dentro das tolerâncias o operacional da idéia. Poster^-
mecânicas, elétricas e físicas exigidas. ante, serão desenvolvidas versoe? -
• No desenvolvimento técnico e indus­ i-industriais (unidades-p- °L^
trial de um dispositivo leitor/gravador, erando com ficha e cartão.
compatível com as tolerâncias estreitas des são constituídas de telefone- h
inerentes ao sistema, que seja o mais icos locais, comuns, adapta l-^
possível isento de ajustes ou variações, n módulo leitor gravador de c .
dutivos e um circuito e^etr0^a r -
ntrole, a microprocessador Pa “
>s os dispositivos de cobrança-
smo de ficha e o módulo de ca ,erj
Este TP híbrido (fícha-cartao T ^
ir a base para a adaptação & par.
)s atuais TP’s da planta Te e -
sistema de cartão, permita
tor aproveitamento dos ; pj;
balizados. Esta experience
. — a* imnianw
rerá constituir-se da imp
) a 200 TP’s híbridos, em
O cartão indutivo Telebrás. ados da planta Telebiá^-