Page 12 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1986

tico, de bolso, com validade em todo o das com protocolo síncrono BSC3.
Brasil. Com o Telecard, o usuário faz
sua ligação a qualquer hora, sem cons­
trangimentos, sem esperar pela autori­
zação "a cobrar”, ou permissões nem
A Telesp demonstrou na Info’86, sempre tão gentis. E um cartão de cré­
através do Videotexto e em conjunto dito para as ligações interurbanas feitas
com o Centro de Informática e Processa­ através de qualquer telefone.
mento de Dados do Senado Federal —
Prodasen, o programa "Faça, você tam­
bém, a nova Constituição”, com o obje­
tivo de relacionar sugestões propostas Por sua vez, a Telemig apresentou no
com os diversos segmentos da sociedade. estande do Minicom o serviço Multi-
E por falar em Constituinte, a Em- data. Trata-se da transmissão simultâ­
bratel, a Fundação Getúlio Vargas e o nea de dados e voz através da linha tele­
Serpro desenvolveram o Projeto Tele- fônica. O M ultidata permite a trans­
constituinte, a pedido do jurista Afonso ferência de dados de um ponto a outro,
Arinos de Mello Franco e do Ministro ou a outros, através da rede pública de
Antonio Carlos Magalhães. Através do telefonia, nas velocidades de 50 a 9.600
Cirandão Mensagem da Embratel é pos­ Bps. Quando o usuário estiver transmi­
sível pesquisar os assuntos e trabalhos tindo dados, o telefone dele continua li­
discutidos pela Comissão Provisória de berado para ligações locais, nacionais e
Estudos Constitucionais. O objetivo do internacionais, sem interferência no
trabalho é viabilizar a democratização processo.
da participação da sociedade no proces­ A Telemig também acaba de criar o
so de elaboração da nova Carta Magna. serviço Transtexto, "o diálogo dos mi­
cros”. É um serviço de comunicação de
Telerj dados que promove a troca de informa­
ções mesmo entre os micros de sistemas
A Telerj, além do Cartão Telecard operacionais diferentes, utilizando a re­
que foi comercializado na Feira, de­ de de telefonia pública. Basta ligar o mi­
monstrou, através de seu chefe do Cen­ crocomputador a um telefone, um mo­
tro de Processamento de Dados, eng. dem e, opcionalmente, a uma impres­
Hélio Machado, o software para auto­ sora. Além de garantir a instalação dos
mação de escritórios. Trata-se do sis­ meios de transmissão, a Telemig oferece
tema SAE, escrito em linguagem de 4.* o manual de utilização e o disquete con­
geração (Mantia) da Cincom. O SAE de­ tendo o sofhvmv do serviço Transtexto.
senvolveu alguns módulos que enviam Os sistemas Sll) PADX instalados
recados, fazem follow-up, agendas, na Telemig compõem sua atual Central
calendários, mensagens aos 600 termi­ de Videotexto, atendendo a mais de 250.
nais de dados da Telerj. "Isto é só o iní­ terminais de videotexto e microcompu­
cio” — garantiu o técnico — ao prever tadores de Minas Gerais. (Ver fig. 1) A
que a operadora poderá colocar o SAE maior parte das transações advém de
no mercado. consultas dirigidas a bases de dados ex­
Já o Telecard é um cartão que o Sis­ ternas ao PADX, fabricado pela SID
tema Telebrás lançou para facilitar os Telecom. São fornecedores de serviços,
telefonemas de quem está sempre via­ cujos computadores estão remotamente
jando ou estudando. E um cartão prá­ conectados ao PADX por linhas priva­
Almir Vieira Dias, presidente da Telebrás, e Castelo Branco, presidente da Embratel, ouvem
as explicações técnicas dos equipamentos instalados na Feira.
Exemplo típico são as consultas encami­
nhadas aos computadores Burroughs do
Clube dos Diretores Lojistas de Belo Ho­
rizonte e que se referem a consultas so­
bre cheques a nível nacional e a cadas­
tros. Mais de um terço dos terminais de
videotexto de Minas Gerais estão ins­
talados em empresas do comércio lo­
Telemig jas, supermercados, atacadistas, etc.
Telebahia
A Telebahia também esteve presente
na Info’86 demonstrando através de um
micro I-7000PCxt, da Itautec, uma rede
de controle remoto da categoria de assi­
nantes de uma central telefônica. O Pro­
jeto Vénus, como é conhecido na Tele­
bahia, foi desenvolvido por três enge­
nheiros e um técnico, que durante um
pouco mais de um ano trabalharam no
programa capaz de tornar o I-7000PCxt
num controlador remoto de todos apare­
lhos telefônicos ligados à Central, tra­
balho hoje executado manualmente em
todas as empresas telefônicas do País.
Em Salvador, um protótipo do sis­
tema desenvolvido pela Telebahia está
controlando e programando serviços —
como bloqueio e desbloqueio por falta de
pagamento, para DDD, intercepção de
números vagos ou alterados e serviços
de recados — em três centrais telefôni­
cas que atendem cerca de 30 mil assi­
nantes.
O que é RCD-TB?
A Rede de Comunicação de Dados da
Telebrás (RCD-TB) é um serviço de en­
vio, arquivamento e recuperação de in­
formações que tem por Finalidade aten­
der as necessidades das empresas do
Sistema Telebrás de transferir informa­
ções entre si, de maneira rápida e se­
gura.
Q ualquer empregado do Sistema
Telebrás que precisar transferir/rece-
ber ou arquivar informações de interes­
se do trabalho, desde que possua as con­
dições necessárias (equipamento e caixa
postal/senha) poderá fazê-lo a qualquer
momento (funciona 24 horas por dia e 7
dias por semana).
Para poder acessar às informações, o
empregado deve possuir um microcom­
putador de 8 bits; placa RS-232-C; placa
CP/M; modem 1200/1200 bps, assíncro­
no, half duplex; terminal telefônico (li­
berado ao DDD se for o caso); disquete
5 1/4” ou 8”, com programa de comuni­
cação.
Os serviços que a rede oferece são:
Serviço de Telas, que fornece uma série
de telas de informação de uso geral, es­
truturada em árvore; Serviço de Mensa­
gem, utilizado para troca de mensagens
entre as empresas do Sistema Telebrás:
Banco de Arquivos, que permite a trans­
ferência de dados e programas entre as
operadoras; Agenda Eletrônica; e Cj
dastro do Usuário. T